No Jornal Folha Espírita de
Maio de 2011 (nº439), sob autoria de Marlene Nobre, foi publicada a entrevista
feita em 1986 com Chico Xavier por Geraldo Lemos Neto, fundador da casa de
Chico Xavier em Pedro Leopoldo (MG), onde Chico faz revelações a respeito do
futuro de nosso planeta. Será mera coincidência ou o caminho que nos esta
sendo ensinado faz parte deste processo? Eu os convido a leitura.
“ O tema da transformação
da Terra de mundo de expiação e provas para mundo de regeneração, levantado
pelo próprio codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, sempre interessou
e intrigou Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro
Leopoldo (MG).
Em 1984 Lemos Neto casou-se
com Eliana, irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que morava com Chico Xavier desde
1968 e diagramava todos os seus livros. A partir de então, passou a desfrutar
de uma intimidade maior com Chico em Uberaba, visitando-o com mais frequência e
hospedando-se em sua residência. “Posso dizer que essa época foi para meu
coração um verdadeiro tesouro dos céus. Recordo-me até hoje daqueles anos de
convivência amorosa e instrutiva na companhia do sábio médium e amigo com
profunda gratidão a Deus, que me permitiu semelhante concessão por acréscimo de
Sua Misericórdia Infinita. Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade
com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre
variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre
esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de
Jesus”, recorda.
Um desses temas, como
lembra Lemos Neto, foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. “Sempre me
assombrei com o tema, relatando a Chico Xavier minha dificuldade de entender o
livro sagrado escrito pela mediunidade de João Evangelista. Desde então, em
nossos colóquios, Chico Xavier tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora
sobre o assunto, pontuando esse ou aquele versículo e fazendo-me compreender,
aos poucos, o momento de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário, a
caminho da regeneração”, afirma. Foi em uma dessas conversas habituais,
lembrando o livro de sua psicografia, Brasil, Coração do Mundo, Pátria do
Evangelho, escrito pelo espírito Humberto de Campos, que Lemos Neto externou ao
médium sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião,
em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a
miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e
econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.
“Lembro-me, como hoje, a
expressão surpresa do Chico me respondendo: ‘Ora, Geraldinho, você está
querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do
Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de
doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes
e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais
próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o
fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da
cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve
servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar
das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a
imortalidade gloriosa!’”, esclareceu.
Sobre essas e outras
revelações feitas a ele por Chico Xavier sobre fatos relacionados ao ano em que
se dará a grande transformação do nosso planeta, Lemos Neto fala mais abaixo:
Olhar Espírita – No livro A Caminho da Luz, nosso
benfeitor Emmanuel já havia previsto que no século XX haveria mais uma reunião
dos Espíritos Puros e Eleitos do Senhor, a fim de decidirem quanto aos destinos
da Terra. A reunião aconteceu e a ela compareceram Chico e Emmanuel – os
missionários que trabalham abnegadamente, por séculos a fio, em favor da
renovação humana. Quais os resultados dessa reunião?
Geraldo Lemos Neto – Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o
que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele
a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se
estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para
dizer-nos:
“Você se lembra,
Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da
narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e
as Grandes Transições? Nele, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e
esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas
do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade
celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o
Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim,
decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo. Pois então, Emmanuel
escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já
ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade
planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o
solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a
possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de
1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor
Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema
Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso
planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e
debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste
conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade
terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra.
Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX
foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo
tivesse uma última chance de progresso moral. O curioso é que nós vamos
reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que
estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada
última hora.”
FE – Como você reagiu diante da descrição do que
acontecera nessa reunião nas Altas Esferas?
Geraldinho –
Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe
sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso
Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a
iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019.
Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente
na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de
colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária
do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.
Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a
dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu
estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre.
Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da
Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as
diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio
nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial.
Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante
este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade,
evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim
admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em
regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a
partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre
nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”.
FE – Quais são os acontecimentos que podemos prever com
essas revelações para a Terra?
Geraldinho –
Perguntei, então, ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu:
“Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a
solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da
cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços
da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à
cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros
planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos
apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias
novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento
científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com
as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes
queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um
mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para
os destinos de nosso planeta.”
Foi então que, fazendo as
vezes de advogado do diabo, perguntei a ele: Chico, até agora você tem me
falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre
permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o
caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho,
caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra
mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí
então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com
violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III
Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da
própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com
terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a
explosão de vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que
avassalariam os polos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras,
devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às
irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo
o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”
Geraldinho – O que aconteceria especificamente com o
Brasil?
No que Chico respondeu: “em
todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de
espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em
importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das
nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo,
como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas
petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.
E prosseguiu Chico: “O
Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global,
isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário
internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram
solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações
também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta
tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o
Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais
diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o
amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos
migrantes. A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar
com todo seu esplendor de conquistas científicas e morais, porque seria
necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades,
forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos”.
FE – Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios
seriam pacíficos?
Geraldinho: Infelizmente
não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a
invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o
restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas
nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do
holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados
a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos
do Norte, embora invasores a “mano militares”, não deixariam de estar
sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das
hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos
irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.
Neste ponto da conversa,
Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos
hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma
quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão
apenas os Estados do Sudeste somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norte
americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País,
em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados
da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os
asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso
Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os
Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós
não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua
ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que
aprender com os povos invasores. Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem
nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os
europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música
erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à
nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra,
aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros,
ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de
espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de
nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação
brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os
povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida
além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.
FE – O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa
ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra?
Geraldinho –
Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e
sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas
costeiras. Acontece que, de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem
menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.
