quinta-feira, 7 de novembro de 2019

O QUE É O ESPIRITISMO - PARTILHADO DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI


O que é o Espiritismo

Allan Kardec

Estamos realizando neste espaço– sob a forma dialogada – o estudo dos oito principais livros do Codificador do Espiritismo: dois introdutórios, os cinco básicos, popularmente chamados de pentateuco kardequiano, e um complementar.

Serão ao todo 1.120 questões objetivas distribuídas em 140 partes, cada qual com oito perguntas e respostas.

Os textos são publicados neste blog sempre às quintas-feiras.
O livro focalizado inicialmente é O que é o Espiritismo. As páginas citadas no texto referem-se à 20ª edição publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Parte 6

41. Qual é o objetivo das manifestações espíritas?
O objetivo das manifestações é convencer os incrédulos de que tudo para o homem não se acaba com a vida terrestre e dar aos crentes ideias mais justas sobre o futuro. Os bons Espíritos vêm instruir-nos para o nosso melhoramento e avanço, e não para revelar-nos o que não devemos saber ainda ou o que só deve ser conseguido pelo nosso trabalho. (O que é o Espiritismo, capítulo II, itens 50 e 51, páginas 168 e 169.)

42. Como ocorrem as comunicações espíritas inteligentes?
As comunicações inteligentes realizam-se, como as outras, pela ação fluídica do Espírito sobre o médium, sendo preciso que o fluido do intermediário se identifique com o do Espírito comunicante. A facilidade das comunicações depende do grau de afinidade existente entre os dois fluidos. (Obra citada, capítulo II, item 62, pág. 172.)

43. Em que consiste a obsessão?
A obsessão é o domínio que certos Espíritos podem exercer sobre os médiuns, e apresenta três graus principais bem característicos: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação. (Obra citada, capítulo II, itens 70 e 71, pág. 175.)

44. Qual é a impressão que os maus Espíritos produzem em nós?
A impressão que eles nos causam é sempre penosa, fatigante e muitas vezes desagradável; e, além disso, provoca uma agitação febril e movimentos bruscos e desordenados. (Obra citada, capítulo II, item 72, pág. 176.)

45. A faculdade mediúnica depende das qualidades morais do médium?
Não. A faculdade mediúnica é uma propriedade do organismo e se nos mostra desenvolvida tanto nos mais dignos como nos mais indignos indivíduos. (Obra citada, capítulo II, itens 79 e 80, pág. 178.)

46. É fácil identificar os Espíritos que se manifestam?
Não. A identidade é uma das grandes dificuldades do Espiritismo prático, sendo muitas vezes impossível verificá-la, sobretudo quando se trata de Espíritos superiores que viveram em épocas muito recuadas. A identidade é de mais fácil verificação quando se trata de Espíritos contemporâneos, cujo caráter e hábitos sejam conhecidos, porque é por meio desses hábitos e particularidades que a identidade se revela mais seguramente e, por vezes, de modo incontestável. (Obra citada, capítulo II, itens 94, 95 e 96, págs. 183 e 184.)

47. Quais são os dois critérios sugeridos por Kardec para saber se uma mensagem oriunda dos Espíritos é verdadeira?
O primeiro critério é submeter a comunicação ao exame severo da razão, do bom senso e da lógica. O segundo critério da verdade está na concordância do ensino. Quando o mesmo princípio é ensinado em muitos lugares por diferentes Espíritos e médiuns estranhos uns aos outros e isentos de idênticas influências, pode-se concluir que ele está mais próximo da verdade do que aquele que emana de uma só fonte e é contraditado pela maioria. (Obra citada, capítulo II, item 99, págs. 185 e 186.)

48. Para que serve o estudo do Espiritismo?
O estudo do Espiritismo serve para provar materialmente a existência do mundo espiritual. Como esse mundo é formado pelas almas daqueles que viveram, resulta de sua admissão a prova da existência da alma e de sua sobrevivência ao corpo. As almas que se manifestam revelam-nos suas alegrias ou seus sofrimentos, conforme o modo por que empregaram o tempo de sua existência terrena. Descrevendo-nos seu estado e sua situação, elas retificam as ideias falsas que faziam da vida futura e, principalmente, sobre a natureza e a duração das penas. Passando a vida futura do estado de teoria vaga e incerta ao de fato conhecido e positivo, surge para o homem a necessidade de trabalhar o mais possível durante a existência presente, que é tão curta, em proveito da vida futura, que é infinita. (Obra citada, capítulo II, itens 100 e 101, págs. 186 a 189.)


Observação:
Para acessar a Parte 5 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2019/10/o-que-e-o-espiritismo-allan-kardec_31.html




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