O PRIMEIRA TENTATIVA
Pensei que fosse fácil a
realização desta tarefa com
colaboradores da vizinhança, certo dia sentei na porta de uma amiga, ela estava
conversando com uma filha, falei da
intenção de entrevistar jovens de 16 anos a 24 anos de idade, com o objetivo de
avaliá-los. Pretendo saber de fato, se a juventude perdeu o interesse pela vida
como ouço comentário e gostaria de
entrevista-la.
A moça queria saber qual seria o assunto. Estávamos
combinando o horário, a mãe adiantou-se
e disse: essa menina é muito lerda
procure outra. Não desisti continuei conversando com outros jovens,
principalmente, quando
encontrava-os a sós, estando-os
em grupos queriam saber o que pensam os
outros. Sozinhos, ficou mais fácil o
relacionamento, ouviam-me atentamente. Os mais interessados foram os
moradores dos bairros mais distantes.
Não foi fácil, mas consegui entrevistar um número significativo.
A primeira entrevista realizou-se
no dia 16 de maio de 2003. Vários temas foram
abordados e posteriormente comentados pelos entrevistados e por mim. As
perguntas foram diversificadas sobre
programas de rádio, TV; cantores,
esportes, livros, jornais e revistas etc. que costumavam ler.
Em seguida perguntei quais suas
opiniões sobre as políticas públicas: saúde, educação, assistência social, trabalho, emprego e renda
e por fim, falamos sobre os sonhos e as
decepções. As entrevistas em média duraram duas horas, iniciamos com MW, de 24
anos, ele marcou para chegar em minha residência às nove horas e trinta minutos, chegou antes.
O segundo entrevistado foi um
jovem de 19 anos de idade, um velho conhecido, empolgou-se tanto, a
ponto de trazer outros colegas, era ele quem marcava o dia e a hora.
Quando ia aproximando telefonava para avisar e confirmar o horário, não queria
decepcionar os colegas seus convidados.
As perguntas não foram feitas na
ordem como alencadas em parágrafo
anterior, até porque, os
entrevistados não sabiam quais os próximos assuntos
ou temas a serem abordados. Combinamos a não avisarem os colegas a cerca
do conteúdo, com certeza iriam
preparar-se e perderiam talvez, a curiosidade.O objetivo do trabalho não
era realizar um teste de conhecimentos, era realmente tentar descobrir nos
jovens seus sonhos e suas frustrações.
A princípio, ocorreu uma grande
confusão, os colaboradores deduziram que
estariam a procurar talentos, o nosso trabalho aconteceu como uma
corrente, vários entrevistados apresentaram outros. Expliquei-lhes que não tratava-se de entrevistar inteligentes e sim, pessoas na faixa etária de 16 a 24 anos. Uns poderiam ser
inteligentes, outros não, todos dariam contribuições relevantes para a
conclusão da pesquisa.
A cada encontro realizado, uma
surpreendente revelação, MW, de 24 anos, além de responder as perguntas de
forma surpreendente. Revelou-me do desejo de incentivar seus colegas a
estudarem programações de concursos em busca de empregos. Tendo em vista, que a
escola que conheceu não havia cumprido o dever de prepará-lo para a vida.
“ É essa concepção que tenho. Pelo
menos , foi assim, comigo, acho que não
estou entregue as drogas e violências, porque fui para São Luís e comecei
pensar e agir diferente”. Diante a estas
declarações conclui-se divergências de
ponto de vista. Razão pelas quais,
tomei a decisão de realizar este
modesto trabalho para ouvir os dois
lados.
É importante deixar bem claro aos
leitores, que trata - se de um trabalho planejado. Tive que comprometer-me com os colaboradores que não revelaria em
meus escritos seus nomes. Que também
teriam o direito de questionar-me
a respeito do conteúdo. Bem como, abandonarem
se o assunto não despertasse interesse neles.
