sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

PODER E AUTORIDADE



Diariamente ouve-se comentários sobre poder e autoridade - poder público  e autoridade competente.  Trata-se da ilusão de um governante prefeito ou governador poder resolver tudo como em uma apresentação de mágica.  Espera-se pelo controle da violência, e melhoramento das políticas públicas utilizando-se das instituições: educação, saúde, segurança, assistência social e outras. E por fim, existe cargos que  mais funcionam com prova de competência ou não.

De quatro em quatro anos aparecem  pessoas prometendo fazer para os outros o que nunca os fizeram para si.  Entregamos  o poder  por meio de votos  exatamente para quem  por força das circunstâncias distribuem  as responsabilidades para outros providuos de saberes  ou não e, estes  conduzirão o processo administrativo com sucesso ou com fracasso. Os fracassos foram fatos comprovados em administrações passadas aqui em Rosário no maranhão.  Eu não sei por quanto tempo essa situação poderá continuar ou não. O que eu, tu e ele, nós, vós e eles  sabemos é que, um cego não guia outro!

Hoje pela manhã 11/01/2012, por votas das 07:00h, enquanto aguardávamos  peixe para comprarmos na Rampa que fica em frente a Panificadora Santa Luzia de propriedade do Senhor Zondeck   Anceles.  Em conversa, com Lourival  Castro ex-presidente da Colônia de Pescadores de Rosário perguntou-me  sobre minha opinião a respeito da nova administração.  Respondi de não ter  ilusões e que aguarda-se para manifestações no futuro. Entretanto,  dizer  que há um provérbio  antigo que diz:   “diz com quem tu andas, que eu direi quem tu és”.  Lourival fez uma pausa, e disse: soube que  a prefeita fez uma reunião com os Secretários e que havia dito  para eles de não ter dado emprego  e sim, trabalho. 

Ao chegar em minha casa e ter encerrado minhas tarefas domésticas, inclusive de tratar do peixe.  Como de costume,  fui ao meu arquivo escolher um livro para ler  e peguei  o  Monge e o Executivo, uma história sobre a essência da liderança por: James C. Hunter.  "No 2º capítulo deparei-me  com um assunto que  julgo  ser uma das razões dos nossos fracassos e sucessos.  Ver exemplos:  poder -  é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer.

_Todos sabemos como é o poder, não é?  O mundo está cheio disso. “Faça isso ou despedirei você”, “Faça isso ou bombardearemos você”, “Faça isso ou bateremos em você” ou “Faça isso ou castigaremos você durante duas semanas”.  Autoridade: é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.  Autoridade é levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você pediu que fizesse. “Vou  fazer porque Bill me pediu – eu atravessaria paredes por Bill” e notem que poder é definido como uma faculdade, enquanto autoridade é definido como uma habilidade.

Você  é capaz de tirar algum proveito do poder e até realizar coisas, mas com o passar do tempo ele se torna muito danoso para os relacionamentos. O fenômeno que ocorre frequentemente com os adolescente,  que chamamos de rebeldia, é muitas vezes uma reação ao poder que os dominou dentro de casa por muito tempo.  A mesma coisa acontece com os negócios.  A inquietação de um empregado é muitas vezes uma “rebeldia” disfarçada.  Sabe-se que o poder pode ser comprado, dado  e tomado,  enquanto que, a autoridade não se compra, não se vende e nem  se perde".

Portanto, amigo Lourival Castro, ainda é muito cedo para avaliarmos positiva ou negativamente a administração pública de Rosário que ora se inicia.  Entretanto,  dizer  que, o sucesso e o fracasso pessoal  e dos negócios   são determinados   pela habilidade  na condução do processo. Imagine  uma pessoa com experiência  e disposta a dar a sua contribuição, ser convidada para  trabalhar  e depois ouvir cobranças mais parecida como alegação de que você não merece estou  lhe  oferecendo por amizade! Imagine  os desdobramento  de quem  tenha que passar por constrangimentos públicos. Certas condutas ao invés de produzir  efeitos positivos  poderá  inverter-se. Este texto foi produzido para atender  aos que estão ansiosos por ações impactantes, não é fácil!


3 comentários:

  1. Euvaldo, seu assíduo leitor.11 de janeiro de 2013 às 19:53

    Maravilhoso artigo Profº. ressalto ainda que a vaidade inerente a todos os homens é um dos entraves para distinção entre Poder e Autoridade. Eu sempre digo que aqui em Rosário todos nos conhecemos, sabemos ondes todos moram e temos pouca ou muita relação de amizade. Temos que nos despir da vaidade e olhar olho no olho dos conterrâneos e ouvir, ouvir e construir juntos uma cidade melhor. As vezes o que é palnejado em gabinete não é o que realmente a comunidade deseja. Recentemente fui contratado para assessorar o Secretario de Cultura da Cidade de Paço do Lumiar e ouvir dele " Euvaldo ouvir falar de seu empenho e conehcimento da cultura do Maranhão e preciso da sua ajuda". Pra mim foi uma honra, será um novo e grande desafio, mas o qeu me chamou a atenção foi a sua humildade e o desejo de trazer para Paço do Lumiar notícias positivas.
    Portanto, Torço para que os novos gestores compartilhem as responsabilidades da gestão com o povo sempre ouvindo, ouvindo, ouvindo afinal ninguém é detentor absoluto do saber e razão. Parabéns.

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  2. Boa noite prezado amigo estudante de direito Euvaldo de Jeus, obrigado pela sua participação e pelo belísimo e lógico comentário. Quando estava redigindo esta peça lembrei de três pessoas: Euvaldo, Gerson e Capú eles devem postar comentário hoje. Euvaldo e Gerson, são excelentes comentaristas sepre os fazem neste espaçõ e Capú nesta sema comunicou de estar visitanto este o Blog. Euvaldo eu o parabenizo pela sua contratação estou satisfeito. Abraços. Reinaldo Cantanhêde Lima

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  3. Sr. Reinaldo,
    Quero parabenizar o senhor por mais esse excelente artigo publicado aqui. Assim como o senhor eu tambem estou aguardando os fatos para formar opinião sobre a nova adiministração de nossa cidade. Como já disse aqui, não gostei da escolha dos secretários, pois os escolhidos em nada combinaram com as proposta de mudança feitas por dona Irlaí durante a campanha eleitoral.

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