WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
O futuro pode
ser revelado ao
homem? “Em
princípio, o
futuro lhe é
oculto e só em
casos raros e
excepcionais
Deus lhe permite
a sua
revelação."
(Questão 868, de
"O Livro dos
Espíritos", de
Allan Kardec.)
Vivendo aqui na
Terra, no atual
estágio
evolutivo em que
nos encontramos
não é nada fácil
administrar o
presente com
toda a sua
complexidade.
Imaginamos ter
ainda o
acréscimo de
revelações do
que nos ocorrerá
nos dias do
futuro? Por
certo, seria uma
sobrecarga de
emoções,
expectativas e
ansiedades que
pesariam sobre
os nossos
ombros, com
sérias e
preocupantes
consequências
para a nossa
vida mental.
Por isso, as
sábias e
prudentes leis
divinas nos
posicionam com
os limites da
vida presente,
permitindo,
somente em casos
raríssimos, que
o véu do futuro
seja levantado.
Tendo essa
consciência,
será inútil ou
mesmo pouco
proveitosa
qualquer
tentativa de
vislumbrarmos o
que nos espera
no porvir. Mais
sensato e lógico
é viver bem cada
oportunidade que
Deus nos concede
hoje. Assim,
desaconselhável
será procurar
por quem possa
nos informar
sobre o amanhã.
Primeiro, pela
inutilidade
dessas possíveis
informações,
segundo, pelo
risco que se
corre de ser
enganado por
criaturas
desprovidas de
honestidade, ou
mesmo por
ignorância.
E temos tanto o
que fazer no
presente, em
busca do
atendimento aos
nossos deveres e
compromissos da
reencarnação em
curso, que, se
realmente
aproveitarmos o
manancial de
recursos que a
Providência
Divina
disponibiliza em
nosso favor, não
restará tempo
para divagações
ou procura por
aquilo que se
realizará em
outros tempos.
Sabemos, com
plena clareza,
mediante as
abundantes
informações que
nos são passadas
pelos Espíritos
benfeitores, que
colhemos hoje os
frutos das
sementes que
plantamos ontem,
e isso nos leva
a concluir com
certeza que
ceifaremos
amanhã de acordo
com a semeadura
de hoje. Assim,
vivendo no bem e
cultivando
sempre o bem,
não teremos
qualquer dúvida
de que o futuro
será bom.
Melhor, então, e
bem mais
racional que
cuidemos
devidamente do
presente, dando
atenções e
declinando
responsabilidades
com os nossos
deveres de
agora, que não
são poucos.
Se conhecêssemos
o futuro, por
certo
negligenciaríamos
o presente, e,
com prejuízos
incalculáveis,
não teríamos a
mesma liberdade
e iniciativa de
agora, pois que
seríamos
dominados pelo
sentimento do
que iria ou não
acontecer.
Nada sabendo
sobre os dias do
futuro, seguimos
a nossa vida no
presente dentro
da normalidade,
empreendendo
esforços e
laborando
firmemente em
busca do nosso
crescimento
espiritual.
Melhor será,
então, que
utilizemos o
nosso tempo e o
nosso desejo de
saber o que nos
está reservado,
para o tempo que
ainda não
chegou, em
atividades e
realizações no
momento,
executando o
programa de
trabalho e
aprimoramento
que traçamos.
Estudemos mais,
trabalhemos
mais, sirvamos
mais, amemos
mais...
Ao nosso redor
pululam
oportunidades
para ajudarmos a
construir um
mundo melhor,
partindo da
melhoria de nós
mesmos.
E, se não é
conveniente que
tenhamos o nosso
futuro revelado,
será conveniente
que nos ocupemos
no presente com
total interesse
e dedicação ao
próximo, e dessa
forma contribuir
decididamente
para que o
futuro de todos
seja, no momento
certo, uma
realização plena
de serenidade e
paz.
A vida de hoje
tem sua base no
passado. E, da
forma que
conduzirmos a
nossa existência
agora, estaremos
projetando o
futuro. Vivamos,
então, de tal
maneira dentro
dos preceitos
evangélicos que,
mesmo sem ter o
nosso futuro
revelado,
saibamos, pela
lei de causa e
efeito, ação e
reação, que ele
será repleto de
alegrias e
infindáveis
realizações.
Reflitamos...
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