Estava temeroso quanto ao
interesse de alunos em participarem de entrevistas, considerando comentários feitos em curso promovido pelo Projeto Viva
Cidadão, sobre sucesso pessoal e profissional. Entretanto, se conseguisse
trinta minutos de suas atenções poderia ser talvez , um ganho significativo e
enriquecedor. No curso do qual refiro-me, participaram professores de vários estabelecimento de
ensino, as colocações daqueles profissionais deixaram-me preocupado. Foi então que tive esta idéia na
condição de observador social.
Para um universo de milhares de
jovens vinte participantes não
responderia a minha inquietação,
entretanto, o que eu pude observar
é que estavam seguros de suas manifestações. Vi comportamento diversos, nada que
demonstrasse desinteresse. Uma ex- aluna
- MS, de 19 anos, queria
saber porque eu não participava
da luta dos estudantes. Posteriormente voltarei a tocar nesse assunto.
Quanto as perguntas sobre meios de comunicação, todos
responderam não terem programas de
televisão e rádio preferidos, alguns
responderam sobre seus cantores, uma minoria proferem leituras em livros. Quase todos
não têm hábitos de ler jornais, bem como,
não são dedicados à vida
esportiva.
Passamos para as políticas
públicas – sobre saúde responderam que
está precária, sobre assistência social,
entendem ser fome zero e bolsa escola. 90% dos entrevistados não comentaram sobre a
política de saúde e de assistência social. Sobre a política de trabalho uma
ex-aluna do ensino médio de 17 anos, emitiu o seu parecer- entende que os jovens estão
esquecidos, os políticos não fazem
projetos para gerar empregos.
Eles são os únicos responsáveis, pela violência e miséria que todos passam.
Perguntei a “17”
se eram só os políticos responsáveis por
essa catástrofe social? “17” respondeu-me com indignação e levantou a mão,
ficou vermelha e repetiu três vezes: são os políticos, são os políticos, são os
políticos.
Fomos para uma merenda e logo
retornamos ao assunto. De volta, perguntei
a entrevistada do dia _ minha companheira você conhece o Estatuto da
Criança e do Adolescente? Ela respondeu-me que não. Trata-se de uma Lei civilisatória,
de nº. 8.069 de l3 de julho de 1.990,
está escrito no art. 4º. O seguinte: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar, com absoluta
prioridade, a efetivação
dos direitos referente à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à liberdade e a
convivência familiar e comunitária. Etc.
Ao tomar consciência do meu dever elaborei uma proposta, convocando a sociedade rosariense ao
cumprimento do dever constitucional e moral que o momento exigia. Na sede do
município, visitei todas as instituições
governamentais e não governamentais.
Na escola, fui exatamente, quando distribuíram ,
uma revista da Mônica, referia-se ao
art. 16 do ECA, trata do direito de ir e
vir. Logo percebi da interpretação equivocada pelas crianças adolescente e adultos. Fui pela segunda vez
até a instituição que havia distribuído
a revista e conversei com o diretor, comentei do mal que a má interpretação poderia causa. Não
deram-me ouvidos.
Naquela época estava emocional,
moral público e notório_ envolvido com a causa
em defesa dos direitos da criança e do adolescente, juntamente com
militantes de São Luís. Era o meu dever repassar informações precisas sobre o direto
de ir e vir desde que com o consentimento dos pais.
Vamos dar outro exemplo: um empresário do
setor de transporte coletivo da zona urbana, é o dono dos Ônibus, mas
evidentemente, quem os dirige, são motoristas. Os políticos, são os detentores do poder, são eles quem
traçam as diretrizes das políticas, mas, quem os elege é a população de uma
determinada jurisdição. Daí, o provérbio: “O povo tem o governo que merece”.
Com esse comentário “17” empalideceu e
perguntou-me . Seu Reinaldo, além
dos políticos tem gente que atrapalha?
Respondi que era o meu dever provocar a reflexão e, com fatos, quanto a
conclusão depende da compreensão de cada indivíduo. Lembrar de um provérbio: “
o brasileiro só fecha as portas depois de roubado”. O diretor da escola que
distribuiu a revista da Mônica, não agiu
preventivamente, geralmente essas pessoas atribuem problemas de ordem social a
outros.
