terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Evolução em Dois Mundos

Estudando a série André Luiz
Ano 5 - N° 239 - 11 de Dezembro de 2011
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
Evolução em Dois Mundos
André Luiz
(Parte 3)
Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que relação existe entre o corpo físico e o corpo espiritual?
O corpo físico reflete o corpo espiritual, que o modela e estrutura, tanto quanto ele – o corpo espiritual – retrata em si o corpo mental, que lhe preside à formação. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. II, pp. 25 e 26.)

B. Onde se localiza e para que serve o centro coronário?

Dos centros vitais existentes no corpo espiritual, o centro coronário é o mais importante. Instalado na região central do cérebro, sede da mente, é ele que assimila os estímulos do Plano Superior  e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada, além de supervisionar os outros centros vitais, que lhe obedecem ao impulso. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. II, pp. 26 e 27.) 
C. Que são centros vitais?

São fulcros energéticos que, sob a direção automática da alma, imprimem às células a especialização extrema, pela qual o homem possui no corpo denso – e os Espíritos detêm no corpo espiritual, em recursos equivalentes – as células que produzem fosfato e carbonato de cálcio para a construção dos ossos, as que se distendem para a recobertura do intestino, as que desempenham complexas funções químicas no fígado, as que se transformam em filtros do sangue na intimidade dos rins e outras tantas que se ocupam do fabrico de substâncias indispensáveis à conservação e defesa da vida nas glândulas, nos tecidos e nos órgãos que nos constituem o cosmo vivo de manifestação. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. II, pp. 28 e 29.)

Texto para leitura 

9. Corpo espiritual e corpo mental - O corpo espiritual não é, como se pensa, reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete, tanto quanto ele – o corpo espiritual – retrata em si o corpo mental, que lhe preside à formação. Do ponto de vista de sua constituição e da função que realiza na esfera imediata ao trabalho do homem, após a morte, o corpo espiritual é o veículo de que o Espírito se serve, com sua estrutura eletromagnética, algo modificado no que tange aos fenômenos genésicos e nutritivos, de acordo, porém, com as aquisições da mente que o maneja. Todas as alterações que apresenta, depois do estágio berço-túmulo, verificam-se na base da conduta espiritual da criatura que se despede do arcabouço terrestre para continuar a jornada evolutiva nos domínios da experiência. Claro está, portanto, que é ele santuário vivo em que a consciência imortal prossegue em manifestação incessante, além do sepulcro, formação sutil, urdida em recursos dinâmicos, extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra faixa vibratória, à face do sistema de permuta visceralmente renovado, se distribuem mais ou menos à feição das partículas coloides, com a respectiva carga elétrica, comportando-se no espaço segundo a sua condição específica, e apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se ajusta. (N.R.: Em nota à parte, diz André Luiz que o corpo mental, assinalado experimentalmente por diversos estudiosos, é o envoltório sutil da mente, cuja conceituação mais precisa se torna prejudicada, no momento,  por falta de terminologia adequada no dicionário terrestre.)  (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. II, pp. 25 e 26.) 

10. Centros vitais - No corpo espiritual ou psicossoma, com seus centros vitais que a  ciência humana, por ora, não pode perquirir nem reconhecer, possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, recursos esses adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica. Regendo a atividade funcional dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena, nele identificamos o centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do Plano Superior  e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada, nas cintas de aprendizado que lhe corresponde no abrigo planetário. O centro coronário supervisiona, ainda, os outros centros vitais, que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito, assim como as peças secundárias de uma usina respondem ao comando da peça-motor  de que se serve o tirocínio do homem para concatená-las e dirigi-las. Desses centros secundários, entrelaçados no psicossoma e no corpo físico por redes plexiformes, destacamos: 

a. o centro cerebral, contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtice encefálico  na sustentação dos sentidos, marcando as atividades das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras; 

b. o centro laríngeo, controlando notadamente a respiração e a fonação;
c. o centro cardíaco, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base;

d. o centro esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo;
e. o centro gástrico, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização; e

f. o centro genésico, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.  (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. II, pp. 26 e 27.) 

11. Centro coronário - No centro coronário temos o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas. Dele parte a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, ideias  e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta. A mente elabora as criações que fluem de sua vontade, apropriando-se dos elementos que a circundam, e o centro coronário incumbe-se automaticamente de fixar a natureza da responsabilidade que lhes diga respeito, marcando no próprio ser as consequências felizes ou infelizes de sua movimentação consciencial no campo do destino. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. II, pp. 27 e 28.) 

12. Estrutura mental das células e os centros vitais - Os desencarnados, na esfera que lhes é própria, estudam presentemente a estrutura mental das células, de modo a iniciarem-se em aprendizado superior, com mais amplitude de conhecimento acerca dos fluidos que integram seu clima de manifestação, todos eles de origem mental e todos entretecidos na essência da matéria primária, ou Hausto Corpuscular de Deus, de que se compõe a base do Universo infinito. Os centros vitais são fulcros energéticos que, sob a direção automática da alma, imprimem às células a especialização extrema, pela qual o homem possui no corpo denso – e os espíritos detêm no corpo espiritual, em recursos equivalentes – as células que produzem fosfato e carbonato de cálcio para a construção dos ossos, as que se distendem para a recobertura do intestino, as que desempenham complexas funções químicas no fígado, as que se transformam em filtros do sangue na intimidade dos rins e outras tantas que se ocupam do fabrico de substâncias indispensáveis à conservação e defesa da vida nas glândulas, nos tecidos e nos órgãos que nos constituem o cosmo vivo de manifestação. Essas células que obedecem às ordens do Espírito, diferenciando-se e adaptando-se às condições por ele criadas, procedem do elemento primitivo, comum, de que todos provimos em laboriosa marcha no decurso dos milênios, desde o seio tépido do oceano, quando as formações protoplásmicas nos lastrearam as manifestações primeiras. Tanto quanto a célula individual,  a personalizar-se na ameba, ser unicelular que reclama ambiente próprio e nutrição adequada  para crescer e reproduzir-se, garantindo a sobrevivência da espécie no oceano em que respira, os bilhões de células que nos servem ao veículo de expressão, agora domesticadas, na sua quase totalidade em funções exclusivas, necessitam de substâncias especiais, água, oxigênio e canais de exoneração excretória para se multiplicarem no trabalho específico que nosso espírito lhes traça, encontrando, porém, esse clima, que lhes é indispensável, na estrutura aquosa de nossa constituição fisiopsicossomática, a expressar-se nos líquidos extracelulares, formados pelo líquido intersticial e pelo plasma sanguíneo. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. II, pp. 28 e 29.) (Continua no próximo número.)

Organizador: Reinaldo Cantanhêde Lima
Blog: www.reinaldocantanhede.blogspot.com
Email: reinaldo.lima01@oi.com.br


 

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