quarta-feira, 3 de abril de 2013

O PENSAMENTO ESPALHA NOSSAS PRÓPRIAS EMANAÇÕES EM TODA PARTE

Realizamos nesta terça-feira à noite, no “Nosso Lar”, em Londrina, mais uma etapa do estudo que vimos fazendo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografada pelo médium Chico Xavier.
Três foram as questões propostas:
1. Que se passa com os Espíritos que dormitam após a morte, como se fossem múmias espirituais?
2. Em que consiste o fenômeno da psicometria?
3. Como explicar o fenômeno visto por André Luiz?
*
Depois das considerações feitas em torno das questões citadas, foram lidas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da noite.
Eis as respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:
1. Que se passa com os Espíritos que dormitam após a morte, como se fossem múmias espirituais?
Segundo Aulus, tais Espíritos sofrem, nesse repouso, angustiosos pesadelos, dos quais despertam quase sempre em plena alienação, que pode persistir por muito tempo, cultivando apaixonadamente as impressões em que julgam encontrar a própria felicidade. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 25, pp. 235 e 236.)
2. Em que consiste o fenômeno da psicometria?
Segundo a terminologia usada na Psicologia experimental, psicometria significa registro, apreciação da atividade intelectual, entretanto, nos trabalhos mediúnicos, essa palavra designa a faculdade de ler impressões e recordações ao contacto de objetos comuns. Foi o que se deu com André Luiz que, em determinado museu, tocou um curioso relógio, que estava aureolado por luminosa faixa branquicenta. Feito isso, apareceu aos seus olhos mentais linda reunião familiar, em que venerando casal se entretinha a palestrar com quatro jovens em pleno viço primaveril. André pôde examinar o recinto agradável e digno e os detalhes do mobiliário, que imprimia sobriedade e nobreza ao conjunto, enfeitado por jarrões de flores e telas valiosas. (Obra citada, cap. 26, pp. 241 e 242.)
3. Como explicar o fenômeno visto por André Luiz?
Conforme a explicação dada por Aulus, aquele relógio pertencera a respeitável família do século passado e conservava as formas-pensamentos do casal que o adquiriu e que, de quando em quando, visitava o museu para a alegria de recordar. Tratava-se, pois, de um objeto animado pelas reminiscências de seus antigos possuidores, reminiscências que se reavivavam no tempo, através dos laços espirituais que ainda sustentavam em torno do círculo afetivo que deixaram. Hilário observou: "Isso quer dizer que vemos imagens aqui impressas por eles, por intermédio das vibrações..." Aulus confirmou, acrescentando: "O relógio está envolvido pelas correntes mentais dos irmãos que ainda se apegam a ele, assim como o fio de cobre na condução da energia está sensibilizado pela corrente elétrica. Auscultando-o, na fase em que se encontra, relacionamo-nos, de imediato, com as recordações dos amigos que o estimam". O pensamento espalha nossas próprias emanações em toda parte. (Obra citada, cap. 26, pp. 243 e 244.)
*
Na próxima terça-feira publicaremos neste espaço as questões estudadas, para que o leitor, desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento dos nossos estudos.



Um comentário:

  1. Reinaldo Cantanhêde Lima3 de abril de 2013 08:06
    Bom dia prezado Senhor Astolfo Olegário de Oliveira Filho, parabenizo, pela belíssima publicação. Pelo conteúdo, didática etc. Comunico do meu interesse em acompanhar e reproduzir no meu espaço. www.reinaldocantanhede Blogspot.com
    Abraços fraternos. Reinaldo Cantanhêde Lima
    Responder

Nenhum comentário:

Postar um comentário