sábado, 11 de maio de 2013

OS ESPÍRITOS PODEM, SIM, MIGRAR DE UNS PARA OUTROS PLANETAS

Os Espíritos podem, sim, migrar de uns para outros planetas

Uma leitora, tratando do tema pluralidade dos mundos habitados, pergunta-nos se existe intercâmbio entre os planetas. E acrescenta: Se existe, como esse intercâmbio se concretiza?
A pluralidade dos mundos habitados é, como já se disse tantas vezes, um dos princípios fundamentais do Espiritismo.
Na obra da criação divina, entre os mundos destinados à encarnação de Espíritos em estágio probatório ou expiatório, encontra-se a Terra, uma das inumeráveis habitações do ser humano.
Evidentemente, existem muitos outros mundos que abrigam humanidades semelhantes à nossa, não sendo o homem terreno o único ser corpóreo dotado de inteligência, racionalidade e senso moral no Universo imenso.
Criado simples e ignorante, dotado de livre-arbítrio, inclinado tanto para o bem quanto para o mal, falível portanto, o Espírito sujeita-se a encarnar e reencarnar, experimentando múltiplas existências corporais na Terra ou em outros planetas, tantas quantas forem necessárias para ultimar sua depuração e seu progresso.
Esse processo admirável realiza-se por meio das emigrações e imigrações de Espíritos, ou seja, da alternância sucessiva e múltipla das existências humanas nos dois planos da vida: o corpóreo e o espiritual. Todo Espírito encarnado, enquanto seu corpo vive, está vinculado ao mundo em que encarnou. Desencarnado, passa ele à condição de Espírito errante, que é exatamente o indivíduo que necessita reencarnar para depurar-se e progredir.
No estado de erraticidade o Espírito continua a pertencer ao mundo onde tem de encarnar, mas, não estando a ele fixado pelo corpo, é mais livre e pode até mesmo visitar outros mundos, com a finalidade de instruir-se.
As emigrações e imigrações de Espíritos ocorrem também entre mundos diferentes, isto é, podem os Espíritos migrar de uns para outros planetas.
Uns emigram por força do progresso realizado, que os habilita a ingressar em um mundo mais adiantado, o que é um prêmio para eles; outros, ao contrário, são banidos do mundo a que pertencem, por não haverem acompanhado o progresso moral atingido pela humanidade desse mundo. O exílio que lhes é imposto constitui verdadeiro castigo, que a lei de justiça impõe aos recalcitrantes no mal, escravizados ao orgulho e à sensualidade.
Além disso, os habitantes de mundos mais adiantados, como Júpiter por exemplo, procuram auxiliar os mundos mais atrasados, o que assegura um intercâmbio intenso entre eles.


Um comentário:

Bom dia prezado amigo Senhor Astolgo, interessante essa explicação e bem didática. Comunico de imediatamente reproduzir em meu Blog. Fui comunicado pelas Senhoras Antonia e Maria da paz de estarem lendo os escrito, que falam sobre a doutrina espírita. Excelente! Abraços. Reinaldo Cantanhêde Lima
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