quinta-feira, 31 de outubro de 2013

SEM MENTIRAS, SEM HIPOCRISIAS E SEM CHANTAGENS!



Quisera eu ter sido avisado e/ou ensinado sobre como construir uma família, e de como me conduzir diante as barreiras do cotidiano.  Talvez, eu  tivesse tropeçado menos  e, hoje não me sentiria com tantas dívidas  comunitárias, social e familiar. Tantas perguntas durante  o dia e a noite as vezes me faço permanecendo inquieto e acabo por não ter um sono reparador.

Já tinha mais de 50 anos  quando fui indicado para fazer parte do quadro de trabalhadores atendentes do Projeto Viva Cidadão. Antes teria que passar por um tratamento, era realizado por meio de cursos rápidos. No primeiro dia logo pela manhã a psicóloga condutora do trabalho  disse:  que havia uma pessoa que não ia enquadrar-se  naquela equipe e não gostaria de ter que dispensar  ninguém.  Eu logo pensei de ela está se referindo para mim,  de fato eu estava com uma cara tão feia incomodava a todos, eu mesmo pretendia  não ficar naquele  local em convivência com as pessoas ali presentes.  Levando em conta a cultura do serviço público e decadente angustiava-me em razão da bajulação, das mentiras das hipocrisias e das chantagens.

Na época estava sem lotação, ninguém queria que eu trabalhasse  nas   repartições públicas sob suas direções, por ser  um subversivo, cumpridor do meu dever,  assíduo, competente  e honesto.  Eu  refletir e, em silêncio  disse para mim, que ela me despache, eu vou ver no que  vai dar!  Chegou a hora da apresentação dos participantes  ela Rosemar a psicóloga,  já havia feito a apresentação do curso estávamos presentes 28  funcionárias e funcionários.  Eu pedi para ficar por último todos se apresentaram e a maioria mentio, disseram  que estavam ali porque  queriam trabalhar em benefício da comunidade.  Chegou a minha vez e eu disse: de ter sido indicado para trabalhar compondo naquele quadro e o que me chamou à atenção foi a vantagem, em dinheiro, porque eu já trabalhava em benefício da comunidade  graciosamente e, entre os que estamos aqui eu sou o único que faz.

Nesse interim percebi que a psicóloga já me olhava com simpatia.  No segundo turno do primeiro dia ela me perguntou se de fato eu queria trabalhar mesmo no Projeto Viva Cidadão. Respondi que havia vindo para me submeter a uma avaliação.  Entre os que estávamos participando eu era o único que participava das discussões dos assuntos  de relevâncias públicas    e não tinha medo de perguntar  ou discordar.  Já estávamos no final do curso, portanto, chegada a hora da psicóloga perguntar para todos os cursistas, “quem quiser trabalhar no Projeto Viva Cidadão,  levante a mão”?  Todos levantaram.  Eu não levantei e por último disse que havia ido para uma avaliação, servisse eu queria não servisse não me aborreceria.

O certo é que as regras estabelecidas  conforme o curso já havia demonstrado ser como  eu pensava que deveria ser e com isso,  estava me encantando e dispondo-me a trabalhar no Projeto.  Enquadrei-me  e não abri mão do meu padrão  e da minha conduta e, por tais fatos tive que enfrentar  as perseguições e eu fui fiel ao meu compromisso. Os adversários foram  cometendo seus deslizes e sendo mando embora  e, eu mesmo perseguido, só fui dispensado  por necessidade de redução do quadro, em  oportunidade de as equipes das regionais interiorana serem dispensadas,   Rosário estava inclusa.
No último curso que eu participei realizado em março de 2003 foi quando eu entendi melhor  a mensagem psicológica,  quem me transmitiu a informação  de forma bem clara foi Laessio, me fez entender  que  o mundo nunca se curvaria para ninguém e que somos nós quem devemos buscar formas de viver bem em uma sociedade com tantas diversidades de condutas.  Esse foi o primeiro passo positivo para a minha evolução.  Após esse período foi que decidimos aplicar seminários sobre a Arte de Educar filhos e sistematizou-se a Proposta Educação familiar, divulgamos na sociedade e até o presente não foi possível colocarmos em prática.

Tempo se passou e, tantas perguntas sem respostas inquietaram-me.  Chegou o momento de eu dar o segundo passo iniciou com a determinação de eu conhecer sobre a Doutrina Espírita.  Em São Luís participei de 10 palestras públicas e uma seção de mediunidade no Centro Espírita Francisco de Assis. Tive acesso aos livros a mim sugeridos e estou desde essa época dedicado ao estudo da Doutrina Espírita.  Sinto-me um espiritista ou espírita e, a cada dia que se passa,  compreendendo  melhor  sobre os escritos e acreditando na possibilidade da minha evolução intelectual, Moral e espiritual

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