quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Depoimentos emocionados
Crônicas e Artigos
Ano 5 - N° 248 - 19 de Fevereiro de 2012
ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil) 

É comum no final de abordagens sobre a morte que surjam pessoas saudosas de seus entes queridos, trazendo sofrimento e lágrimas diante da ausência do ser que partiu pelo fenômeno biológico e natural da morte.

Recentemente, uma senhora de 85 anos declarou todo seu amor ao marido que partira há 15 dias; em outra ocasião uma jovem de 31 anos – acompanhada do filho de 7 anos – vem dizer de seu sofrimento pela partida repentina do marido. Também um jovem marido, de apenas 35 anos vem me mostrar a foto da querida esposa, que partiu por doença terminal com apenas 29 anos.  Outra senhora, na faixa dos 50 anos, abraçou-me comovida para dizer da saudade do marido que partira há 7 meses, depois de 30 anos de feliz união conjugal.

São muitos os casos e realmente comovem. Somos apegados na convivência, gostamos uns dos outros e naturalmente sentimos falta quando alguém se vai, deixando doídas saudades. O que é muito salutar e natural, afinal, convivemos uns com os outros e deixamos marcas de afeto que ficam para sempre.

Tenho levado comigo, quando da abordagem do tema, o CD no. 17 com o significativo título IMORTALIDADE, produzido pela EDITORA FEP e que você pode adquirir pelo telefone 0800 707 1206, para presentear os casos mais doloridos que me buscam. E recomendado de viva voz, de público, para qualquer pessoa, quando souber da dor da separação pela morte física, que presenteie com o CD. Ele é muito confortador. Consola de verdade, faz ver a vida em sua realidade palpável: a vida imortal. São considerações valiosas, numa belíssima produção, e de grandes benefícios para os que sofrem o impacto da separação imposta pela morte.

Recentemente vi o filme A PARTIDA, de produção japonesa em 2008, igualmente comovente, e que aborda sobre o cadáver, derrubando preconceitos. Não deixe de ver o filme para se emocionar.

O fato real que permanece é nossa condição peculiar de sermos imortais. A morte não existe, ninguém se separa de ninguém, os laços de afeto não se rompem. Continuamos a viver, levando conosco nossas bagagens morais, intelectuais, emocionais e psicológicas e, claro, nossa saudade, nossos afetos...
A melhor forma de buscar e homenagear quem já partiu é pensar na pessoa com carinho e gratidão, lembrando fatos bons de sua convivência conosco. Isso a atingirá diretamente e estamos igualmente fortalecidos.

Não se deixe, pois, vencer pela morte. Morte é ilusão. Ninguém morre. Não tem lógica alguma achar que fomos criados para a destruição. Procure informar-se mais...

Gosto de escrever e falar sobre o tema porque diariamente encontro sofrimentos causados pela morte. Mas é preciso erguer a cabeça e prosseguir, pois que a vida conspira a nosso favor.
 Fonte: O texto em inteiro teor
O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita
 

 





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