segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A FAMÍLIA COMO INSTITUIÇÃO


UM BREVE HISTÓRICO E/OU RESUMO DO CADERNO TRABALHANDO COM FAMÍLIAS POR (HELOISA SZYMANSKI)

A família nuclear conjugal moderna – Quer dizer, pai, mãe e filhos – da forma como é definida hoje em dia, não foi sempre assim. Foi a consequência de mudanças na forma de atuação de outras instituições, como o Estado e a Igreja Católica, há  cerca de três séculos.
Foi por volta do século XVlll, que a família começou a delimitar sua área de vida particular, os costumes contemporâneos foram fortemente influenciados por este sentimento de família que se desenvolveu na Europa a partir do século XVl, especialmente nas classes mais abastadas. Entre esses costumes está o de cada família morar na sua casa e ser responsável pela educação de seus filhos.
Esse modelo foi trazido para o novo mundo, cujo os habitantes já tinham uma organização social diferente. Em  nossos país, assim como em outras colônias que receberam escravos, o modelo matrifocal tornou-se o mais comum, tanto a herança matriarcal de alguns grupos, como a proibição de formação de famílias durante a escravidão, contribuiu em algumas camadas da nossa sociedade para a marginalização da figura do homem
Estas características revelam um caminho que essas pessoas resolveram seguir. Em função tanto dos desafios que a vida ia lhes trazendo, como da forma que eles interpretavam os valores relativos à família. Exemplificando: Se a autoridade era interpretada com o direito de recorrer a castigos corporais, o uso desses castigos era incorporado a vida familiar, como sendo uma forma de educar as crianças e impor a vontade do homem sobre a mulher ou do mais velho sobre o mais novo.
Nessa hierarquia a relação entre as pessoas era a de mandar/obedecer. A forma de reagir ao padrão mandar/obedecer se faz através da mentira, do fazer às escondidas. Isto equivale, na família, a mentira como forma de contestação e ao mesmo tempo manutenção das regras.
É nessa lógica que eu responsabilizo a Igreja Católica e o Estado pela degradação familiar, a agressividade, a degradação humana que estamos vivenciando são frutos das  sementes malignas  plantadas  em épocas passadas,  modeladora de uma sociedade violenta,  corrupta, desumana e absoleta, adormecida, aos braços do fracasso. A igreja não tem o poder do dinheiro e nem o dever institucional de fazer. Entretanto, o Estado nos assalta por meio dos impostos, em 50% de tudo que produzimos! “Governar é tratar de pessoas, tratar de pessoas é tratar da Família!!!
Reinaldo Cantanhêde Lima – Funcionário público estadual, Diretor do Sintsep-Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão – Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social – Blog  www.reinaldocantanhede.blogspot.com  E-mail      reinaldo.lima01@oi.com.br

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