FE – Por tudo que se depreende da fala de Chico Xavier,
você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado
de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que
poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?
Geraldinho –
Sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas,
essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos
terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo
que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários
não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui
a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas
influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a
última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela
explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de
nossa causa, ainda uma vez mais.
FE – A reunião da comunidade celeste teria decidido algo
mais, segundo a exposição de Chico Xavier?
Geraldinho –
Sim. Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que
determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos
empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para
reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data, equivaleria
a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e
preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações,
conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à
concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de
ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o
espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a
variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel,
reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo
papel na evolução espiritual de nosso Orbe.
Todos os demais espíritos,
recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados
forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas
aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem
das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos
desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde
os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses
planetas se chamaria Kírom ou Quírom.
FE – Praticamente só nos restam oito anos pela frente.
Emmanuel fala na entrevista da década de 1950, já publicada nestas páginas, que
é urgente a transformação moral da humanidade. Qual deve ser a nossa conduta
frente a revelações tão assustadoras e ao conselho do mentor?
Geraldinho –
Então, caríssima Marlene, a última hora está de fato aí demonstrada. Basta
termos “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, segundo a assertiva de Jesus. É a
nossa última chance, é a última hora… Não há mais tempo para o materialismo.
Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz
que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria
ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio,
individual e coletivo. É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino.
Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor,
e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou
poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso
infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil
anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que
deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais
desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras
sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição
imposta por Jesus. Até aqui seguimos bem, embora entre trancos e barrancos.
Faltam-nos hoje apenas o percurso da última milha, os últimos oito anos deste
período de exceção e misericórdia do Altíssimo. Oxalá prossigamos na melhor
companhia!
Como poderemos facilmente
concluir, tudo dependerá, em última análise, de nossas próprias escolhas,
enquanto entidades individuais ou coletivas, para nosso progresso e ascensão
espiritual. É o “A cada um será dado segundo as suas próprias obras!” que o
Cristo nos ensinou.
Não estamos entregues à
fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma
encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na
Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da
sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do
ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na
reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo
com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito para que os
Benfeitores da Vida Maior continuem a nos ajudar e incentivar a seguir pelo
Caminho da Verdade e da Vida. O próprio espírito Emmanuel, através de Chico
Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as
profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade
um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a
hipótese do pior caminho. “
Previsões já concretizadas
Algumas das previsões de
Chico Xavier já se concretizaram. Depois de 1969, o Brasil começou um grande surto
desenvolvimentista, vindo depois a democratizar-se sem traumas sangrentos,
fazendo a transição de forma pacífica e ordenada. A Europa, antes dividida em
nações antagônicas, passou a considerar a possibilidade de uma união mais
ampla, acabando por consolidar a efetiva existência da União Europeia como um
mercado comum econômica e politicamente falando, chegando, inclusive, a lançar
uma moeda única, em substituição às antigas, que é o Euro de hoje. Depois de
1969, a Guerra Fria arrefeceu-se; caiu a cortina de ferro da Europa Oriental;
derrubou-se o Muro de Berlim; ruiu a antiga URSS como resultado da Perestroika
para o surgimento de uma nova Rússia mais livre, juntamente a outras novas
nações associadas. O grande surto desenvolvimentista da China e dos países
chamados tigres asiáticos certamente vem colaborando para a união e maior
interação entre povos distantes.
O Brasil abriu-se também
para o mundo, estabilizou sua economia, lançou uma moeda forte, o Real, cresceu
economicamente e descobriu vastas reservas petrolíferas, tornando-se uma nação
mais importante no cenário internacional, assumindo novas responsabilidades no
progresso das nações. Hoje o mundo está muito mais consciente das
responsabilidades ambientais, e grandes movimentos globais nesse sentido já
surgiram como o Protocolo de Kyoto. As ciências avançam a passos largos, e os
cientistas decodificaram o DNA humano com inegáveis benefícios para o combate
às doenças do corpo físico. As telecomunicações estreitaram os laços entre os
seres e as nações, com a telefonia celular ao alcance de toda a gente e a
internet de banda larga acelerando o acesso ao conhecimento geral e à liberdade
de pensamento. Grandes movimentos coletivos hoje forçam governantes tirânicos a
ceder espaço às novas democracias. Tudo isso fora previsto por Chico Xavier, em
meados da década de 80, muito antes de efetivamente vir a acontecer.
“Tudo se encaixa como sendo
parte de um retrato mais amplo do trabalho dos benfeitores espirituais da Vida
Maior em favor da paz e da concórdia, do desenvolvimento e da cultura em escala
global. Os emissários do Cristo estão agindo em nosso favor e, por isso mesmo,
não podemos perder a fé na continuidade desse auxílio”, afirma Lemos Neto.
“Isso tudo sem mencionarmos os grandes avisos que a própria Terra está nos
dando. O aquecimento global é um fato. O Jornal Nacional noticiou há poucos
meses que a calota polar do Norte estará totalmente degelada em meados de 2012,
segundo conclusões de renomados cientistas. Depois do ano 2000 algumas nações
têm sofrido tsunamis e terremotos cada vez mais assustadores, dizimando dezenas
de milhares de vítimas. A média global anterior para terremotos acima de 9.0
pontos na escala de Richter era de um por década, e nos últimos dez anos nós já
tivemos cinco tremores acima dessa magnitude, sendo dois no espaço de um ano, o
do Chile e o do Japão, mais recentemente. Os avisos aí estão: o homem terrestre
precisa mudar interiormente, e um grande apelo à sua espiritualização ouve-se
por toda parte. Continuemos a confiar em Deus e em Jesus, Nosso Senhor, que não
nos desamparará!”, finaliza.
Recebi por meio de Email: Encaminhado por Leda Flaborea
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