Realizou-se nesta
noite o estudo de mais um tema relacionado com o livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), obra
psicografada pelo médium Chico Xavier. Como, por motivo de saúde, não pudemos
comparecer, nossa companheira Maria Neuza coordenou a atividade.
Três foram as
questões propostas:
1. No momento
da morte, D. Elisa reviu cenas do seu passado na Terra?
2. É possível
ao moribundo, no momento da morte, desprendendo-se da matéria, avisar os entes queridos acerca do seu
falecimento?
3. Animismo é
o mesmo que mistificação inconsciente?
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Depois de oportunas
considerações em torno das questões citadas, foram lidas e comentadas as
respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da
noite.
Eis as
respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:
1. No momento da morte, D. Elisa reviu
cenas do seu passado na Terra?
Sim. Foi como
se um relâmpago lhe rasgasse a noite mental, um desses raros minutos que valem
séculos para a alma, em que ela reviu apressadamente o passado, quando todas as
cenas da infância, da mocidade e da madureza lhe reapareceram no templo da
memória, como que a convidá-la a escrupuloso exame de consciência. Em seguida,
Dona Elisa projetou-se na vida post mortem, mantendo-se, ainda, ligada ao corpo
denso por um laço de substância prateada. (Nos
Domínios da Mediunidade, cap. 21, pp. 203 e 204.)
2. É possível ao moribundo, no momento da
morte, desprendendo-se da matéria, avisar
os entes queridos acerca do seu falecimento?
Sim, todas as
pessoas, desde que o desejem, podem efetuar semelhantes despedidas quando
partem da Terra. A respeito desse fato, Aulus esclareceu: "Temos aqui um
dos tipos habituais de comunicação nas ocorrências de morte. Pela persistência
com que se repetem, os cientistas do mundo são constrangidos a examiná-los.
Alguns atribuem esses fatos a transmissões de ondas telepáticas, ao passo que
outros neles encontraram os chamados fenômenos de monição. (1) Isso
tudo, porém, reduz-se na Doutrina do Espiritismo à verdade simples e pura da
comunhão direta entre as almas imortais". (Obra citada, cap. 21, pp. 205 a 207.)
3. Animismo é o mesmo que mistificação
inconsciente?
Não. Em
resposta a esta pergunta, Aulus explicou: "Muitos companheiros matriculados
no serviço de implantação da Nova Era, sob a égide do Espiritismo, vêm convertendo
a teoria animista num travão injustificável a lhes congelarem preciosas oportunidades
de realização do bem; portanto, não nos cabe adotar como justas as palavras mistificação
inconsciente ou subconsciente para batizar o fenômeno”. Depois, referindo-se à
manifestação anímica que ensejou a pergunta mencionada, Aulus acrescentou: “Na
realidade, a manifestação decorre dos próprios sentimentos de nossa amiga,
arrojados ao pretérito, de onde recolhe as impressões deprimentes de que se vê
possuída, externando-as no meio em que se encontra". (Obra citada, cap. 22, pp. 211 e 212.)
(1) Monição, do lat. monitionem, significa: revelação, às
vezes pelo sono, de acontecimentos presentes ou passados.
*
Na próxima semana
publicaremos neste espaço as questões estudadas, para que o leitor, se o
desejar, possa acompanhar o desenvolvimento dos nossos estudos.
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