Divaldo Franco volta a falar em terras catarinenses

Em Balneário Camboriú ele coordenou, perante um público numeroso,  mais uma edição do Movimento Você e a Paz   Nos dias 25 a 27 de março Divaldo Franco esteve em atividade doutrinária em cidades de Santa Catarina, em que se localizam as belíssimas praias de Balneário Camboriú, onde se realizou no dia 25 a 3ª edição do Movimento Você e a Paz (fotos). O evento ocorreu no final da tarde, nas areias do Pontal Norte de Balneário Camboriú. Idealizado por Divaldo Franco em 1998, o Movimento Você e a Paz visa estabelecer condições de divulgação e de ações de paz no indivíduo e na sociedade. O imenso público que ali se reuniu teve a oportunidade de conhecer as propostas de paz formuladas por Divaldo Franco e por diversas organizações, tais como a seccional da OAB/Balneário Camboriú, a realizadora do evento; a Prefeitura do Município; a Universidade Internacional da Paz - UNIPAZ -; a SEICHO-NO-IE do Brasil; Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil; e a Federação Espírita Catarinense.   A presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB/Balneário Camboriú, Reti Jane Popelier, apresentou a proposta de automelhora e da condescendência, permitindo um relacionamento fraterno entre as pessoas. O vice-prefeito Cláudio Dalvesco, representando o Poder Municipal, exortou à construção da paz através do respeito ao semelhante. A conselheira Elaine Raymundo, da Universidade Internacional da Paz – UNIPAZ/SC, salientou que sorrir mais e aproximar-se mais uns dos outros, estender a mão, são ações importantes para a construção da paz duradoura. A preletora master da SEICHO-NO-IE de Florianópolis/SC, Telma Reis Higashi, destacou o amor ao próximo e a Deus, valorizando-se e vendo no outro um semelhante que possui os seus mesmos predicados e dificuldades. O ser humano traz em si o cerne da paz; compete à educação desenvolvê-la O pastor Ottokar Hagemann, da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Balneário Camboriú/SC, relacionou a paz com a esperança, citando que onde houver esperança a paz é possível. A representante da Igreja Católica Apostólica Romana, ministra eucarística Marga Rade, reverenciou Francisco de Assis como exemplo de uma criatura pacífica, construtora da paz. O pastor Ezequiel Blumm, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, estimulou o trabalho pela paz, a sua edificação na vida da pessoa e da sociedade. O presidente da Federação Espírita Catarinense, Olenyr Teixeira, destacou que a paz já está na intimidade da criatura humana e que, quando ela compreende a Lei de Deus, pode exteriorizar a paz e sentir a paz de consciência. Divaldo Franco falou em seguida, apresentando as propostas do amor a si mesmo, ao próximo e a Deus e, também, a construção da paz através da educação, historiando os esforços que pessoas e organismos como a ONU estão realizando em prol da paz no mundo, ao propor erradicar a miséria socioeconômica, eliminar a discriminação, estabelecer a proteção à criança e criar condições de trabalho para todos e o acolhimento aos doentes e incapacitados. O ser humano traz em si o cerne da paz. A educação é fundamental para desenvolver hábitos corretos e práticas morais elevadas. O autoamor elimina a belicosidade e propicia a paz. Amando-se, a criatura humana é capaz de amar o seu próximo e, por conseguinte, amar a Deus. A paz significa, também, uma vida reta, digna, de moral elevada, de hábitos saudáveis. Estas foram algumas assertivas apresentadas pelo Arauto da Paz. O evento, que havia sido iniciado com belas apresentações musicais, foi encerrado magistralmente sob aplausos intensos e com o público cantando, com ímpeto e vibração elevada, a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel. Balneário Camboriú está de parabéns. Todos os que lá compareceram e efetivamente acolheram em si as exortações em prol da paz, idealizando a sua prática, já estão construindo a paz no mundo. A construção da felicidade foi o tema apresentado em Jaraguá do Sul No dia 26 de março Divaldo Franco falou em Jaraguá do Sul. O Grande Teatro do Centro Cultural de Jaraguá do Sul engalanou-se para receber, uma vez mais, o nobre conferencista de Feira de Santana-BA. O evento, primorosamente preparado pelos espíritas dessa aprazível cidade do norte catarinense, alcançou os objetivos colimados. Além do público que lotou o teatro, notava-se um magno interesse na busca de conhecimento