A escritora e terapeuta
norte-americana,
conhecida por seu
trabalho no estudo da
reencarnação, fala sobre
o assunto
que a tornou mundialmente conhecida
que a tornou mundialmente conhecida
Encontramos Carol Bowman
(foto) no 6º
Congresso Espírita
Mundial, em Valência,
Espanha, em 2010. Ela
não é espírita. É uma
pesquisadora de crianças
e adultos em torno da
reencarnação. A sua
abertura de espírito
fê-la aceitar o convite
de partilhar suas
pesquisas num congresso
espírita.
A seguir, a entrevista
que Carol Bowman nos
concedeu.
Costumamos estranhar o
fato de os americanos
acreditarem na
reencarnação, pois temos
a ideia de
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serem muito
otimistas e de
não terem
crenças, que são
mais voltados
para a matéria
e,
possivelmente,
essa é uma ideia errada.
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É uma ideia errada. São
como em qualquer outro
lugar no mundo, uns são
inclinados para a
espiritualidade e outros
são muito materialistas
e que não acreditam em
nada para além da
matéria. Mas pela minha
experiência, enquanto
crescia nos Estados
Unidos e principalmente
tendo sido estudante nos
anos 60, havia uma
grande revolução
espiritual entre nós na
faixa etária daquele
grupo onde estava
inserida. Procurávamos e
buscávamos a religião eastern e
espiritualidade. Há
milhões de pessoas nos
Estados Unidos que são
muito devotas ao caminho
espiritual.
Ian Stevenson é uma
referência para todo o
mundo, mas Carol Bowman
é muito conhecida em
Portugal pelos livros
que podemos encontrar em
todo o lado…
Interessante, não
sabia.
Mas sabemos que
pesquisou e escreveu
devido ao fato dos seus
filhos…
Sim, se tiver lido o meu
primeiro livro, refiro
que ambos os meus filhos
tiveram memórias de
vidas passadas, mas
ainda não tive tempo de
falar das memórias da
minha filha.
Você era católica; qual
é a sua religião?
Judia.
Foi-lhe muito difícil
compatibilizar a
religião com a
reencarnação?
Não, de todo.
Mas os judeus não
acreditam na
reencarnação.
Alguns acreditam, porque
está na Cabala. Na
realidade o meu avô era
cabalista, embora ele
nunca se referisse à
tradição cabalística,
que remonta ao século
XII, pelo menos, quando
começaram a escrever
acerca dos ensinamentos
místicos em Espanha e
acreditavam na
reencarnação.
Então decidiu pesquisar
e agora acredita com
base em fatos reais, e
não numa crença cega.
Sim, acho que foi quando
eu era estudante, há
muitos anos, que passei
a acreditar na
continuação de uma
consciência após a
morte. Sabia que a
reencarnação era real
mas foi quando tive um
episódio de regressão a
uma vida passada, quando
estive doente, que ficou
mais real. Compreendi. E
tem resultados práticos
no processo de cura
interior. Então, um ano
antes de meus filhos
terem tido as suas
memórias, já eu tinha
feito uma regressão a
uma vida passada e fui
curada. Então, foi
principalmente quando o
meu filho teve a sua
memória e a cura, que
pude verificar o
potencial e observar as
suas implicações reais.
Carol Bowman é judia,
acredita na
reencarnação, pesquisa e
tem vários fatos que o
comprovam. Acredito que
nos Estados Unidos, mas
julgo que um pouco por
este mundo fora, de uma
maneira geral, as
pessoas não sabem o que
é o Espiritismo, por o
confundirem com
superstições, entre
outros. No entanto,
Espiritismo é muito mais
do que mera superstição.
Então, não receia que a
conotem como bruxa ou
dotada de má índole, uma
vez que se encontra num
congresso espírita?
Não, de todo! Não há
nada a recear, tenho
imensa curiosidade até
porque sei da existência
de outras dimensões da
realidade onde se
encontram os espíritos,
as energias. Por ter
estudado a reencarnação,
sei que quando morremos
existe uma consciência,
uma energia que
continua, e que mantém
as suas memórias, pois
quando reencarnamos
trazemos conosco essas
mesmas memórias. Há
continuidade. Parece-me
assim ser muito
estimulante e não
assustador.
Já leu alguns livros de
Allan Kardec?
Li "O Livro dos
Espíritos" já há
muito tempo.
E qual a sua opinião?
Achou um livro estranho,
com uma filosofia
estranha?...
Bem, achei muito século
dezenove em algumas
coisas… Conheço muitos
médiuns nos Estados
Unidos, alguns mesmo
muito bons, e acho que o
seu entendimento é
envolvente e
modificador, não é que
seja desatualizado, mas,
pessoalmente, tenho um
entendimento mais
simplista da vida após a
morte.
Alguns espíritas e
muitas pessoas pensam
que o Espiritismo é mais
uma religião, mas não é.
Tem uma vertente
filosófica e moral. Eu
estava curioso por ser a
primeira vez que conheço
alguém não-espírita num
congresso e gostaria de
saber como se sente em
relação às pessoas e ao
ambiente?
