Mais uma tentativa frustrada da LIMPEL
Membros do Comitê de Defesa do Meio Ambiente
Não discutem Projeto Regional de Lixo disse Joaquim Neto,
Líder do movimento de resistência
Por Reinaldo Cantanhêde Lima
Aos trinta e hum dias do mês de janeiro, de dois mil e onze, no Auditória da Casa Paroquial de Rosário, situada na Praça Raimundo João Saldanha, sem número, precisamente ás quinze horas e quarenta minutos, deu-se início a uma reunião convocada pelas assistentes sócias: a Senhora Maria José Branco Aguiar, e a Senhora Raimunda Lopes Gomes. As técnicas, representando os interesses da empresa LIMPEL, disseram estarem a convite da empresa para realizarem um trabalho exclusivamente técnico. Com isso, entregaram a pauta da reunião e solicitaram fossem realizadas as auto- apresentações.
Maria José Branco Aguiar / Raimunda Lopes Gomes
A sindicalista Rosa Maria Souza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Rosário e outros Municípios, em oportunidade da auto – apresentação, disse ter sido procurada pelas assistentes sociais aqui presentes, com o objetivo de realizarem esta Reunião e, em atenção a estas profissionais encontro-me aqui para ouví-las.
Ao encerrar as apresentações e proferido leitura da pauta e procedimentos metodológicos, o senhor Joaquim Neto, líder da resistência e membro do Comitê de Defesa do Meio Ambiente, disse ser contra aquela proposta e que, o Comitê não se faria presentes a nenhuma oficina, tendo em vista, que esse Projeto não interessa para a sociedade rosariense, por tratar-se de um empreendimento para atender a USIMINA PREMIUM, a ser instalada no município de Bacabeira. O dinheiro dos impostos fica para Bacabeira e o lixo fica para Rosário e justo!
Dando prosseguimento, outros membros do referido Comitê presentes: Ferdinan Sousa, Carlos Henrique, Raimundo Nonato e outros, dirigiram seus discursos na mesma linha do senhor Joaquim. Concedida a palavra para Reinaldo Lima, em seu primeiro discurso, disse que lamentava a posição de todos que lhe antecederam, em não querer conhecer o Projeto, acrescentou que não pode ser a favor ou contra um projeto que ele não conhece, entende ser procedente quanto a resistência de não aceitarem lixo de outros municípios, tendo em vista que, não se concebe ter o seu quintal e querer fazer a latrina no quintal do visinho. Perguntou sobre a duração de cada oficina proposta e de quanto era o valor da ajuda de Custo.
Nessa oportunidade Joaquim disse que o Comitê, não queria dinheiro. Reinaldo em sua repica, disse que Joaquim o ofendera que aqui, todos os conheciam e, que me apresente quem mais trabalha pelo social voluntariamente e, pelas questões do Rosário! Considerou ofensa e que lamentava o desconhecimento e, os compromissos contratuais. Que esse Projeto só funcionará mediante uma concessão pública e, que uma empresa não deve prever a realização de oficinas comunitárias sem que provenha nos seus custos orçamentários despesas com mobilização, quem tem o dever de trabalhar graciosamente para empresas?
Dando prosseguimento, outros discursistas, foram implacáveis em não aceitar Projeto regionalizado e, querem sim, o tratamento adequado para o destino final do lixo do município de Rosário. O ex-Vereador Hamilton Salomão Rocha – Misteira, disse que as pessoas aqui presentes são realmente simples, entretanto, portadoras de conhecimentos e, capazes de bem justificar as razões de suas discordâncias de implantação desse Projeto, arquitetado de forma suspeita e, em reuniões relâmpagos para garantir seus interesse empresarias e, dessa forma a sociedade organizada não aceita, conforme as senhoras estão percebendo.
O senhor Valter Silva, disse que o prefeito os acusam de oposicionistas, nu entanto a nossa resistência é mesmo pelo social, portanto, não devemos permitir que implantem esse projeto e que, estou representando a decisão de 54 associações. O último a se pronunciar foi o empresário Douglas Sena, disse que tem observado nos falares e, que, não mencionam o nome da empresa; que é empresário e a sua empresa tem um nome, quando as técnicas aqui, presentes omitem-se a dizerem para quem estão prestando serviços.
Encerrada essa parte, comentaram sobre a audiência pública realizada na Assembléia legislativa, que haviam prometido a realização de mais três audiências públicas e até agora não realizaram nenhuma. Reinaldo pede novamente a palavra e diz: toda reunião polêmica existe naturalmente, contradições no calor das discussões! Se não interessa mais este projeto por que perder tempo em discutir aquilo que não se quer mais; porque não se define o que queremos e conclamou aos companheiros a repensarem, ficando determinado que só voltaram a discutir esse assunto quando for apresentado um projeto para o destino final do lixo, do município de Rosário e, que seja apresentada a proposta com os anexos de praxe: o diagnostico econômico e social e impacto ambiental.
A reunião em comento, contou com a participação de 26 pessoas, que além dos membros do COMITÊ, se fizeram representar: Maria do Socorro Malheiros, representando os idosos; Jeferson Lima, representando a imprensa local; Douglas Sena, representando a Associação Comercial; Raimundo Nonato morador de Buenos Aires é vice - Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rosário e encontrava-se acompanhado com mais quatro moradores do Povoado Buenos Aires.
Tempo esgotado e nada mais a tratar, a presente reunião foi dada como encerrada, precisamente às dezoito horas e, de mãos dadas, foi rezado um pai nosso e uma avemaria. Para registro, Eu, Reinaldo Cantanhêde Lima, Representante do SINTSEP/MA - Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual, por minha livre e espontânea iniciativa, lavrei esta ata que vou publicar no meu blog www.reinaldocantanhede.blogspot.com e remeter cópias a quem interessar. E por ser verdade, a seguir fotos
*Funcionário público estadual, Sindicalista, Diretor SINTSEP, Autodidata, Educador Alternativo, e Mobilizador Social Blog. www.reinaldocantanhede.blogspot.com E-mail reinaldo.lima01@oi.com.br
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