A COMISSÃO MISTA PRÓ-CAPS E SAÚDE
BÁSICA, por meio do seu idealizador e Mobilizador Social Reinaldo Cantanhêde
Lima parabeniza a gestora Rosinélia Freitas e equipe da Unidade Escolar Manoel
Silva Cantanhêde por ser a primeira a escancarar sua porta para apresentação de
Um filme intitulado “UM OUTRO OLHAR” –
Manual Audiovisual sobre Centros de Atenção Psicossocial e Saúde Mental na
Atenção Básica, uma realização da Fundação Universitária José Bonifácio –
NUPPSAM/IPUB/UFRG, com o apoio do Ministério da Saúde.
O evento foi uma atividade que
faz parte de um processo de Sensibilização Comunitária e Social promovida por
uma Campanha Antidroga, iniciada em
2004. Buscou-se o espaço escolar
considerando ser área de risco. Considerando ser os profissionais da Educação a
vidraça mais vulnerável da sociedade conforme mostram os noticiários.
Considerando a escola não ser um ente
isolado da sociedade. Considerando a Escola ser uma lâmpada acesa focada
para iluminar o caminho dos seres
humanos.
Buscou-se a escola por termos a
certeza de ser as professoras, membro de uma sociedade, vive os agravantes do
século XXI que é a drogadição! Por
termos a convicção de serem as professoras mulheres, mãe ou não, humanas. E,
sem dúvidas serem agentes de mudanças de condutas, de transformação social, de
serem a alavanca propulsora da evolução intelectual e moral. Justificada pela
ação de estarem conscientes dos agravantes que envolvem a escola e a
comunidade.
Quem quer que seja possa pensar
de essa nossa árdua missão seja um
disfarce eleitoral, o faria por não me conhecer, por não saber de eu ter perdido
um filho para as drogas e ser pai de um
filho dependente químico. Por outro lado, dizer ser eu um idoso funcionário
público, em processo de aposentadoria, casado com uma professora aposentada
pela União e pelo município, pai de três filhos funcionários públicos e
concursados. A minha candidata é fazer o que a minha consciência autoriza, com
vistas no meu aperfeiçoamento intelectual e moral.
Portanto, prezados
leitores, o nosso sacerdócio está embasado nas leis vigentes no exercício da cidadania e, nos ditames da sociologia conforme Emile Durkheim Segundo Emile Durkheim, os Factos
Sociais constituem o objeto de estudo da Sociologia pois decorrem da vida em sociedade.
O sociólogo francês defende que estes têm três características:
Coercibilidade - característica relacionada com a força dos padrões culturais do grupo que os indivíduos integram. Estes padrões culturais são de tal maneira fortes que obrigam os indivíduos a cumpri-los.
Exterioridade - esta característica transmite o facto de esses padrões de cultura serem exteriores aos indivíduos, ou seja, ao facto de virem do exterior e de serem independentes das suas consciências.
Generalidade - os fatos sociais existem não para um indivíduo específico, mas para a coletividade. Podemos perceber a generalidade pela propagação das tendências dos grupos pela sociedade, por exemplo.
Para Emile Durkheim, factos sociais são "coisas". São maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, e dotadas de um poder coercitivo. Não podem ser confundidos com os fenômenos orgânicos nem com os psíquicos, constituem uma espécie nova de fatos. São fatos sociais: regras jurídicas, morais, dogmas religiosos, sistemas financeiros, maneiras de agir, costumes, etc.
“É um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coação exterior.”; ou ainda, “que é geral no conjunto de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações individuais.” Ou ainda: Todas as maneiras de ser, fazer, pensar, agir e sentir desde que compartilhadas coletivamente. Variam de cultura para cultura e tem como base a moral social, estabelecendo um conjunto de regras e determinando o que é certo ou errado, permitido ou proibido.
Ex.: coerção! O que te lembra isto? Força pública, certo?
Então o exemplo para manutenção de tais estabilidades sociais, exige-se para a manutenção da segurança social contra os inimigos públicos, uma polícia, seja ela municipal civil ou federal, exige-se uma força armada para proporcionar uma pseudo segurança na sociedade como um todo. Este é apenas um exemplo de questão jurídica.
existem muitos outros é só parar pra pensar que as coisas fluem!!! Durkheim é fera mesmo.
