segunda-feira, 4 de junho de 2012

Um minuto de prazer irrefletido e seus possíveis efeitos


No livro Tramas do Destino, cap. 17, seu autor espiritual, Manoel Philomeno de Miranda, alude aos chamados vícios sociais, que todos nós, médiuns, oradores, dirigentes ou simples trabalhadores da seara espírita, deveríamos evitar. 
Tais vícios são o taba­gismo, o alcoolismo, a toxicomania; os excessos da mesa; as negligências mentais e morais, como as conversações doentias, deprimentes e obscenas; o cultivo dos pensamentos vulgares; o acalento de tendências negativas, bem como a inveja, o ciúme, a queixa, o azedume, a maledicência e o reproche. 
  
Segundo Philomeno, o cultivo da prece e a leitura salutar, que inspiram ideias e pensamentos ditosos, são anticorpos valiosos con­tra a virulência desses escolhos, en­quanto que a vigilância, por meio do trabalho paulatino e sistemático, or­deiro e constante, a ação caridosa e os contributos da solidariedade e da tolerância nos fornecem condições para a feliz execução dos serviços e encargos que assumimos, tornando nossa passagem pela experiência reencarnatória frutuosa. 

É preciso ter sempre em mente que um minuto de prazer irrefletido pode acarretar a perda de uma existência inteira! 

No livro O Tesouro dos Espíritas, traduzido para o português por J. Herculano Pires, Miguel Vives estuda em profundidade o problema das tentações e oferece-nos orientação segura de como é possível neutralizá-las. 

Dois conselhos devemos considerar quando tratamos desse tema, seja quando a tentação advém apenas de uma inclinação infeliz própria, sem influência exterior nenhuma, seja quando a ela esteja associada influenciação proveniente do plano espiritual. 

O primeiro conselho, tantas vezes lembrado aqui, está expresso numa conhecida recomendação feita por Jesus: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação”. Se não dermos a essa proposta a importância devida, não tenhamos dúvida, poderemos cair de novo nas mesmas redes em que já sucumbimos no passado. 

O segundo conselho foi-nos dado na questão 469 de O Livro dos Espíritos, a primeira e principal obra da doutrina espírita. 
Eis o que se lê na mencionada questão: 

469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos? 
   
“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejem ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: ‘Senhor! não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal’.“
Fonte: O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita em inteiro teor.


 





 

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