Por Reinaldo Cantanhêde Lima
Tenho 66 anos de idade e, pela primeira vez me contive a observar os falares, atentamente percebi comportamentos e, como as pessoa agem quando os ânimos se exaltam. Nonato Torres, por exemplo disse que: aquela manifestação era coisa dos que moram em São Luís e pretendem se projetar eleitoralmente e, parabenizou o prefeito. Depois José Divino me disse, Reinaldo, eu estou perplexo ao ouvir Nonato Torres dizer uma coisa dessa aqui! Gerson, perguntou-me sobre o que eu achava da exposição e, eu respondi que sou um escravo da engenharia, do saber científico, do que tem medida e do que envolveu estudo. Seguido por jeferson, filho do ex-amigo e saudoso Josias Lima, perguntou-me o que Gerson já havia perguntado, repeti a dose com outras palavras. Jeferson, o direito que têm os outros de serem contra o Projeto e respeito suas posições; é com esse mesmo direito que sou a favor do referido Projeto, por ser um escravo dos ditames científicos.
É preciso que os homens acostumem a dizerem o que pensam, têm garantias de leis- sito: Artigo 5º da Constituição Federal, inciso lV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. Os discursistas daquele evento, todos são suspeitos com honradíssimas exceções é, aí, que eu remeto-me ao discurso de Nonato Torres, não teria sido ele o único que: mostrou a sua verdadeira face? Quando a engenheira agrônoma Conceição Marques, disse ter orgulho de ser filha de Augusto Marques, que mandou todos os seus filhos para São Luís para serem gente. Quis dizer o que, Conceição? Disse que Nonato não era gente e que, os que não foram para São Luís estudarem, como ela e seus irmãos, também não são gente?
Imaginem quantas pessoas ali não se indagaram, quem são eles no jogo do “bicho”? São mesmo diferentes do prefeito Marconi Bimba? Quem são os amigos de Bimba? Ao identificarem os amigos de Bimba, passarão a identificar os amigos dos outros e, por ai, vai! Vão olhar primeiro o bigode, depois o fundo da calça, depois a japonesa se ta nova ou velha, depois a frente da casa, depois filho e depois mulher como se trajam, depois a limpeza da porta da casa deles e por fim o bafo da boca e, até o fedor do “peido”. Se não é assim, que avaliam as outras pessoas, más, é assim que avaliam-me.
Querem que eu volte a destituição do Conselho Municipal de Saúde em 2001? Não! Isso é coisa do passado! Não querem que eu diga o que Carlos Henrique - papai, me disse quando eu denunciava de Raimundo João, não querem que eu diga quantos se venderam e quantos me deixaram só e, quantos nem lá, apareceram. Agora querem que eu diga o que eles dizem e, que eu faça o que eles fazem, se eu vejo as coisas diferente deles! Eu nasci para fazer o que a minha consciência me autoriza fazer e, não posso responder por vereador e nem por prefeito. O prefeito é Bimba e que o povo amargue ele por quatro anos. Eu nada tenho há ver com vereador e nem com prefeito. E, se eu pudesse dizer para quem pudesse fazer eu diria. Esquece essa porra de aterro sanitário, deixa que o próximo prefeito faça com a tecnologia deles, no lugar onde eles acharem correto. Eles são contra o tratamento do lixo material e do lixo social. O que eles querem é a prefeitura, que aguardemos. Vocês conhecem alguma luta social por eles empunhada???
Pensem bem! Agora talvez, neste instante, o Venancinho esteja baixando um decreto que diz: o povo do Rosário não quer o nosso lixo, não dê a eles os nossos empregos. Agora nesse instante João Castelo, talvez, esteja baixando um decreto: o povo de Rosário não quer o nosso lixo, eles estão certíssimos. Não aceitem eles mais aqui em nossos hospitais e, dos nossos empregos demitam todos que morem em Rosário. Que caguem no buraco deles, morem no buraco deles, que viajem nos ônibus deles, que limpem o cú com o papel higiênico deles, que eles façam só para eles, que quando adoecerem tomem os remédios que eles produzem nos laboratórios deles. Agora nesse instante, talvez, Dilma esteja editando um decreto que diz: o povo de Rosário não pode mais vim para o Rio de Janeiro, procurar empregos, não podem mais vim para São Paulo a procura de empregos. Cuidado com as palavras! Os temores existem, as dúvidas existem, acreditar em quem? A pergunta é o seguinte: no Estado do Maranhão existe 217 município por que não levaram para lá, o Aterro sanitário tinha que ser para Rosário? Resposta dos técnicos: nós estamos trabalhando um projeto para essa região, não é de nossa competência pensar o Estado, somos uma empresa privada! Não foi entendido! O que eu estou tentando fazer é uma reflexão. Querem enganar quem?
Eu tenho o temor de que a prefeitura de Bimba, de Joaquim, de Agnaldo, de Conceição , de Joaquimzinho e de tantos outros, não tenham condições de construir um metro de aterro sanitário. Com isso, a minha preocupação de que não querendo o povo que construam essa industria aqui no município de Rosário, ai, sim, continuemos com aquele lixão que eu conheci a pouco tempo e, que estou triste ao pensar que ele seja apenas lembrado nesse período pré-eleitoral. Posso estar errado, entretanto é isso que eu penso, como não faço discurso para alegrar platéia e, não tenho medo de dizer o que eu penso, vou deixar uma sugestão, para a empresa e para quem concordar. Tanto a empresa como os que falaram de leis agiram equivocadamente. “Verdade é o que se prova”
Considerando não ter ouvido dizer e provarem sobre suas alegações de quem deve ou não participar do evento. Considerando ter percebido abuso de autoridade, e, considerando o pecado da empresa que falou de leis, entretanto não provou em documento utilizado sobre o recurso de audiovisual o número da lei, o artigo, o inciso e a alínea- sugiro, que se organize um curso sobre as legislações pertinentes ao assunto, com pessoas que possam inclusive comentar com precisão. E, que este curso seja custeado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, especificamente para a sociedade civil e assessores interessados no assunto em comento.
Por favor quem souber o endereço eletrônico da Secretaria de Estado do meio Ambiente, encaminhe a proposta, porque pretendo participar de uma audiência pública democrática. Democracia é mesmo o que eu ouvi naquele evento? Aquele evento foi marcado por democracia ou anarquia???
Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Diretor do SINTESEP – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão, Autodidata, Educador Alternativo, e Mobilizador Social – Blog. www.reinaldocantanhede.blogspot.com Email: reinaldo.lima01@oi.com.br
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