domingo, 12 de fevereiro de 2012

“Minha fonte inspiradora é o evangelho de Jesus”
Sidirlei Vagnei Ferreira:
O compositor e cantor paulista fala de seu amor pela música e sobre a importância dela nas atividades espíritas

 
Mais conhecido por Leleco, Sidirlei Vagnei Ferreira (foto) é Técnico Agrícola aposentado e comerciante. Nasceu e reside em Bauru, no interior paulista. Colaborador do Centro Espírita Amor e Caridade, da mesma cidade, coordena duas reuniões mediúnicas e tem usado sua sensibilidade musical para divulgar o pensamento de Jesus. 

Quando e como conheceu o Espiritismo? 

Ainda criança, fui evangelizado por essa doutrina que abracei de vez quando adulto. São poucas mas belas lembranças de minha infância que aos
domingos pela manhã íamos a uma casa espírita próxima de minha residência.

De onde vem a experiência com a música? 

Acho que desde a minha infância tenho esse gosto pela música, mas foi na juventude que usei e abusei brincando com minha voz. Já adulto, até cantei profissionalmente, mas atualmente a música para mim é só filantropia. 

Como é o processo de composição de suas músicas? De onde a fonte de inspiração? 

Eu aprendi a compor ainda jovem, onde fizemos várias canções em vários gêneros e ritmos. Hoje a minha fonte inspiradora é o evangelho de Jesus, onde a Doutrina Espírita me ajuda contar cantando as experiências vividas por mim e pelos irmãos no caminho. 

Na conjugação música/doutrina espírita, como você vê a questão para apresentação dos temas? 

A história de Jesus Cristo é contagiante. Compor ou cantar falando de Jesus, tudo o que se fala é bem aceito em qualquer tema. E no movimento espírita ou fora dele, falando da vida passada, presente ou futura, leva com certeza os ouvintes à emoção. 

Qual tem sido a reação do público diante das canções? 

Procurei sempre ser eclético; aliás, para agradar a todos, você precisa falar e cantar um pouco de tudo, e é o que eu tenho feito. E vejo algumas pessoas cantando, outras com lágrimas nos olhos e outras com sorriso estampado no rosto, vibrando comigo toda a emoção. 

Como você sente a vibração do ambiente durante as apresentações?

Quase sempre se percebe a movimentação da espiritualidade, pois é comum a presença dos Espíritos que, juntamente com os trabalhadores da casa, auxiliam muitos irmãos necessitados que se envolvem também com nossas canções e comentários. 

Qual a experiência mais marcante que gostaria de relatar? 

Todas as nossas apresentações foram marcantes, graças a Deus, mas, uma vez, cantando uma canção para Izaias Claro e outra para Divaldo Pereira Franco, a conhecida canção Joanna de Ângelis, os dois comentaram que ela se fez presente e ficou lisonjeada com a singela homenagem. 

Você vê dificuldades no uso da música nas atividades espíritas? 

Vejo sim dificuldades e são muitas, que não vem ao caso enumerar. Acho até que são as mesmas que enfrento desde a década de 80. Sei que aos poucos estamos aperfeiçoando artistas, dirigentes, colaboradores, simpatizantes e outros... Ainda vamos ver a arte espírita ajudando na divulgação das benesses dessa doutrina abençoada. 
  
Algo mais que gostaria de acrescentar? 

Gostaria de ver os dirigentes espíritas abrindo mais espaço para a arte nas casas espíritas, pois através da música, do teatro, da pintura e da literatura, o plano maior auxilia pela sensibilidade na evolução do Espírito, esteja encarnado ou não.

Fonte:
O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita
 
 







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