Realizamos
nesta terça-feira à noite, no “Nosso Lar”, em Londrina, mais uma etapa do
estudo que vimos fazendo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz
(Espírito), psicografada pelo médium Chico Xavier.
Três foram as
questões propostas:
1. Que se
passa com os Espíritos que dormitam após a morte, como se fossem múmias
espirituais?
2. Em que
consiste o fenômeno da psicometria?
3. Como
explicar o fenômeno visto por André Luiz?
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Depois das
considerações feitas em torno das questões citadas, foram lidas e comentadas as
respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da
noite.
Eis as
respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:
1. Que se passa com os Espíritos que
dormitam após a morte, como se fossem múmias espirituais?
Segundo
Aulus, tais Espíritos sofrem, nesse repouso, angustiosos pesadelos, dos quais
despertam quase sempre em plena alienação, que pode persistir por muito tempo,
cultivando apaixonadamente as impressões em que julgam encontrar a própria
felicidade. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 25, pp. 235 e 236.)
2. Em que consiste o fenômeno da
psicometria?
Segundo a
terminologia usada na Psicologia experimental, psicometria significa registro,
apreciação da atividade intelectual, entretanto, nos trabalhos mediúnicos, essa
palavra designa a faculdade de ler impressões e recordações ao contacto de
objetos comuns. Foi o que se deu com André Luiz que, em determinado museu,
tocou um curioso relógio, que estava aureolado por luminosa faixa branquicenta.
Feito isso, apareceu aos seus olhos mentais linda reunião familiar, em que
venerando casal se entretinha a palestrar com quatro jovens em pleno viço
primaveril. André pôde examinar o recinto agradável e digno e os detalhes do
mobiliário, que imprimia sobriedade e nobreza ao conjunto, enfeitado por
jarrões de flores e telas valiosas. (Obra citada, cap. 26, pp. 241 e 242.)
3. Como explicar o fenômeno visto por André
Luiz?
Conforme a
explicação dada por Aulus, aquele relógio pertencera a respeitável família do
século passado e conservava as formas-pensamentos do casal que o adquiriu e
que, de quando em quando, visitava o museu para a alegria de recordar.
Tratava-se, pois, de um objeto animado pelas reminiscências de seus antigos
possuidores, reminiscências que se reavivavam no tempo, através dos laços
espirituais que ainda sustentavam em torno do círculo afetivo que deixaram.
Hilário observou: "Isso quer dizer que vemos imagens aqui impressas por
eles, por intermédio das vibrações..." Aulus confirmou, acrescentando:
"O relógio está envolvido pelas correntes mentais dos irmãos que ainda se
apegam a ele, assim como o fio de cobre na condução da energia está sensibilizado
pela corrente elétrica. Auscultando-o, na fase em que se encontra,
relacionamo-nos, de imediato, com as recordações dos amigos que o
estimam". O pensamento espalha nossas próprias emanações em toda parte.
(Obra citada, cap. 26, pp. 243 e 244.)
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Na próxima
terça-feira publicaremos neste espaço as questões estudadas, para que o leitor,
desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento dos nossos estudos.
Abraços fraternos. Reinaldo Cantanhêde Lima