sábado, 23 de fevereiro de 2013

PRIMEIRO CAPÍTULO DE SEGRRDOS QUE EU OUSO CONTA



O PRIMEIRA TENTATIVA

Pensei que fosse fácil a realização  desta tarefa com colaboradores da vizinhança, certo dia sentei na porta de uma amiga, ela estava conversando  com uma filha, falei da intenção de entrevistar jovens de 16 anos a 24 anos de idade, com o objetivo de avaliá-los. Pretendo saber de fato, se a juventude perdeu o interesse pela vida como ouço  comentário e gostaria de entrevista-la.

A moça  queria saber qual seria o assunto. Estávamos combinando o horário,  a mãe adiantou-se e disse:  essa menina é muito lerda procure outra. Não desisti continuei conversando com outros jovens, principalmente, quando  encontrava-os  a sós, estando-os em grupos queriam  saber o que pensam os outros.  Sozinhos, ficou mais fácil o relacionamento, ouviam-me atentamente. Os mais interessados foram os moradores  dos bairros mais distantes. Não foi fácil, mas consegui entrevistar um número significativo.

A primeira entrevista realizou-se no dia 16 de maio de 2003. Vários temas foram  abordados e posteriormente comentados pelos entrevistados e por mim. As perguntas foram diversificadas sobre  programas de rádio,  TV; cantores, esportes, livros, jornais e revistas etc. que costumavam ler.

Em seguida perguntei quais suas opiniões sobre as políticas públicas: saúde, educação,  assistência social, trabalho, emprego e renda e por fim, falamos sobre os sonhos  e as decepções. As entrevistas em média duraram duas horas, iniciamos com MW, de 24 anos, ele marcou para chegar em minha residência às nove horas  e trinta minutos, chegou antes.

O segundo entrevistado foi um jovem de 19 anos de idade, um velho conhecido, empolgou-se tanto,  a  ponto de trazer outros colegas, era ele quem marcava o dia e a hora. Quando ia aproximando telefonava para avisar e confirmar o horário, não queria decepcionar os colegas seus convidados.

As perguntas não foram feitas na ordem  como alencadas em parágrafo anterior, até porque, os  entrevistados  não sabiam  quais os próximos  assuntos  ou temas a serem abordados. Combinamos a não avisarem os colegas a cerca do conteúdo, com certeza iriam  preparar-se e perderiam talvez, a curiosidade.O objetivo do trabalho não era realizar um teste de conhecimentos, era realmente tentar descobrir nos jovens seus sonhos e suas  frustrações.

A princípio, ocorreu uma grande confusão, os colaboradores  deduziram que estariam  a procurar  talentos, o nosso trabalho aconteceu como uma corrente, vários entrevistados apresentaram outros. Expliquei-lhes que  não tratava-se de entrevistar  inteligentes e sim,  pessoas na faixa etária de 16 a 24 anos. Uns poderiam ser inteligentes, outros não, todos dariam contribuições relevantes para a conclusão da pesquisa.

A cada encontro realizado, uma surpreendente revelação, MW, de 24 anos, além de responder as perguntas de forma surpreendente. Revelou-me do desejo de incentivar seus colegas a estudarem programações de concursos em busca de empregos. Tendo em vista, que a escola que conheceu não havia cumprido o dever de prepará-lo para a vida.


“ É essa concepção que tenho. Pelo menos , foi assim, comigo, acho que  não estou entregue as drogas e violências, porque fui para São Luís e comecei pensar e agir diferente”.  Diante a estas declarações conclui-se  divergências  de  ponto de vista. Razão pelas quais,  tomei a decisão  de realizar este modesto trabalho para ouvir  os dois lados.

É importante deixar bem claro aos leitores, que trata - se de um trabalho planejado. Tive que comprometer-me  com os colaboradores que não revelaria em meus escritos seus nomes. Que também  teriam o direito  de questionar-me a respeito do conteúdo. Bem como, abandonarem   se o assunto não despertasse interesse neles.