Coercibilidade - característica relacionada com a força dos padrões culturais do grupo que os indivíduos integram. Estes padrões culturais são de tal maneira fortes que obrigam os indivíduos a cumpri-los.
Exterioridade - esta característica transmite o facto de esses padrões de cultura serem exteriores aos indivíduos, ou seja, ao facto de virem do exterior e de serem independentes das suas consciências.
Generalidade - os fatos sociais existem não para um indivíduo específico, mas para a coletividade. Podemos perceber a generalidade pela propagação das tendências dos grupos pela sociedade, por exemplo.
Para Emile Durkheim, factos sociais são "coisas". São maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, e dotadas de um poder coercitivo. Não podem ser confundidos com os fenômenos orgânicos nem com os psíquicos, constituem uma espécie nova de fatos. São fatos sociais: regras jurídicas, morais, dogmas religiosos, sistemas financeiros, maneiras de agir, costumes, etc.
“É um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coação exterior.”; ou ainda, “que é geral no conjunto de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações individuais.” Ou ainda: Todas as maneiras de ser, fazer, pensar, agir e sentir desde que compartilhadas coletivamente. Variam de cultura para cultura e tem como base a moral social, estabelecendo um conjunto de regras e determinando o que é certo ou errado, permitido ou proibido.
Ex.: coerção! O que te lembra isto? Força pública, certo?
Então o exemplo para manutenção de tais estabilidades sociais, exige-se para a manutenção da segurança social contra os inimigos públicos, uma polícia, seja ela municipal civil ou federal, exige-se uma força armada para proporcionar uma pseudo segurança na sociedade como um todo. Este é apenas um exemplo de questão jurídica.
existem muitos outros é só parar pra pensar que as coisas fluem!!! Durkheim é fera mesmo.
- 6 anos atrás
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O que pode ser feito para melhorar a
interação descomunalidade? Neste artigo, Nelson Piletti propõe ações de
intercâmbio entre as duas partes, como a criação de bancos de dados
socioculturais.
·
Por Nelson Piletti*
Como podem os profissionais da educação bem
desempenhar o seu trabalho se não conhecem a comunidade onde o estabelecimento
de ensino em que atuam está localizado? Como pode a escola atingir os objetivos
constitucionais da educação – pleno desenvolvimento da pessoa, preparação para
o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho – se desconhece as condições de vida e as aspirações da comunidade onde
vivem os seus alunos?
O conhecimento da comunidade assume importância
ainda maior quando os profissionais da educação não residem no bairro em que
atuam. Muitas vezes, eles se dirigem à escola, executam as suas tarefas e
voltam para casa sem se preocupar, ao menos, em percorrer as ruas onde moram os
alunos – quem dirá visitar as suas casas! – para ter um contato, mínimo que
seja, com a realidade local.
Décadas atrás, após desenvolver experiências
teatrais em comunidades cariocas, o educador Antônio
Leal assumiu uma turma de
alunos reprovados em certa escola da favela da Rocinha. Em seu famoso livro Fala Maria Favela: uma experiência criativa em
alfabetização, ele
relata o que viu ao entrar na sala de aula:
“Das janelas em forma de venezianas, com muitos
vidros quebrados, via-se o interior das casas montadas no barranco: aparelhos
de televisão, sofás de napa, imagens de são Jorge e são Sebastião etc. Sempre
muitas crianças brincando, soltando pipa, brigas e discussões de marido e
mulher, homens construindo novos barracos, enfim a vida da favela entrando pela
janela da sala. Assim deve ser na escola (…). [Encontra-se, no entanto] a sala
sempre igual: carteiras individuais, a mesa do professor e o quadro negro” (São
Paulo: Editora Ática, 1993, 12ª ed.).
Duas perguntas importantes são suscitadas pelo
relato: de modo geral, qual o estado em que
se encontram as relações entre as nossas escolas e a comunidade? O que, concretamente, pode ser feito para melhorar a interação escola-comunidade?
A questão é tão importante para a melhoria do
desempenho escolar de alunos e professores que se torna fundamental organizar,
em cada estabelecimento de ensino, um Serviço
de Intercâmbio Escola-Comunidade, com representantes da escola
(professores, alunos, funcionários) e da comunidade (pais, associação de
moradores, organizações sociais etc.).
