O ano inteiro
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Na época do fim de ano, perto das
festas e, principalmente, da renovação que o menino Jesus nos traz, ficamos
mais sensíveis, ou chorosos, ou mais próximos da verdadeira essência. Não é que
as situações se modificam, mas, sim, o nosso interior é que se restaura um
pouquinho.
Se prestarmos atenção, os pássaros
continuam lindos e livres voando no céu; as flores, perfumadas, coloridas e já
eternizadas; as crianças, ternas, puras e indefesas requerendo nosso cuidado;
as estrelas, brilhosas, direcionam os nossos passos, pois sempre seguimos aonde
a luz é mais intensa; o horizonte continua nos convidando para a bela caminhada
que a liberdade nos proporciona isentos dos preconceitos fúteis e derradeiros;
a vida continua abençoada por Deus.
Não é o exterior que deve ditar as
regras, mas a imensa força que possuímos. A preocupação nunca deve surgir com a
aprovação ou não de outro olhar, pois cada um sabe a dor e o amor carregados em
si. O que fará a real diferença é quanto somos capazes de amar, amparar,
crescer, aprimorar, sorrir e chorar com outro coração, quanto de empatia
podemos sentir.
E essas situações não ocorrem somente
nesta época, mas durante toda a vida. Portanto sermos o nosso melhor e
demonstrarmos a nossa sensibilidade não deve ser apenas neste ciclo do ano, mas
uma consciência contínua. Todos os dias haverá corações a serem consolados,
fomes a serem extintas, amor a ser doado e dor a ser compartilhada, pois todo
compartilhamento alivia o que é difícil e multiplica o que é benéfico.
Justo agora, quase terminando de
escrever estas observações, na varanda, e olhando o brilho do céu, vejo uma
estrela cadente e, sem perder tempo, faço um pedido: que sejamos mais amor,
mais bondade e mais luz, não só agora, mas durante o ano inteiro.
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Postado
por Astolfo Olegário de Oliveira
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Marcadores: Contos e crônicas
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