Público numeroso
assiste às
conferências que
o orador
proferiu
nas cidades de Foz do Iguaçu e Cascavel
nas cidades de Foz do Iguaçu e Cascavel
O Semeador de
Estrelas,
Divaldo Franco,
médium e orador
espírita, com
sua palavra
lúcida, gentil e
amorosa,
realizou na
noite do dia 11
de setembro uma
conferência em
Foz do Iguaçu. A
Federação
Espírita do
Paraná e Divaldo
Franco foram
homenageados com
uma bela
apresentação
musical
executada ao
piano por
Henrique
Baldovino. A FEP
pelos seus 111
anos de fundação
e Divaldo pelos
seus 66 anos de
oratória
espírita.
Nessa
oportunidade
foram lançados,
nacionalmente,
dois livros
psicografados
por Divaldo
Franco:
Ilumina-te,
de Joanna de
Ângelis, e
Vivendo com
Jesus, de
Amélia
Rodrigues.
Divaldo Franco,
Cidadão
Honorário de Foz
do Iguaçu,
historiou a
trajetória do
materialismo ao
longo dos
últimos séculos
e do
positivismo, bem
como os passos
realizados pela
filosofia
espiritualista,
destacando a
necessidade de o
Ser Humano amar,
ser gentil,
desenvolver o
autoamor, como
ensinou o Mestre
nazareno.
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O Peregrino
de Jesus,
com sua
eloquência
habitual e
motivadora,
apresentou as
conclusões a que
chegou Blaise
Pascal,
matemático,
filósofo
moralista e
teólogo francês
que
se referia ao
espírito de
geometria e
ao espírito
de
finesse.
Afirmava
Pascal ser
necessário que o
Ser Humano
desenvolvesse o
sentimento, a
emoção, a
gentileza,
sendo necessário
que as duas
correntes
formassem uma
só,
amalgamando-se.
Onde apenas a
lógica e a razão
– espírito de
geometria –
predominam, as
criaturas se
entredevorariam.
É, portanto,
necessário um
equilíbrio entre
estas vertentes
do comportamento
humano para que
a criatura possa
adquirir a paz,
a alegria de
viver, as
emoções dos
sentimentos
nobres.
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O Espiritismo é
a filosofia da
gentileza
– Repassando os
olhos pela
história recente
da Humanidade,
Divaldo destacou
que o
materialismo
triunfou por
longo período.
Em 31 de março
de 1848, em
Londres/Reino
Unido, o grande
filósofo e
economista
Karl Marx
apresentou a sua
tese a respeito
do capital, que
ficou célebre, e
disse a seguinte
afirmativa: A
religião é o
ópio das massas.
Era o triunfo do
materialismo. A
negação da
existência de
Deus. O homem já
não precisa de
Deus, afirmavam
os adeptos do
pensamento
materialista.
Curiosamente, no
outro lado do
globo, nos
Estados Unidos
da América, em
Hydesville,
nessa mesma
data, começaram
a ocorrer
fenômenos que
iriam abalar a
América,
invadindo também
a Europa. Como a
marcha do tempo
é inexorável, em
18 de abril de
1857 surgiu O
Livro dos
Espíritos,
apresentado por
Allan Kardec,
objetivando
mostrar que a
vida não é
apenas material,
explicando que o
ser humano é
constituído de
espírito e
matéria,
comprovado
através da
mediunidade.
Para enriquecer
os fatos,
Divaldo relatou
os experimentos
de Cesare
Lombroso, de
Charles
Richet e de
William
Crookes, que
foi procurado
por uma menina
de doze anos
acusada de
farsa,
desafiando-o a
provar
que os fenômenos
eram o produto
de uma farsa. Em
31 de maio de
1875, William
Crookes
redigiu uma
carta relatando
à sociedade
londrina que a
menina era
portadora de uma
faculdade
paranormal e que
os fenômenos
eram legítimos,
eles existem.
O materialismo,
disse o ínclito
divulgador do
Espiritismo, é o
espírito de
geometria, da
razão, enquanto
o Espiritismo é
a filosofia da
gentileza.
A vida é bela e
digna de ser
vivida com
alegria
– Ser gentil é
cultuar e
cultivar a paz
íntima,
exteriorizando o
homem pacífico,
praticante da
não-violência.