A primeira tarefa desse serviço seria organizar
um banco de dados com o maior número possível de informações (de
diversas naturezas) sobre a comunidade, abrangendo:
- Condições materiais: situação das ruas, iluminação pública, saneamento básico, moradia, alimentação, trabalho, salários, desemprego, água tratada, entre outros;
- Condições sociais: assistência médica, educação, acesso escolar, assistência à infância e aos idosos etc;
- Condições culturais: espaços para eventos artísticos, de lazer, atividades de fim de semana e demais ações do gênero;
- Condições familiares: tipos de arranjos familiares, número de pessoas na mesma casa. E assim por diante.
Tais informações poderiam ser enriquecidas com um
acervo fotográfico que,
exposto na escola – na sala dos professores, por exemplo –, lembrassem sempre
os educadores das características da comunidade e dos alunos com os quais
atuam.
Como segunda tarefa importante, caberia ao
serviço de intercâmbio promover atividades que facilitassem a interação entre a
escola e a comunidade, tanto no sentido escola-comunidade,
quanto no sentido comunidade-escola,
entre as quais estariam visitas às famílias (especialmente dos alunos com
maiores dificuldades), saídas dos alunos para melhor conhecerem a sua
comunidade, atividades culturais e recreativas nos finais de semana (abertas à
comunidade), organização de eventos nas dependências da escola, enfim, um
grande leque de possibilidades.
É fundamental, porém, que todas essas atividades
de interação entre escola e comunidade caminhem de encontro àquela que é a
atividade - fim do estabelecimento de ensino: a educação. Assim, com base nas informações coletadas e nas
atividades de intercâmbio promovidas, caberá à escola desenvolver um processo
de ensino e uma programação cultural ampla, ambas iniciativas embasadas nas
necessidades e aspirações da comunidade – portanto,
condizentes com a realidade cotidiana.
Dessa forma, os conhecimentos transmitidos pela
escola assumirão uma “roupagem local” (linguagem, exemplos, atividades, eventos
culturais), aumentarão o interesse dos alunos pela escola e, certamente, também
a eficiência e a eficácia do processo de ensino e aprendizagem.
___
*Nelson Piletti é graduado em Filosofia, Jornalismo e Pedagogia. Mestre, doutor, livre-docente em Educação (USP) e professor aposentado da Faculdade de Educação (USP), publicou dezenas de livros didáticos, paradidáticos e acadêmicos nas áreas de Educação e História, entre os quais Sociologia da educação: do positivismo aos estudos culturais (Editora Ática, 2010), em coautoria com Walter Praxedes.
*Nelson Piletti é graduado em Filosofia, Jornalismo e Pedagogia. Mestre, doutor, livre-docente em Educação (USP) e professor aposentado da Faculdade de Educação (USP), publicou dezenas de livros didáticos, paradidáticos e acadêmicos nas áreas de Educação e História, entre os quais Sociologia da educação: do positivismo aos estudos culturais (Editora Ática, 2010), em coautoria com Walter Praxedes.
Não escancarando a porta da
escola para alí ser apresentado novidades venha minorar o sofrimento de uma
comunidade em que vive o caos público
incontestável, seria talvez, algo a ser investigado por setores da medicina:
psiquiatria, psicologia etc.
Reinaldo
Cantanhêde Lima – Funcionário Público Estadual, Sindicalista, Autodidata,
Educador Alternativo, mobilizador Social e Ex- Conselheiro Municipal de Saúde
período: 1995/2001
Prezado Reinaldo lima, Deus está no seu caminho e você deve continuar, não desista, porque essa sua amiga será? ainda não disse o que veio fazer nós precisamos de pessoas com a sua coragem sair mostrando o que é preciso fazer está cumprindo o seu dever, falta nós fazer a nossa parte. beijos
ResponderExcluir#os sete sabores necessário À educação do futuro
ResponderExcluir1-As cegueiras dos conhecimentos: O erro e a ilusão
2-Os principios do conhecimentos pertinente
3- Ensinar a condição humana
4- Ensinar a indentidade terena
5-Enfrentar as incertezas
6-Ensinar a compreensão
7-A ética do gênero humano
abçs amigo REINALDO LIMA INFORMAR É EDUCAR...
Boa Noite Professor Reinaldo!
ResponderExcluirComo disse o grande educador Paulo Freire "Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo." (Paulo Freire).
Um Grande Abraço.