Por: Reinaldo Cantanhêde Lima
reinaldo.lima01@oi.com.br
Bato sempre nas mesmas teclas
para tocar a mesma música! Desta vez
Tento harmonizar com acordes diferentes. Espera-se um dia possamos nos fazer ouvidos! Fui criado em um Povoado, Centro Grande
município de Axixá, lá existia um courinho diziam: “quem come do meu pirão
apanha do meu cinturão”. Em setembro do
ano de 1965, vim para Rosário uma Cidade
Grande da nossa Região. o
objetivo era aprender a profissão de alfaiate, Dizia meu pai que um homem livre
era o que aprendia uma profissão para não pedir emprego para ninguém, o serviço vinha na porta!
Eu comecei a trabalhar com oito
anos de idade, ajudando nas tarefas da
agricultura familiar. Logo cedo fui para
a escola, minha mãe dizia que quem não aprendia
a ler e escrever não servia nem
para trabalhar como carroceiro na cidade. "Como ia ler o endereço para entregar
a mercadoria"? Na escola enfrentei muitos
invejosos eu era um excelente aluno,
aprendia os ensinamentos com muita facilidade. Um Certo dia tive que enfrentar
muitos colegas na briga, porque só eu consegui
alcançar a nota oito em prova de
fim de ano, queriam os meus colegas
fosse anuladas as provas nessa época já vinham elaboradas da Secretaria
Municipal de Educação. Tendo eu acertado bastante ficou evidente de os demais
não terem estudado.
Cresci na vida dura trabalhei em tudo que foi
possível e, mais tarde não gostando dos serviços da agricultura familiar
aproveitei o que o meu pai havia dito várias
vezes: quem quer ser livre precisa
aprender uma profissão, com tais argumentos disse que queria aprender a
profissão de alfaiate. Deu certo, fui aprender a profissão de alfaiate e
depois precisava aprender o que o mestre
do Povoado não havia ensinado, vim para Rosário, aproveitei para também aprender música era um sonho de criança
pretendia encantar o mundo com o son pensado
que eu poderia produzir.
Nessa trajetória encontrei-me com a minha mulher Maria Madalena Marque Lima, foi ela quem matriculou-me
para fazer o curso madureza era professora, ao ficar sabendo sobre a oportunidade aproveitou o ensejo. Eu
disse muito desafora para ela por ter tomado decisão por mim, embora para o meu bem!
Do casamento nasceram
cinco filhos uma do sexo feminino
e quatro de sexo masculino, cresceram
enquanto criança nenhuma divergência, a partir dos onze anos tudo mudou e eu estava desavisado para administrar a tarefa muito
difícil. Fui utilizar-me do aprendizado familiar e cultural, quem não apanha
não aprende, me dei muito mal. Logo fiquei sabendo que o meu filho mais velho
estava usando maconha. A minha vida a
partir desse momento transformou-se em um pesadelo. Foram tais transtornos que levaram - me a leituras sistemáticas sobre a arte de
educar filhos.
Agora prestemos atenção do porque sou autor de uma proposta
Educação Familiar, tem o objetivo
mudança de hábitos , tendo em vista
que os hábitos velhos e ultrapassados descritos nesta peça aprendizado de pai para filho ter sido a razão na minha compreensão leiga
conduziu-me ao fracasso!
Ao invés de educar para o bem, os efeitos negativos desestruturadores tomaram o lugar. Ilógicos são os argumentos da
boa educação do passado. Se assim fosse, não estaríamos diante a catástrofe
social.
Quer um bom exemplo:
no passado, um excelente mestre de obras, o Senhor Bandeira dizia: que
gema o dono da obra a obra tem que ser
perfeita para não rui. A igreja da
Matriz, fica na cidade de Rosário MA,
arquitetura barroca, oriunda da Europa - 1613, não existe rachaduras nas paredes, tudo está perfeita. Fosse a família
orientada de forma correta, estaria como
a igreja ainda com a sua estrutura
perfeita. A família está degradada por
ter sido orientada, pela violência somado
a hipocrisia de toda ordem!
Quando eu na condição de Mobilizador Social ia as
repartições públicas em busca de reunir pessoas
para participarem dos cursos de
altaperformance do serviço público, a resposta
era: “eu já estou cansado (a) não
dá para o meu filho”? Eu estava a
procura de funcionário público não
estava incluso filhos no
regulamento. Estamos velhos para aprender, não estamos velhos para falar mal do governo e dos colegas de
tralho e de outros, como é de costume.
Daí, prezado leitor, o passado ditava
o bater para aprender. O presente nos impõem
o bom exemplo e o conhecimento para induzir
o preparo emocional e dar os limites para bem educar! Educar dando exemplo e, como nunca nos ensinaram é que eu sugiro o
aprendizado com profissionais especializados
neste campo de atuação. Eu agradeceria fosse
possível o seu entendimento e o
encaminhamento desta mensagem aos seus
amigos. Abraços.
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