quarta-feira, 7 de novembro de 2012

BATO SEMPRE NAS MESMAS TECLAS!



 Por: Reinaldo Cantanhêde Lima
reinaldo.lima01@oi.com.br 


Bato sempre nas mesmas teclas para tocar a mesma música! Desta vez  Tento harmonizar com acordes diferentes. Espera-se um dia  possamos nos fazer ouvidos!  Fui criado em um Povoado, Centro Grande município de Axixá, lá existia um courinho diziam: “quem come do meu pirão apanha do meu cinturão”.  Em setembro do ano de 1965, vim para Rosário uma Cidade  Grande  da nossa Região. o objetivo era aprender a profissão de alfaiate, Dizia meu pai que um homem livre era o que aprendia uma profissão para não pedir emprego para ninguém,  o serviço vinha na porta! 

Eu comecei a trabalhar com oito anos de idade, ajudando nas tarefas  da agricultura familiar.  Logo cedo fui para a escola, minha mãe dizia que quem não aprendia  a ler e escrever não servia  nem para trabalhar como carroceiro na cidade. "Como ia ler o endereço para entregar a mercadoria"?  Na escola enfrentei muitos invejosos  eu era um excelente aluno, aprendia os ensinamentos com muita facilidade. Um Certo dia tive que enfrentar muitos colegas na briga, porque só eu consegui  alcançar a nota  oito em prova de fim de ano,  queriam os meus colegas fosse anuladas as provas nessa época já vinham elaboradas da Secretaria Municipal de Educação. Tendo eu acertado bastante ficou evidente de os demais não terem estudado.

 Cresci na vida dura trabalhei em tudo que foi possível e, mais tarde não gostando dos serviços da agricultura familiar aproveitei  o que o meu pai havia dito várias vezes:  quem quer ser livre precisa aprender uma profissão, com tais argumentos disse que queria aprender a profissão de alfaiate. Deu certo, fui aprender a profissão de alfaiate e depois  precisava aprender o que o mestre do Povoado não havia ensinado, vim para Rosário, aproveitei para também  aprender música era um sonho de criança pretendia encantar o mundo com o son pensado   que eu poderia produzir.

Nessa trajetória  encontrei-me com  a minha mulher  Maria Madalena Marque Lima, foi ela quem  matriculou-me  para fazer o curso madureza era professora,  ao ficar sabendo  sobre a oportunidade aproveitou o ensejo. Eu disse muito desafora para ela por ter tomado decisão por mim, embora  para o meu bem!

Do casamento  nasceram  cinco filhos uma  do sexo feminino e quatro de sexo masculino, cresceram  enquanto criança nenhuma divergência, a partir dos onze anos  tudo mudou e eu estava  desavisado para administrar a tarefa muito difícil. Fui utilizar-me do aprendizado familiar e cultural, quem não apanha não aprende, me dei muito mal. Logo fiquei sabendo que o meu filho mais velho estava usando maconha.  A minha vida a partir desse momento transformou-se em um pesadelo.  Foram tais transtornos que levaram - me  a leituras sistemáticas sobre a arte de educar filhos.

Agora prestemos atenção  do porque sou autor de uma proposta Educação Familiar, tem o objetivo   mudança de hábitos , tendo em vista  que os hábitos velhos e ultrapassados descritos nesta peça  aprendizado de pai para filho ter sido  a razão na minha compreensão   leiga  conduziu-me  ao  fracasso!  Ao invés de educar para o  bem, os efeitos negativos  desestruturadores  tomaram o lugar. Ilógicos são os argumentos da boa educação do passado. Se assim fosse, não estaríamos diante a catástrofe social.  

Quer um  bom exemplo:   no passado, um excelente mestre de obras, o Senhor Bandeira dizia: que gema o dono da obra  a obra tem que ser perfeita para não rui.  A igreja da Matriz, fica  na cidade de Rosário MA, arquitetura barroca, oriunda da Europa - 1613, não existe  rachaduras nas paredestudo está perfeita. Fosse a família orientada  de forma correta, estaria como a igreja  ainda com a sua estrutura perfeita.  A família está degradada por ter sido orientada, pela  violência somado a hipocrisia  de toda ordem!  

Quando eu  na condição de Mobilizador Social ia as repartições públicas em busca de reunir pessoas  para participarem dos cursos  de altaperformance do serviço público, a resposta  era:  “eu já estou cansado (a) não dá para o meu filho”?  Eu estava a procura de funcionário público não  estava incluso filhos  no regulamento.   Estamos velhos para  aprender, não estamos velhos  para falar mal do governo e dos colegas de tralho e de outros, como é de  costume.

Daí, prezado leitor, o passado ditava o bater para aprender. O presente nos impõem  o  bom exemplo  e o conhecimento  para induzir  o preparo emocional  e dar  os limites para bem educar!  Educar dando exemplo e,  como nunca nos ensinaram é que eu sugiro o aprendizado com profissionais especializados  neste campo de atuação. Eu agradeceria  fosse possível  o seu entendimento e o encaminhamento desta mensagem  aos seus amigos.  Abraços.

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