quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Meu mundo e meus sonhos!



Por:  Reinaldo Lima

Eu nasci em Centro Grande um Povoado do Município de Axixá Maranhão, em 11 de fevereiro de 1945, filho de José Nazário Lima e Antonia Cantanhêde. Em 14 de setembro de 1964, vim morar em Rosário Maranhão. Quando  eu morava em Centro grande por  volta dos  18 anos de idade, estava apaixonado pela bela arte da música , dançava em festas  que tocavam duas pessoas  que eu observava:  Sanduca, tocava  saxofone alto, por meio de partitura,  ele morava no Povoado de Ruivaz Axixá - MA, e o  Senhor  Adalizio,   tocava o banjo tenor, morava em Centro Grande. 

Vim para a cidade grande, aprender  o ofício de alfaiate, com o Senhor José Maria Lima, alfaiate e músico, tocava bateria no Jazz 4 de Março, de propriedade do saudoso  João Agripino dos Santos,  Executava  Saxofone Tenor.  Aprendiz  de alfaiate, confessei  paro o Senhor José Maria, a minha paixão,  pela bela arte da música. O mestre, prometeu falar com Velho, para ensinar-me e, o fez.  Com o passar dos tempos  Velho deu a entender não estar interessado em ensinar-me.  Procurei Jose Serra,  ele deu-me contribuição relevante e, depois apresentou-me para o Senhor João dos Santos,  que examino-me  e, convencido de  eu estar preparado, entregou-me o instrumento.  O saxofone Tenor dele.

A minha carteira  de músico  foi expedida em 1966, pela Ordem dos Músicos do Brasil. Iniciei tocar e já ganhava  meio salário por tocata, não demorou muito  passei a ganhar um salário de músico.  Nesse período conheci a professora Maria  Madalena Marques, com quem casei-me e tivemos 05 filhos,  uma mulher  e quatro homens.  Dedicado a música  e ao ofício de alfaiate,  não  foi o bastante para ganhar o nosso sustento.   Passamos por muitas dificuldades!!!  Até que, a minha  mulher,  recebeu um enquadramento como professora da  SUDEPE,  órgão vinculado à marinha brasileira, atualmente  extinto.

A partir de a minha mulher ser enquadrada  como professora federal, a nossa vida melhorou em todos os aspectos, os  filhos foram crescendo,  eu  era muito alegre,  até o momento  que eu fiquei sabendo que o meu  primeiro filho, usava maconha, formou-se em Técnicas Agropecuárias e, logo recebeu um presente da sua madrinha de colação de graus, a Senhora Amália Saldanha. O rapaz foi nomeado como Gerente Regional da Cibrazem,  o dinheiro  em nada adiantou,  acho  que atrapalhou.

Desse lamentável  episódio,  entendi de os fatos que aconteceram  comigo tenha sido, em razão, de não estar preparado  para arcar com as responsabilidades  de um chefe de família.  A partir desse  desastroso  acontecimento,  veio-me o entendimento  de lutar pela implantação da política de Educação  Familiar, como instrumento  de prevenção ao  uso e abuso de drogas, além de polir pessoas para o convívio social e comunitário. 

Não sabia como propor,  fiz várias tentativas, não deu certo,  até porque a comunidade  está educada para viver adormecida  pelo advento do circo e do pão! Fui indicado para trabalhar no Projeto Viva Cidadão, antes teria que passar por uma avaliação psicológica, primeiro ser avaliado e depois ser tratado para ser atendente ao usuário  dos serviços do Projeto já mencionado.Todos que trabalham no Projeto Viva Cidadão tiveram que passar por mãos de psicólogas.  É por isso que atendem  de forma excelente!

Daí,  o entendimento de também ser possível tratar  pessoas  para  a convivência, social e comunitária.  Volto ao início quando ficamos sabendo que o filho usava drogas, fui responsabilizado;  diziam-me de ser eu uma pessoa muito grossa e, só aceitei essa possibilidade, após ler os escritos  de GOTTMAN - 1997, em  sua publicação:  Inteligência Emocional e a arte de educar nossos filhos. 

O que pretende   a mencionada Proposta de Educação Familiar,  o objetivo é:  identificar e quantificar famílias com desajustes para oferecer  palestras sobre  a importância dos Cursos de Educação Familiar. Os referidos cursos, deverão ser ministrados por psicóloga ou atividades similares com experiência nesse campo de  atuação. A proposta é a custo quase zero.

Antes de sistematizar a mencionada proposta, encaminhou-se de ofícios para o Chefe do Executivo e do Legislativo da cidade de Rosário, os CDs com as apresentações  do Seminário e, no último evento, 46 participantes aprovaram para encaminhar para ser encravado no PPA do município de Rosário, para o período:  2010/2013. O Prefeito Bimba nem convocou o PPA -  Plano Plurianual.  

Com isso, encaminhou-se a Proposta de Educação Familiar, anexada a 1.476 assinaturas de três municípios desta Regional para a Governadora Roseana Sarney do Estado do Maranhão, para constar no PPA do Estado. A proposta está dividida em duas partes;  1ª Educação Familiar, como prevenção ao uso e abuso de Drogas e a 2ª Implantação do CAPS ad. ll  - Regional, para tratar da dependência química. A proposta é científica e embasada em comprovações científicas

Um fato lamentável,  é saber, que os prefeitos desta Regional de Rosário, até o presente, não demonstraram interesse nesse assunto, estou afirmando por ter encaminhado ofícios  e visitado em comissão os municípios de Axixá, Bacabeira, Morros e Presidente Juscelino, Cachoeira Grande encaminhamos ofícios. 

“Quem é feliz não usa drogas. Felicidade é saber superar frustrações, pois não  há como satisfazer todos os desejos. E o desejo pelo prazer é muito grande. Ele pode até ser saciado, mas a saciedade aos poucos vai passando, e nós continuamos a desejar mais”. (TIBA, Içami Anjos Caídos – 1999)

Os pais deixam os filhos fazer tudo na infância. Na adolescência, as vontades e os desejos aumentam e a falta de limites se agrava. Educação requer limites, e a criança deve entender por que são necessários

A quem interessar este assunto, solicitamos  encaminhar para seus contatos e autoridades.


Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social – Blog www.reinaldocantanhede.blogspot.com Email: reinaldo.lima01@oi.com.br – Telefone: (098) 3345 1298 /3345 2120  9161 9826
Apoio – SINTSEP/MA – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão


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