Os homens de
ciência, em sua
saga em busca de
conhecimentos
aprofundados,
estão inclinados
a admitir a
existência de
Deus no Ser
Humano. É Deus
de volta, agora
pelas mãos dos
cientistas,
aniquilando o
materialismo. As
flores, ensina o
nobre Espírito
Joanna de
Ângelis, são os
autógrafos que
Deus colocou em
sua obra para
que o mundo
saiba que são de
Sua autoria.
O doce Rabi
Galileu, o maior
psicoterapeuta
da Humanidade
segundo Hanna
Wolff, ressaltou
a necessidade de
o Homem
autoiluminar-se,
propondo o amor
incondicional a
si, a todos e a
Deus, como
solução para
todas as suas
aflições. O
autoamor é
tornar-se o Ser
Humano melhor a
cada dia,
compreendendo
que a vida
possui um
sentido e que é
preciso viver
com alegria.
Jesus veio para
que a criatura
humana tivesse
vida.
O mundo mudará
para melhor
quando cada Ser
Humano conseguir
autoamar-se.
Aquele que
conhece Jesus já
não pode mais
ser o mesmo,
pois que sentirá
o desejo de
exercitar a
gentileza, o
amor, aplicando
ao seu dia-a-dia
as mensagens
libertadoras do
Mestre
Inigualável,
diminuindo as
queixas,
transformando-se
em uma criatura
melhor. A vida é
bela e digna de
ser vivida com
alegria, com
sentimentos
elevados,
amando-se e
amando o seu
próximo, tanto
quando ama a
Deus.
Tocadas pelo
sentimento de
gentileza e do
amor, as mil e
seiscentas
pessoas que
lotavam o
auditório e um
salão anexo do
Hotel Golden
Tulip
Internacional
Foz, aplaudiram
com emoção e
demoradamente a
Divaldo Franco,
o Arauto do
Evangelho e da
Paz.
Um fato
inusitado salvou
Creso, rei da
Lídia
– Nas
dependências do
Tuiuti Esporte
Clube, Rua Ponta
Grossa, 2998, em
Cascavel/PR,
duas mil e
quinhentas
pessoas
assistiram, no
dia 12 de
setembro, ao
Embaixador da Paz
e Cidadão
Honorário do
Município,
Divaldo Franco,
falar sobre a
felicidade.
Ele iniciou sua
fala com a
narrativa das
atitudes e
tendências
do Rei Creso da
Lídia e sua
Capital, a
cidade de Sardes.
O Rei Creso era
possuidor de
riquezas
imensas,
capazes, segundo
pensava, de
tornar o seu
proprietário uma
pessoa feliz.
Apesar de
possuir um
tesouro
incalculável,
Creso não era
feliz, pois
desejava algo
mais. Essa é uma
história narrada
em um dos livros
de Heródoto de
Halicarnasso,
historiador
grego nascido no
Século V a.C. A
Lídia era uma
região da Ásia
Menor. Seu povo,
os lídios, era
de origem
semita.
Conta Heródoto
que as terras da
Lídia eram
banhadas pelo rio
Pctolo, rio
aurífero,
fornecedor do
tesouro
formidável do
Rei Creso.
Segundo a
mitologia, nesse
rio teria se
banhado o Rei
Midas, que
possuía o dom de
transformar em
ouro tudo o que
tocasse.
Outro fato
destacado pelo
historiador
grego refere-se
a um filho
surdo-mudo do
Rei Creso. Por
ocasião da
guerra travada
contra Ciro, rei
dos persas, que
praticamente
dominava o mundo
mediterrâneo, ao
acompanhar a
luta que se
desenrolava nos
seus jardins
palacianos,
estarrecido ante
a derrota
iminente,
olhando pela
janela da sala
do trono, o rei
não percebeu a
entrada de um
inimigo, que
levantou a lança
para golpeá-lo
pelas costas. O
jovem, que se
ocultava por
trás de pesado
reposteiro, viu
a cena e, tomado
de pavor, deu um
grito,
exclamando: “–
Não o mates. Ele
é o rei!”
