terça-feira, 27 de dezembro de 2011

GAYS, LÉSBICAS E TRANSEXUAIS

O que faz uma mulher ser mulher e um homem ser homem? Ser gay é mesmo uma escolha? Porque as lésbicas preferem mulheres? Como os transexuais conseguem ter um pé em cada lado da cerca? Você é do jeito que é porque teve uma mãe dominadora e um pai frio e ausente?

Neste capítulo vamos ver o que acontece quando o feto recebe hormônio masculino demais ou de menos.

OS HORMÔNIOS EM AÇÃO

Pesquisas demonstram que o padrão básico de formação do corpo e do cérebro do feto da espécie humana é feminino. Disso resultam algumas características femininas sem função encontradas nos homes – mamilos, por exemplo. Eles têm também glândulas mamárias que não entram em funcionamento, mas conservam a capacidade de produzir leite.

Conforme já dissemos, entre seis e oito semanas depois da concepção, o feto do sexo masculino (XY) recebe uma dose maciça de hormônios chamados androgênios que, primeiro, formam os testículos e, num segundo momento, alteram o cérebro de um formato feminino para uma configuração masculina, Quando esse feto não recebe na época certa a quantidade suficiente de hormônio, duas coisa podem ocorrer> Primeiro, nascer um menino com um cérebro estruturalmente mais feminino que masculino e que provavelmente vai se descobrir gay na adolescência.

Segundo, um bebê geneticamente do sexo masculino, com os genitais correspondentes e o funcionamento do cérebro inteiramente feminino – um transexual. Biologicamente tem um sexo, mas sabe que pertence ao outro. Às vezes, o bebê geneticamente masculino nasce com genitais de ambos os sexos.  A geneticista Anne Moir, em seu revolucionário livro Brainsex, apresenta muitos casos de bebês geneticamente masculinos que, ao nascer, pareciam meninas e foram criados como tal até que, na puberdade, o  pênis e os testículos “apareceram”

Essa particularidade genética foi descoberta na República Dominicana, e um estudo com os pais dessas “garotinhas” mostra que foram criadas como meninas e estimuladas a adotar comportamentos estereotipados, como usar vestido e brincar de boneca. Muitos desses pais ficaram chocados ao descobrir que tinham um filho. Na puberdade os hormônios do verdadeiro sexo passaram a predominar e suas “filhas”, de repente, tinham pênis, aparência e atitudes tipicamente masculinas.

A mudança aconteceu apesar do condicionamento e pressões sociais para par um comportamento feminino. O fato de a maioria dessas “meninas” cumprirem bem o papel masculino pelo resto de suas vidas demonstra que o ambiente e a educação tiveram pouca influência. A biologia foi, claramente, fator-chave na criação do padrão de comportamento.

HOMOSSEXUALIDADE É PARTE DA HISTÓRIA

Na Grécia antiga, o homossexualismo masculino era não só permitido como altamente respeitado. O cristianismo veio condenar o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, fazendo com que o homossexualismo fosse banido.
Na era vitoriana, até a existência da homossexualidade era negada.se descoberta, era considerado  obra do diabo e punida com severidade. Mesmo as portas do século XXl, as gerações mais antigas ainda acreditam que o homossexualismo seja um fenômeno “antinatural”. Ele, na verdade, sempre esteve presente desde que o feto do sexo masculino deixou de receber a dose necessária de hormônio. A palavra “lesbianismo” vem da ilha grega de Lesbos e surgiu em 612 a. C. A homossexualidade feminina não é vista com tanto preconceito quanto a masculina, provavelmente porque está mais associada à intimidade do que ao que se considera “perversão
 É UMA QUESTÃO DE GENÉTICA OU DE ESCOLHA?

A geneticista Anne Moir apareceu na televisão britânica em 1991 e revelou os resultados de sua pesquisa, que confirmam o que os cientistas já sabiam há anos: a homossexualidade é genética, não depende de escolha.

Duas constatações: o homossexualismo é principalmente inato e o ambiente exerce um papel muito menos importante do que se pensava na determinação do nosso comportamento sexual.
Fonte: Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor – Alan e Barbara Pease. Páginas: 115 a 117 – capítulo 8

Comentário de Reinaldo Cantanhêde Lima

Este espaço foi criado com o objetivo, fomentar a política de Educação Familiar, como prevenção ao uso e abuso de Drogas, e Lutar pela Implantação do CAPS ad. ll, para tratar da dependência química. A nossa sugestão coloca para ser estudado (09) nove tópicos, entre os autores estudados para o embasamento da referida proposta, está a publicação em comento: Por que o homem faz sexo e a mulher faz amor.

Sendo a nossa visão, poder contribuir para a depuração humana, tanto é que, rotulo-me como educador alternativo, nesta publicação aponto o tema acima mencionado: gay, lésbicas e transexuais, esse assunto está abordado nesta publicação de Alan e Barbara Pease nas páginas: 105 a 124. São constatações científicas, bases de nossas propostas voluntárias. O nosso compromisso, é dar segurança sobre o que publicamos!

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