Um animal de estimação pode ajudar no desenvolvimento emocional e social da criança. Com um mascote, os pequeninos terão de desenvolver relações diferentes das que tinham com os seus brinquedos. Para cada atitude, o animal de estimação esboça uma reação, o que contribui para a socialização da criança.
Um
animal necessita de cuidados e a criança precisa ter responsabilidade
sobre eles. Essa responsabilidade depende da idade do menino ou menina e
deverá ser orientada e estimulada por um adulto.
Crianças
bem novas não distinguem o bicho de pelúcia do animal de estimação,
podendo machucá-lo, apertando-o demais, jogando para o alto ou mesmo
batendo nele, para recriminar algo que tenham feito.Porém, esse comportamento
pode acabar em danos físicos ao animal e à criança. Um gato pode
arranhar ou o cachorro morder ao reagir a uma "agressão".
Supervisão
O adulto tem que estar sempre alerta, procurando conversar com as crianças sobre como lidar como
animalzinho, do que ele gosta e o que pode machucá-lo. A criança poderá
encarregar-se de ajudar o adulto na limpeza do ambiente do animal,
alimentá-lo e dar-lhe carinho.
Para as crianças acima de 5 anos, os cuidados com seus animais devem ser maiores Ela já pode levar o bicho para passear, dar banho e até aprender alguns comandos de adestramento. Existem cursos de adestramento para o público infantil.
A responsabilidade que a criança adquire ao cuidar do seu animalzinho desenvolve a autonomia, afetividade e muitos sentimentos como alegria e respeito. Mas os cuidados de relacionamento como
animal de estimação não devem tornar-se obrigação para a criança. Ela
deve estar consciente de que os animais precisam de respeito e carinho,
assim como qualquer relacionamento. O convívio com um mascote influencia nas relações de convívio com outras crianças , tornando-a mais afetuosa, sociável, justa e não individualista.
Além dos sentimentos, o animal traz a experiência com a perda. A criança aprenderá sobre o ciclo da vida, desde o nascimento até a morte e o quanto isso é natural.
Defesa
Estudos mostram que crianças que convivem nos primeiros anos de vida com animais de estimação estão menos propensas a desenvolver alergia, pois o seu sistema imunológico já está "acostumado"com os agentes alergênicos encontrados nos animais.
Já o sistema imunológico de crianças que cresceram sem contato com animais não reconhece os agentes alergênicos, ficando mais suscetíveis às reações.
Cuidados
Antes de escolher um mascote, é importante consultar um veterinário para auxiliar na escolha de acordo com suas
possibilidades, tamanho e tipo de ambiente onde o animal irá viver,
necessidade de passeios, etc. Além disso, ele lhe orientará quanto
às questões de saúde e prevenção de doenças do seu animalzinho,
especialmente quanto às zoonoses (doenças que são transmitidas dos
animais para o ser humano). No caso, de crianças convivendo com animais
isto é muito importante, pois elas estão sempre levando a mão à boca, e
o risco de contrair algum tipo de zoonose é maior.
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