Estamos
iniciando
um novo
ano e,
como
sempre
acontece,
existe
uma
expectativa
muito
grande
de que
ele seja
melhor
do que
os
anteriores.
Saúde,
harmonia,
paz
social,
fim da
corrupção,
extinção
dos
preconceitos,
solução
para o
problema
da
violência
e da
criminalidade,
encerramento
dos
conflitos
bélicos,
eis
algumas
aspirações
com que
todos
sonhamos.
A
pergunta
que
então se
faz é se
a moral
evangélica
poderá,
de algum
modo,
contribuir
para que
esses
propósitos
sejam
alcançados.
A moral
evangélica,
como os
espíritas
não
ignoram,
recebeu
com a
Doutrina
Espírita
não
apenas a
sanção,
mas a
certeza
de sua
expansão
em todo
o mundo
para a
concretização
de uma
conhecida
profecia
proferida
por
Jesus no
chamado
sermão
profético:
"Levantar-se-ão
muitos
falsos
profetas
que
seduzirão
a muitas
pessoas;
e porque
abundará
a
iniquidade,
a
caridade
de
muitos
esfriará;
mas
aquele
que
perseverar
até ao
fim será
salvo. E
este
Evangelho
do reino
será
pregado
em toda
a Terra,
para
servir
de
testemunho
a todas
as
nações”.
(Mateus,
24:11 a
14.)
Focalizando
diretamente
a
contribuição
do
Espiritismo
para a
disseminação
e uma
melhor
compreensão
dos
ensinos
evangélicos,
Kardec
escreveu:
"Graças
às
comunicações
estabelecidas
doravante
e
permanentemente
entre os
homens e
o mundo
invisível,
a lei
evangélica,
ensinada
a todos
os povos
pelos
próprios
Espíritos,
não será
letra
morta,
porque
cada um
a
compreenderá
e será
insistentemente
solicitado
a pô-la
em
prática,
mediante
o
conselho
dos seus
guias
espirituais.
As
instruções
dos
Espíritos
são
realmente
as vozes
do Céu
que vêm
esclarecer
os
homens e
convidá-los
à
prática
do
Evangelho".
(O
Evangelho
segundo
o
Espiritismo,
Introdução,
item I.)
A
reconstrução
do mundo
é, no
entanto,
tarefa
para
várias
gerações,
porque a
caridade
e a
fraternidade
são
sentimentos
que têm
de
nascer e
frutificar
no
coração
das
pessoas.
Eles não
surgem
por
decreto
nem por
imposição,
como
Kardec
lembrou
em
palestra
registrada
no livro
“Viagem
Espírita
de
1862”,
pág. 83:
“A
fraternidade,
assim
como a
caridade,
não se
impõe
nem se
decreta,
é algo
que
existe
no
coração
e não
será um
sistema
que a
fará
nascer,
se ela
aí já
não se
encontra
alojada.
(...)
Antes de
fazer a
coisa
para os
homens,
é
preciso
formar
os
homens
para a
coisa,
como se
formam
obreiros,
antes de
se lhes
confiar
um
trabalho".
E o
caminho
para
isso, no
entendimento
espírita,
encontra-se
na
aplicação
da parte
moral
dos
ensinamentos
do
Cristo,
"por ser
a única
que pode
tornar
melhores
os
homens".
"Quando
marcharem
sob essa
bandeira,
os
homens
se darão
as mãos
fraternalmente,
em vez
de se
anatematizarem
e
amaldiçoarem,
por
questões
que
quase
nunca
compreendem".
(Obras
Póstumas,
pág.
140.)
Alguém
certamente
perguntará:
Por que
tanta
ênfase
ao
ensino
moral de
Jesus? A
resposta
é
simples:
é que
ele, o
ensino
moral,
constitui
uma
força
viva
cujo
poder
moralizador
não
somos
capazes
de
avaliar,
como o
Codificador
do
Espiritismo
enfatizou
muito
bem no
texto
que
abaixo
transcrevemos:
"Diante
desse
código
divino
inclinam-se
os
próprios
incrédulos.
É esse
um
terreno
onde
todos os
cultos
podem-se
congregar,
a
bandeira
sob a
qual
todos se
poderão
abrigar,
quaisquer
que
sejam os
seus
credos,
porquanto
ele
nunca
foi
objeto
de
contendas
religiosas,
sempre e
em toda
a parte
suscitadas
por
questões
dogmáticas.
“Para os
homens,
especialmente,
o ensino
moral de
Jesus
constitui
uma
regra de
conduta
que
abrange
todas as
circunstâncias
da vida
pública
ou
privada,
os
preceitos
de todas
as
relações
sociais
baseadas
na mais
rigorosa
justiça;
e é,
enfim, e
acima de
tudo, o
caminho
infalível
da
felicidade
porvindoura..."
(O
Evangelho
segundo
o
Espiritismo",
Introdução,
item 1.)
Fonmte: O
Consolador
Revista
Semanal de Divulgação Espírita
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