para bem viver a vida. Divaldo Franco apresentou, em sua exposição, as propostas de construção da felicidade, desde que, atendendo aos impositivos suaves da lei Divina, a criatura busque modificar o seu destino, adotando atitude mental harmônica, equilibrada e saudável. A felicidade, explicou Divaldo, não significa ausência de problemas, porque toda pessoa considerada normal vive em uma sinuosidade e experimenta momentos de equilíbrio físico/emocional/espiritual, quando então se sente feliz, e momentos de desequilíbrio em que se vê envolvida por sentimentos de tristeza, melancolia, identificando-se como um ser infeliz. A vida possui um sentido terno. É uma bendita escola onde o erro possui um significado pedagógico, educacional, cabendo ao homem reter o conhecimento, aplicando-o em sua vida. A felicidade é possível de ser experimentada desde o presente, bastando pensar, falar, agir corretamente, com equilíbrio, desenvolvendo atitude mental elevada e abandonando os hábitos e atitudes menos nobres. Divaldo discorreu sobre as três emoções básicas que o homem desenvolveu, facultando-o chegar ao atual estágio de desenvolvimento psicológico. A primeira emoção foi o medo, seguido pela ira e desabrochando no amor, a emoção superior por excelência. O trabalho é a dinâmica da vida, sendo que o homem é o resultado do que faz para si e para o seu semelhante. O homem é o construtor de seu próprio destino. Jesus é um poema de esperança, de amor, que convida as criaturas a irem ao seu encontro. O público parecia estar em êxtase ao final da conferência e aplaudiu de pé o Arauto do Evangelho e, expectante por mais luzes de conhecimento, ainda permaneceu no teatro em silêncio, reverenciando os momentos de gratidão. Em São José encerrou-se a ligeira passagem por Santa Catarina Na manhã de 27 de março, Divaldo Franco visitou, a convite, a nova sede da Federação Espírita Catarinense (foto), localizada na rua Frei Fabiano de Cristo, 200, Bairro Monte Cristo, em Florianópolis. Após percorrer as modernas e funcionais instalações, Divaldo foi entrevistado, ocasião em que afirmou que a educação deve ser entendida de acordo com a definição encontrada em O Livro dos Espíritos, ou seja, sob a ótica dos valores morais elevados, aditando que a educação é o fruto sublime do amor. Discorreu sobre as questões de disciplina e assiduidade que devem ser observadas por todos, enfatizando que, no tocante aos que mourejam na mediunidade, essas práticas assumem importância bem maior. Disse, por fim, que as Instituições Espíritas devem acolher aqueles que as procuram com alegria e oferecer-lhes as oportunidades de conhecer o Espiritismo através das várias formas disponibilizadas para isso. No período noturno, Divaldo Franco proferiu uma conferência no Centro de Eventos São José, em São José, na Grande Florianópolis. Na conferência realizada em São José, Divaldo (foto) apresentou a história verídica ocorrida com o bispo anglicano James Pike, seu filho toxicômano e os reflexos das ações de ambos. O bispo Pike, surpreendido pela notícia do suicídio de seu filho, passou a experimentar muitas dúvidas e uma série de fatos levou-o a buscar respostas através da mediunidade, oportunidade em que seu filho lhe falou, informando que sua desencarnação se deu por uso demasiado de soníferos. Cometera, assim, um suicídio indireto. A realidade da vida é de natureza espiritual. O Espiritismo comprova, através da mediunidade, que a vida continua após a morte do corpo físico. O vazio existencial é o grande inimigo da criatura humana. Esse tema e o sentido da vida foram alguns dos assuntos focalizados pelo conferencista na sequência da palestra. Finda a exposição, em uma homenagem prestada pela Federação Espírita Catarinense, Divaldo Franco recebeu das mãos de seu presidente, Olenyr Teixeira, uma significativa placa, materializando e marcando o transcurso dos 65 anos de oratória espírita desse estimado divulgador da Doutrina Espírita. O público, que já o havia aplaudido Placa de 65 anos de pé e demoradamente, repetiu seu gesto, agora com muito maior entusiasmo, presenteando Divaldo Franco com um gesto de gratidão, uma retribuição afetuosa e modesta pelo muito que ele vem realizando no Brasil e no exterior em prol da paz, do amor, do Evangelho do Cristo.   Nota do Autor: As fotos que ilustram esta reportagem são de autoria de Jorge Moehlecke.   Voltar à página anterior

O Consolador  Revista Semanal de Divulgação Espírita