QUAL SERÁ A MENSAGEM CORRETA?
Por Reinaldo Cantanhêde Lima
Faz parte da minha peregrinação, em busca de apoio para a Caminhada QUANTO CUSTA UM FILHO? Já perdeu algum parente para as drogas? A referida campanha, o objetivo é lutar pela implantação da Política de Educação Familiar, um instrumento capaz de promover a paz social, comunitária e familiar. Quanto ao CAPS ad. ll - trata-se de uma política do governo federal especificamente para tratar os dependentes de álcool e outras drogas, conforme a Portaria n.º 336/GM Em 19 de fevereiro de 2002.
Nessa caminhada passando pela Secretaria Municipal de Educação e, por intermédio do professor Luis Carlos Soares Almeida, um dos entusiastas desse nosso projeto, conversei com a Senhora Lúcia Helena D’Eça Reis, Secretária Municipal de Educação e entreguei o convite para ela e conversamos sobre o assunto em comento, de imediato, ela nos propôs uma parceria, disse: participamos dessa caminhada, vestimos nossa camisa e apresentaremos a nossa mensagem: conteúdo específico da Mobilização Social pela Educação. Oportunidade em que presenteou - me com uma camiseta e mandou chamar a senhora coordenadora da MSE, Jovenilde Brito Pereira. “Converse com ela seu Reinaldo sobre a caminhada”.
Por volta das onze horas e trinta minutos do dia nove de fevereiro deste ano de 20011, estava telefonando para os meus contatos e, preocupado. Tive a impressão que ninguém havia lido os convites, chegou a minha nora jeisiene e, avisou-me de estarem a minha procura duas senhoras, fui atendê-las. Era a Jovem acompanhada por Ana Claudia Farias Lima, eu as cumprimentei e elas fizeram-me um convite para participar de uma reunião na Secretaria Municipal de Educação a ser realizada ás quinze horas, para que lá, eu expusesse para duas comissões o referido Projeto de Educação Familiar. Aceitei ao convite e fui a referida reunião.
As quinze horas e vinte minutos, a coordenadora da Mobilização Social pela Educação, abriu os trabalhos, cumprimentando e agradecendo os presentes, em seguida distribuiu um texto intitulado o Primeiro Grito de Professores em Rosário, isto, no tocante a MSE.. E, pediu um voluntário para proferir leitura no referido texto. A professora Vera Lúcia Sousa Calvet, disse: cabe a mim proferi leitura neste documento em que tive o privilégio de ser citada. Ao terminar a leitura agradeceu ao autor seu Reinaldo, ali, presente e estendeu parabéns pela sua perseverança. No seu comentário disse: “qual será a palavra a ser usada para ter e manter a família na escola? Qual será a mensagem correta? Será que estamos só cobrando e não estamos orientando! Com essas frases retornou à palavra para a Senhora coordenadora.
De posse da palavra, a senhora coordenadora perguntou se mais alguém gostaria de comentar o texto. O Sr. Edson Gomes, o popular Doutor do Povoado São Simão, disse não estar havendo sintonia entre professores e mães de alunos, quando alunos se comportam inadequadamente na escola e, chamam as mães, elas não reconhece o fato e diz que seus filhos são bonzinhos. Seguido pelo Senhor Joan, disse que, mães queixam-se de não gostarem de ir à escola, em razão de só ouvir falarem mal de seus filhos, talvez seja o momento de pensarem em outras estratégias.
A professora Maria de Jesus –Dija, comentou um parágrafo em inteiro teor contido no texto “Tânya Zagure – “Os pais devem ensinar aos filhos que os direitos são iguais para todos; ensinar que existem outras pessoas no mundo; dizer “sim” sempre que possível e dizer “não” sempre que necessário; ensinar que a cada direito corresponde a um dever; e por fim dar o exemplo quem quer ter filhos que respeite a Lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios ainda que a sociedade não tenha apenas indivíduos que agem dessa forma. Disse Dija: “Uma importante reflexão principalmente para esse momento” Seguida pela Senhora Carla Jean – esta fez a sua reflexão no tocante a atenção dispensada ou não aos filhos levando em conta os “corre – corre” que a vida pós-moderna impôs aos pais e mães.
Como nenhuma pessoa presente, quis fazer uso da palavra, a senhora Coordenadora, a presentou – me: Reinaldo Cantanhêde Lima, para que eu fizesse explanação do Projeto de Educação Familiar, disse aos presente, que seu Reinaldo, havia conversado com a Senhora Lúcia Helena D’Eça Reis a Secretária Municipal de Educação, que a mesma está de acordo que participemos da Caminhada, por tratar-se de assuntos convergentes. Eu Reinaldo Lima, agradeci e parabenizei pelos comentários que haviam feitos sobre os escritos no texto.
Disse que, a idéia da Proposta, surgiu quando participei dos cursos de formação de recursos humanos, capacitava pessoas para os serviços de atendente dos usuários do Projeto Viva Cidadão, que julgo atualmente seja política permanente do Estado do Maranhão. As pessoas que ali, trabalham e atendem bem, não nasceram iluminadas para, da quela forma proceder, foram e são tratadas nos curso ministrados por psicólogas. Além de serem tratadas para adentrarem ao sistema de excelência do atendimento aos usuários do Viva, é feita a manutenção, ou seja, todo agente terá que participar minimamente por dois curso no ano, que são realizados um por semestre.
Ao participar destes cursos, que capacitam e humanizam os agentes públicos, comprovado pela ISSO 92, entendi que, da mesma forma como tratam de pessoas para serem agentes públicos, deve o Estado tratar das famílias para serem felizes. A mudança está na estratégia e no conteúdo. No passado nos ensinaram que era preciso bater para educar, agora é preciso que nos ensine educar sem bater. Disse também que psicólogos do Programa Caso de Família da Bandeirante, dizem que homem que bate em mulheres só deixarão de bater quando forem tratados e, quem realiza esse tratamento é a faculdade de Psicologia em São Paulo com os serviços de psicologia e de Psiquiatria.
Por fim, acrescentei que Rosário está configurado como município Módulo Assistencial, que este ano a governadora em cumprimento a Lei de Responsabilidade Fiscal, vai convocar o PPA do Estado e, que existe uma Lei federal que garante que todo Projeto de iniciativa popular ao receber 5% de assinaturas do eleitorado, será aceito a exemplo do projeto da ficha Limpa de iniciativa da Igreja Católica. Por fim, expliquei que o objetivo da Proposta de Educação Familiar é identificar, quantificar, famílias com desajustes familiares no Bairro Vila Ivar Saldanha, área piloto, oferecer palestra e minicursos sobre educação familiar, obedecendo a metodologia exitosa do Projeto Viva Cidadão e, que o custo é quase zero, não precisa prédios, pois existem escolas ,igrejas, associações e, a mobilização será feita pelos educadores em saúde e pelo próprio curso.
Encerrada esta parte, foi proferido leitura de um outro texto intitulado QUANTO CUSTA UM FILHO? E, em seguida, planejaram a metodologia da Caminhada. Ficando decidido pela realização de seis paradas com três discursos e/ou leituras em tempos iguais para os parceiros : Educação Familiar, Mobilização Social Pela Educação e Mobilização pelo Selo UNICEF.
*Funcionário público estadual, Diretor do SINTSEP, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social. Blog. www.reinaldocantanhede.blogspot.com Email: reinaldo.lima01@oi.com.br
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