O líder espírita
gaúcho propõe a
modernização
física das
instituições
espíritas e a
união dos
espíritas para
uma
divulgação mais intensa da mensagem espírita
Em sua
opinião, como
poderíamos
atingir de forma
eficiente o
grande público
com os
ensinamentos do
Espiritismo?
Interagindo com
mais eficiência
com a sociedade
civil como um
todo e buscando
a unificação do
movimento
espírita,
trabalhando com
uma proposta de
TV comercial
aberta. O
espírita deveria
ser mais
participativo e
menos moroso em
todas as áreas
possíveis, e a
meta deveria ser
a mídia aberta.
O grande público
esta aí,
querendo e
carente de
conteúdo bom e
novo. Portanto,
os espíritas
deveriam se
unir, desde as
Federativas e
todas as
organizações
espíritas,
cotizando-se
monetariamente
em um grande
projeto
nacional,
primeiro para
viabilizar um
programa em rede
de TV nacional
em horário
nobre e, mais
tarde, com o
sucesso dos
nossos
conteúdos,
viabilizar uma
TV comercial e
uma geradora
para formar a
Rede de TV
Espírita. Isso
parece uma
utopia, mas aqui
em São Borja
estamos fazendo
nossa parte.
Criamos em 2009
uma empresa – a
Rigo e Bouchet
Comunicações
Ltda. – e
entramos no
Ministério das
Comunicações em
2010 para
solicitar uma
Outorga de
Televisão
Comercial
aberta, que
poderá atuar
como geradora de
sinal e assim
formarmos a rede
de TV espírita
através das RTVs.
Já vencemos
algumas etapas
do processo de
licitação.
Como
conseguir isso?
Fazendo um
trabalho de
base, de mudança
de visão,
inicialmente
dentro da casa
espírita, desde
o dirigente, os
trabalhadores,
os estudantes e
inclusive com a
assistência,
orientando-os,
capacitando-os e
revendo a
estrutura
física, com
horários de
atendimento
inclusive
durante o dia
(manhã, tarde e
noite), com
contratação de
funcionários,
capacitação de
trabalhadores,
uma livraria bem
equipada como
cartão de
visita, uma
recepção
adequada no
início das
atividades doutrinárias
e bom
planejamento
estratégico para
manter essa
gestão. Sem uma
estrutura como
essa, não
poderemos
pretender
atingir o grande
público que
começa vindo
primeiro para as
casas espíritas.
O mundo
espiritual não
seria
irresponsável de
enviar um grande
público se as
estruturas,
sejam humanas ou
físicas, não
estiverem
adequadas.
A
sensibilização
de pessoas com
recursos que
possam investir
na área de
tecnologia para
alcance desse
trabalho seria
um caminho?
É preciso
apresentar a
Doutrina
Espírita em sua
grandeza. Não a
necessidade de
pedirmos quando
necessitamos,
mas permitirmos
que os gestores,
empreendedores e
empresários
conheçam a
terceira
revelação. O
movimento
espírita,
através de suas
casas espíritas,
sempre acolheu
os médiuns,
oradores,
evangelizadores,
palestrantes,
frequentadores,
mas tem passado
despercebido o
acolhimento aos
gestores,
empreendedores,
empresários que
vêm para casa
espírita ou que
ainda não
conhecem ou não
vieram à Casa
Espírita, que na
maioria das
vezes são
companheiros do
passado atraídos
pelos resgates
para trabalhar
na área de
gestão da Casa
ou na causa
espírita, e o
meio espírita
infelizmente não
percebe que
esses
companheiros
fazem parte do
plano maior de
estruturação
dessa nobre
causa, mas
precisam
primeiro
conhecer o
Espiritismo para
que eles mesmos
tomem a frente
daquilo que
trazem em
registro no seu
psiquismo na
área de gestão
para causa
espírita.
Existe um planejamento voltado para esse objetivo? Sabemos que o trabalho de planejamento do Mundo Maior é feito com muita antecedência, e que os amigos espirituais, quando planejam uma Casa Espírita ou a ampliação do movimento espírita, reúnem toda uma equipe, não apenas médiuns, oradores, evangelizadores, mas também os que irão atuar na área de gestão, e este é outro aspecto a que o movimento espírita precisa ficar atento. A equipe vem completa, quando queremos atingir o grande público, porque a tendência é aumentar a procura pelas casas espíritas. Planejar nossa estrutura física e humana é, pois, fundamental. Aqui em São Borja, com uma população de 63 mil habitantes, quando construímos – e já são 7 casas espíritas na cidade de São Borja e um total de 14 casas construídas, reformadas ou ampliadas no interior e região, graças ao apoio de um grande empresário – seguimos o planejamento no sentido de sempre fazermos pensando nos próximos anos.