“17” vamos mudar um pouco de
assunto, fale-me dos seus sonhos e decepções. “17”, respondeu que o seu sonho é cursar a universidade e
poder conquistar um bom emprego, “ A minha mãe deposita em mim , confiança e
não quero decepcioná-la, quanto ao curso estou dividida entre história e
turismo.
Quanto a decepção a que
marcou-me profundamente foi a escola,
além de tantos desconfortos, os profissionais da educação não correspondiam. De
todos os meus professores, apenas dois satisfizeram-me, um foi o de história,
talvez por esta razão, esteja empolgada pela matéria. Eu pensei que na escola fosse receber as informações
que preciso para organizar minha vida, enganei-me”!
OBSERVAÇÃO:. O próximo capítulo será publicado no próximo domingo. Aguarde.
boa noite amigo REINALDO LIMA estou acompanhando seu blog...e vou acompanhar VC PESSOAMENTE NESTA LUTA
ResponderExcluirsão sim os politicos os responsaveis,inclusive os de rosario.tu es tambem responsaveis reinaldo lima.cade a tua prefeita que tu tanto defendias?tu tambem ta na boquinha da garrafa junto com os corruptos?e os trinta anos de experiencia que tu defendias?tu ta e numa boa ganhando no calado e fazendo o jogo da corrupção.quero ver se tu tens a coragem de denunciar a clinica de irlahis no promotria de rosario.
ResponderExcluirBom dia Sem Nome, eu lamento informar de ser um cidadão de bem assumo as minhas responsabilidades. Eu votei e defendi a candidatura de Irlahi sim, não estou defendendo as coisas erradas que ela faz como nunca defendi erros nem dos meus filhos! O certo é que eu não sou mentiroso e leviano, não sou covarde para ofender anonimamente. Eu não sou funcionário da prefeitura e eu já represenei magistrado, prefeito e tantos outros e o fiz quando eu quiz fazer. Entra no Google ver processo: 5067/2012 de 19 de junho de 2012 Procuradoria Geral de Justiç Telefone: ( 098) 3219 1632 3219 1631. Voce tendo prova de Irregularidade da Clínica e querendo fazer denúncia deveis fazer no Ministério Público Federal, porque promotor Estadual só apura irregularidade de recursos estaduais e municipais, tratando-se de recursos do SUS. Entre no Google e busque endereço,
Excluirtua prefeita prometeu mundos e fundos para os jovens rosarienses,inclusive transporte para os universitarios que tivesse estudando na capital e só e mais nada ,tudo mentira ,tudo converça pra mentir e iludir,enquanto isso ela ja mandou a filha estudar na suissa com o dinheiro do pobre e lascado povo rosarense.
ResponderExcluirEu tenho é o cuidado para não ofender pessoas! Eu tenho emprego minha mulher tem duas aposentadorias e os meus filhos todos são funcionários públicos, entraram pela porta da frente. Para mim Irlahi não prometeu nada e nem eu eu pedi nada para ela. Você não sabe onde é a prefeitura? Pague uma hora de bicicleta/som e diga para ela o que você quer! Não se humilhe dessa forma, não se revele um espírito inferior. Eu ao votar em Irlahi o fiz por ter a certeza de o voto ser meu e, você votou tambem para quem você quiz. Por favor não se humilhe dessa forma?
ExcluirEu sou admiradora de seu Reinaldo, tem hora que me dá vontade de pedir pra ele largar essa luta que ele tem tido. Porque as pessoas olham ele por esse lado de involvimento com corrupção? Eu vejo ele como uma pessoa íntegra lutadora, tem vontade de ver as coisas acontecerem. Joga teu veneno pra lá maldita, fuxiqueira e invejosa.
ResponderExcluirBoa noite amigo Reinaldo Lima, não dê importância aos que te invejam e, conte com a sua amiga e não desanime meu nome é Domingas Dutra.
ResponderExcluirBoa noite prezada Domingas, obrigado pela sua participação e pelo seu apoio. Abraços.
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