Estava temeroso quanto ao interesse de alunos em  participarem  de entrevistas,  considerando comentários  feitos em curso promovido pelo Projeto Viva Cidadão, sobre sucesso pessoal e profissional. Entretanto, se conseguisse trinta minutos de suas atenções poderia ser talvez , um ganho significativo e enriquecedor. No curso do qual refiro-me, participaram  professores de vários estabelecimento de ensino, as colocações daqueles profissionais deixaram-me  preocupado. Foi então que tive esta idéia na condição de observador social.

Para um universo de milhares de jovens vinte participantes  não responderia a minha  inquietação, entretanto,  o que eu pude  observar  é que estavam seguros de suas manifestações. Vi  comportamento diversos, nada que demonstrasse  desinteresse. Uma ex- aluna - MS,  de 19 anos,  queria  saber porque eu não participava  da luta dos estudantes. Posteriormente voltarei a tocar nesse assunto.

Quanto as  perguntas sobre meios de comunicação, todos responderam não terem    programas de televisão e rádio  preferidos, alguns responderam sobre seus cantores, uma minoria proferem leituras em livros. Quase todos não têm hábitos de ler jornais, bem como,  não são dedicados à vida  esportiva.

Passamos para as políticas públicas – sobre saúde  responderam que está precária, sobre assistência social,  entendem ser fome zero e bolsa escola. 90%  dos entrevistados não comentaram sobre a política de saúde e de assistência social. Sobre a política de trabalho uma ex-aluna do ensino médio de 17 anos, emitiu o seu  parecer- entende que os jovens estão esquecidos, os políticos não fazem  projetos para gerar                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        empregos. Eles são os únicos responsáveis, pela violência e miséria que todos passam.

Perguntei a  “17” se eram só os políticos  responsáveis por essa catástrofe social?  “17”  respondeu-me com indignação e levantou a mão, ficou vermelha e repetiu três vezes: são os políticos, são os políticos, são os políticos.

Fomos para uma merenda e logo retornamos ao assunto. De volta, perguntei  a entrevistada do dia _ minha companheira você conhece o Estatuto da Criança e do Adolescente? Ela respondeu-me que não. Trata-se de uma Lei civilisatória, de nº. 8.069  de l3 de julho de 1.990, está escrito no art. 4º. O seguinte: É dever da família,  da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar,  com absoluta prioridade,  a  efetivação  dos direitos referente à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao  lazer, à liberdade e a convivência  familiar e comunitária. Etc.

Ao  tomar consciência do meu  dever elaborei uma proposta,  convocando a sociedade rosariense ao cumprimento do dever constitucional e moral que o momento exigia. Na sede do município,  visitei todas as instituições governamentais e não governamentais.

Na  escola, fui exatamente, quando distribuíram , uma revista da  Mônica, referia-se ao art. 16 do ECA,  trata do direito de ir e vir. Logo percebi da interpretação equivocada pelas crianças  adolescente e adultos. Fui pela segunda vez até a  instituição que havia distribuído a revista e conversei com o diretor, comentei do mal que  a má interpretação poderia causa. Não deram-me ouvidos.

Naquela época estava emocional, moral público e notório_ envolvido com a causa  em defesa dos direitos da criança e do adolescente, juntamente com militantes de São Luís. Era o meu dever repassar informações precisas sobre o direto de ir e vir desde que com o consentimento dos pais.

 Vamos dar outro exemplo: um empresário do setor de transporte coletivo da zona urbana, é o dono dos Ônibus, mas evidentemente, quem os dirige, são motoristas. Os políticos,  são os detentores do poder, são eles quem traçam as diretrizes das políticas, mas, quem os elege é a população de uma determinada jurisdição. Daí, o provérbio: “O povo tem o governo que merece”.

Com esse comentário “17” empalideceu   e  perguntou-me . Seu Reinaldo,  além dos políticos tem gente  que atrapalha? Respondi que era o meu dever provocar a reflexão e, com fatos, quanto a conclusão depende da compreensão de cada indivíduo. Lembrar de um provérbio: “ o brasileiro só fecha as portas depois de roubado”. O diretor da escola que distribuiu  a revista da Mônica, não agiu preventivamente, geralmente essas pessoas atribuem problemas de ordem social a outros.