Quais os
caminhos já
percorridos e as
experiências
adquiridas?
Além da
estruturação
física das Casas
Espíritas de
nossa cidade e
algumas da
região, a equipe
de atuação deve
estar capacitada
antecipadamente.
Temos ao longo
dos anos
investido muito
nos jovens de
nossas
Instituições,
porque não
basta apenas
construir, é
necessário dar
sequência ao
trabalho, até
porque
voltaremos a
renascer e
reocupar o que
deixarmos.
Em termos
estruturais, o
que é mais
urgente e
necessário?
Dar maior
visibilidade às
instituições
espíritas. O que
se ouve no meio
espírita é que a
Casa Espírita é
seu segundo lar,
mas infelizmente
observa-se que
faltam mais
cuidados na
manutenção das
Instituições.
Uma Instituição
bem estruturada
representa como
pensa o grupo
que ali atua, e
o público
percebe a
dedicação
criando a
respeitabilidade
da Casa
Espírita.
Existe um grupo
trabalhando
nessa área?
O que existe é
um grupo de
companheiros que
se formou
naturalmente e
está atuando em
várias frentes.
Construímos em
um mesmo ano 5
prédios ao mesmo
tempo. Fizemos
cotação de
preços com
quatro
construtoras e a
ganhadora
executou. Logo
após o término
da construção,
um grupo de
companheiros
começou a atuar
nas quatro
unidades, uma no
Interior e três
nas cidades
vizinhas. O que
acabou
acontecendo é
que trabalhamos
em várias casas,
não estamos
fixos apenas em
uma e auxiliamos
as Instituições
que estão
começando ou que
necessitam de
apoio. (1)
Quais os
Benefícios já
sentidos com o
trabalho em
execução?
Os benefícios
alcançados são
muitos. Em quase
todos os setores
da comunidade há
espíritas
atuantes. O
movimento
espírita em São
Borja e região
cresceu muito.
Observa-se que
as pessoas
necessitam
gostar do local
onde praticam
sua fé, sentindo
satisfação aonde
vão e como é
organizada a
Instituição que
frequentam. É da
natureza humana
esse sentimento
e o meio
espírita deve
ter essa
sensibilidade.
Se queremos
colaborar com
diminuição dos
problemas
sociais e
atingir o grande
público é
necessário
melhorar as
Instituições
Espíritas.
Quais têm
sido as maiores
dificuldades?
Por incrível que
pareça, o ciúme
e a falta de
entendimento de
alguns
dirigentes sobre
a necessidade de
acolher e
apresentar a
Doutrina aos que
podem nos
ajudar, sejam
eles
empresários,
empreendedores
ou gestores.
Tentar inovar
traz muita
inveja e
perseguição
espiritual, como
dizia Kardec. O
problema é o
espírita que não
estuda.
Algo mais que
gostaria de
acrescentar?
Sim, gostaria de
falar sobre a
Comunidade
Terapêutica
Espírita Chico
Xavier, uma
fazenda para
dependentes
químicos do sexo
masculino com
idades de 18 aos
65 anos. Estamos
inovando porque,
além de atuarmos
com um programa
terapêutico com
base nos 12
passos,
trabalhamos
todas as noites
com a
espiritualidade,
apresentando a
filosofia
espírita e
completando com
atividades
psicoterapêuticas,
nas quais temos
a participação
de psicóloga e
assistente
social, sem
falar das
atividades de
campo, esporte,
música, curso de
informática e
muitas outras,
em uma excelente
estrutura
predial e sem
fins lucrativos,
hoje
referenciada
pelo governo do
Estado. É uma
Comunidade que
procura atender
o meio espírita
e colaborar com
essa demanda tão
alta que é a
dependência
química.
(1)
Outras
informações
sobre os
assuntos
tratados nesta
entrevista podem
ser obtidas nos
sites
http://ferreirademoraes.blogspot.com/
e http://fazenda.amigoespirita.com.br ou
pelos telefones
55.3431.5609 ou 55.3431.9503.
Fonte: O Consolador uma Revista Semanal de Divulgação da Doutrina Espírita
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012
“É preciso dar maior visibilidade às instituições espíritas”
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