Adoro as pessoas! (risos)
São espetaculares. No
ano passado palestrei
num congresso
espírita em Boston.
Conheci lá a Vanessa
(1)
e ela convidou-me a vir
a este congresso.
Perguntou-me se o meu
livro tinha sido
traduzido para espanhol,
mas nem por isso. Foi
traduzido para dezesseis
línguas e nenhuma foi o
espanhol. Então ela
tratou disso. Sinto-me
como se estivesse em
casa, não me parece
minimamente estranho.
Você é uma pessoa muito
simples.
Nalgumas coisas sim, mas
noutras sou muito
complexa.
Você é casada, tem dois
filhos…
Sou casada há 37 anos
com a mesma pessoa…(risos)
E o que pensa o seu
marido sobre isto?
Bem, ele viu as provas,
as evidências.
Ele acha que a esposa é
doida ou a acompanha e
dá-lhe apoio?
Apoia-me, até porque
presenciou com os nossos
filhos, vivenciou os
fatos e ele sempre teve
a crença da existência
de algo para além da
matéria; no entanto, é
uma pessoa ponderada, um
homem de negócios.
Sinto que você é uma
pessoa muito bondosa e
simples. Uma última
pergunta: o que sente
que deveria fazer em
termos futuros no mundo,
no que diz respeito ao
seu trabalho?
Como já disse, para mim
é muito difícil esperar,
e eu não canalizo isto
assim, em primeiro lugar
tenho que organizar
ideias e meditar
verdadeiramente no que
vejo. É provável que
venha aí mais um livro a
caminho, o que dizer que
quando escrevo é mesmo
isso que faço. Tenho que
me isolar, ir ao
computador diariamente e
é tudo o que consigo
fazer. Por isso não o
faço de ânimo leve.
Quando escrevo é com
toda a seriedade e um
compromisso de, pelo
menos, uns dois anos. É
provável que haja mais
um livro a caminho,
sobre como nos afetam as
memórias de vidas
passadas, desde o
nascimento à fase
adulta, e tratará das
memórias de crianças nos
padrões que aparecem na
meninice, resultantes
provavelmente de vidas
anteriores e que nos vão
afetando
sistematicamente até à
fase adulta. Utilizarei
alguns exemplos da
terapia regressiva que
faço com adultos.
Pois, você faz terapia
de regressão com
adultos? E continuará a
pesquisar?
Sim, seguramente. É isso
que eu faço. É como diz
o meu marido, ninguém me
iria contratar, sou “não
contratável”, pois não
consigo ter qualquer
outro emprego que não
este. (risos)
Podemos falar de outros
como Edith Fiore, Ian
Stevenson…
Bem, eu faço algo
diferente, penso que
alcanço uma audiência
diferente, um grupo
muito sofisticado, pois
os espíritas são muito
educados, estudam o
Espiritismo, a
reencarnação.
Mas somos pessoas
simples.
Sim, em algumas coisas,
mas são sofisticados e
compreendem estes
assuntos. Sinto que
nasci nos Estados Unidos
provavelmente por
apresentar este conteúdo
enquanto mãe, a quem
aconteceu tal situação e
com quem as pessoas se
podem identificar, e não
como sendo uma filosofia
de vida, mas sim algo
observável. Se os nossos
filhos nos dizem isto,
então é porque estão a
ter memórias, memórias
de vidas passadas.
Todas as crianças têm
sonhos e recordações de
vidas passadas?
Sim. Então eu acho que,
estando nos Estados
Unidos, consigo chegar a
muitas pessoas pois é
internacional. Se uma
pessoa ou criança que
esteja a passar por este
fenômeno aceder a esta
informação, através da
internet, poderá
identificar o que se
passa com ela e obter
ajuda, a confirmação de
que não há nada de mal
com ela, são memórias de
vidas passadas. É isso
que se faz, conversar e
compreender que é real,
perceber que é uma
experiência verdadeira.
É muito simples.
(1) Vanessa Anseloni, psicóloga e neurocientista radicada nos Estados Unidos.
Esta entrevista foi publicada originalmente no Jornal de Espiritismo da ADEP - Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal.
Existem inumeras religiãoes no mundo, todas tem algo em comum levar o homem para o bom caminho. Com isso os homens podem dizer que existem vários caminhos que levam a Deus( ou o q eles quiserem acreditar), mais as palavras de Jesus Cristo mostram o contrário, só existe um caminho que pode levar o homem ao Criador..Em João 14:6 diz: Eu sou O caminho, A verdade e A vida, "ninguém" vem ao Pai senão por Ele(Jesus) essa sim eh a verdadeira religião!!! Só existe Um Deus e um só mediador entre Deus e os Homens..Jesus Cristo "Homem".
ResponderExcluirOs ensinamentos sobre a reencarnação perecem "bons", mas vão contra os ensinamentos de Cristo, na sua palavra diz "ao homem está ordenado a morrer uma só vez, vindo depois o juízo"
A verdadeira religião eh esta: Crêr no único Deus e em seu filho Jesus Cristo q ressuscitou ao terceiro dia (pois foi visto por mais de 500 pessoas depois disso)
Abraço!
Jerffeson de Jesus