“17” vamos mudar um pouco de assunto, fale-me dos seus sonhos e decepções. “17”, respondeu  que o seu sonho é cursar a universidade e poder conquistar um bom emprego, “ A minha mãe deposita em mim , confiança e não quero decepcioná-la, quanto ao curso estou dividida entre história e turismo.

Quanto a decepção a que marcou-me   profundamente foi a escola, além de tantos desconfortos, os profissionais da educação não correspondiam. De todos os meus professores, apenas dois satisfizeram-me, um foi o de história, talvez por esta razão, esteja empolgada pela matéria. Eu pensei  que na escola fosse receber as informações que preciso para organizar minha vida, enganei-me”!

OBSERVAÇÃO:. O próximo capítulo será publicado no próximo domingo. Aguarde.

8 comentários:

  1. boa noite amigo REINALDO LIMA estou acompanhando seu blog...e vou acompanhar VC PESSOAMENTE NESTA LUTA

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  2. são sim os politicos os responsaveis,inclusive os de rosario.tu es tambem responsaveis reinaldo lima.cade a tua prefeita que tu tanto defendias?tu tambem ta na boquinha da garrafa junto com os corruptos?e os trinta anos de experiencia que tu defendias?tu ta e numa boa ganhando no calado e fazendo o jogo da corrupção.quero ver se tu tens a coragem de denunciar a clinica de irlahis no promotria de rosario.

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    1. Bom dia Sem Nome, eu lamento informar de ser um cidadão de bem assumo as minhas responsabilidades. Eu votei e defendi a candidatura de Irlahi sim, não estou defendendo as coisas erradas que ela faz como nunca defendi erros nem dos meus filhos! O certo é que eu não sou mentiroso e leviano, não sou covarde para ofender anonimamente. Eu não sou funcionário da prefeitura e eu já represenei magistrado, prefeito e tantos outros e o fiz quando eu quiz fazer. Entra no Google ver processo: 5067/2012 de 19 de junho de 2012 Procuradoria Geral de Justiç Telefone: ( 098) 3219 1632 3219 1631. Voce tendo prova de Irregularidade da Clínica e querendo fazer denúncia deveis fazer no Ministério Público Federal, porque promotor Estadual só apura irregularidade de recursos estaduais e municipais, tratando-se de recursos do SUS. Entre no Google e busque endereço,

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  3. tua prefeita prometeu mundos e fundos para os jovens rosarienses,inclusive transporte para os universitarios que tivesse estudando na capital e só e mais nada ,tudo mentira ,tudo converça pra mentir e iludir,enquanto isso ela ja mandou a filha estudar na suissa com o dinheiro do pobre e lascado povo rosarense.

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    1. Eu tenho é o cuidado para não ofender pessoas! Eu tenho emprego minha mulher tem duas aposentadorias e os meus filhos todos são funcionários públicos, entraram pela porta da frente. Para mim Irlahi não prometeu nada e nem eu eu pedi nada para ela. Você não sabe onde é a prefeitura? Pague uma hora de bicicleta/som e diga para ela o que você quer! Não se humilhe dessa forma, não se revele um espírito inferior. Eu ao votar em Irlahi o fiz por ter a certeza de o voto ser meu e, você votou tambem para quem você quiz. Por favor não se humilhe dessa forma?

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  4. Eu sou admiradora de seu Reinaldo, tem hora que me dá vontade de pedir pra ele largar essa luta que ele tem tido. Porque as pessoas olham ele por esse lado de involvimento com corrupção? Eu vejo ele como uma pessoa íntegra lutadora, tem vontade de ver as coisas acontecerem. Joga teu veneno pra lá maldita, fuxiqueira e invejosa.

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  5. Boa noite amigo Reinaldo Lima, não dê importância aos que te invejam e, conte com a sua amiga e não desanime meu nome é Domingas Dutra.

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  6. Boa noite prezada Domingas, obrigado pela sua participação e pelo seu apoio. Abraços.

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