A vida, diz
Sólon, apresenta
muitas surpresas
– O soldado,
assustando-se,
lançou o dardo
e, ao errar a
pontaria,
cravou-o na
janela, salvando
dessa forma o
monarca. O
valoroso
Embaixador da
Paz e lídimo
trabalhador do
Cristo, Divaldo
Franco ressaltou
que a emoção
desencadeia
forças de
expressão
contraditória
que jazem no
homem.
O Rei Creso
conheceu Sólon,
um dos sete
sábios daquela
época. Sólon foi
convidado a
visitar todas as
dependências do
palácio para que
pudesse avaliar
a riqueza de
Creso. Depois
daquela visita,
Sólon foi levado
à presença de
Creso que o
aguardava em seu
trono de ouro,
coberto por um
manto cravejado
de pedras
preciosas. No
diálogo o
monarca indagou
se Sólon
conhecia alguém
mais feliz do
que ele. Ante a
afirmativa de
Sólon, Creso
dispensou-o,
porém, o sábio
anuiu que
naquele momento
Creso poderia
estar feliz, mas
o futuro é
incógnito, a
vida, disse o
sábio, apresenta
muitas
surpresas, é
necessário
aguardar a
última cena.
Na busca de
esclarecer sobre
o significado de
felicidade,
Divaldo
apresentou o
pensamento dos
filósofos
Epicuro,
Diógenes, Zenon
e Sócrates, cada
uma defendendo
uma conduta de
vida para
sentir-se feliz.
Epicuro,
filósofo grego,
defendia que a
felicidade
estaria em a
criatura humana
ter, possuir,
gozar.
Diógenes, o
Cínico, afirmava
que a felicidade
é não ter, combatendo o
prazer, o desejo
e a luxúria.
Zenon de Cítio,
outro filósofo
grego,
enfatizava a paz
de espírito,
conquistada
através de uma
vida plena de virtude,
de acordo com as
leis da natureza:
é a doutrina
estoica.
O objetivo da
vida é servir
– Destes,
somente Sócrates
compreendeu que
a felicidade é
ser.
Sócrates
defendia o
pensamento
ético,
moralista,
espiritualista,
o
autoconhecimento,
o
autodescobrimento.
Sua doutrina é
conhecida por
maiêutica.
O que é, afinal,
a felicidade?
Será ter,
possuir, fruir?
Ou será não ter,
não dispor de
coisa alguma? A
felicidade,
destacou o
intrépido
orador, é
ser! Ser
íntegro,
moralizado,
possuidor de
nobres virtudes.
A verdadeira
felicidade é
amar, é devotar
ternura ao
semelhante, é
ser grato à
vida. Jesus, o
incomparável
Mestre,
apresentou o
amor como medida
para o homem
alcançar a
felicidade,
amando-se,
amando ao
próximo e a
Deus. O sentido
psicológico da
vida, o objetivo
da vida é
servir. Quem
serve ao próximo
é feliz. O
orador que
cativa
multidões,
Divaldo Franco,
destacou que o
Sermão da
Montanha é a
mais notável
sinfonia do
amor. Vale a
pena amar! Vale
a pena viver a
vida!
Todos, tocados
por emoções
superiores, e
profundamente
inclinados a se
tornarem
melhores,
exercitando o
amor
incondicional,
aplaudiram
entusiasticamente
o orador
inigualável de
Feira de
Santana/BA. Foi
um gesto de
amor,
reconhecimento e
gratidão a
Divaldo Franco,
o Arauto do
Evangelho e da
Paz.
Concluída essa
exuberante etapa
de divulgação da
Doutrina
Espírita no
Paraná, Divaldo
Franco viajou
imediatamente
para Assunção,
no Paraguai,
acompanhado de
amigos
brasileiros,
para participar
do 2º Congresso
Espírita
Sul-Americano.
(1)
Notas:
(1)
Na próxima
semana será
publicada nesta
revista
reportagem sobre
o 2º Congresso
Espírita
Sul-Americano,
realizado em
Assunção,
Paraguai.
(2)
As fotos que
ilustram esta
reportagem foram
feitas por Jorge
Moehlecke.
Fonte: o Consolador uma Revista Semanal de Divulgação da Doutrina Espírita
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