quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

JÁ ADULTOS; CRIANÇAS SEMPRE


CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR
Mesmo com muitas primaveras no caminho, sempre seremos crianças para os nossos pais. A comida de que o filho gosta, a mãe faz para agradá-lo; se o vento está fresco, a mão materna logo traz o casaco e arruma, com ternura, o cabelo despenteado.
O pai lhe pergunta se precisa de alguma coisa e afirma:
– Sabe que o pai está aqui – diz o patriarca para seu herdeiro.
Quantos amanheceres esses pais já viveram ao lado dos seus filhos e quantos mais ainda o querem! Os cuidados paternais são eternos.
Há quem diga que já é grande o suficiente para se resolver na vida; contudo, na primeira ocasião mais delicada, é da fisionomia do pai e da doçura da voz materna que a mente do filho se lembrará.
A mãe é o porto de amor e afeto a esperá-lo, é a esperança que os olhos mais novos carecem avistar; o pai, com menos palavras e afagos mais leves, é o sim quando devido e o não, decidido, para orientá-lo nas escolhas do andamento da vida; em alguns casos, essa ordem se inverte, porém, são eternos ninhos de proteção e amparo. São dois companheiros importantes em nossa jornada. 
Hoje escrevo como filha, com enorme amor e admiração por meus pais queridos.
Sei que ainda sou, para eles, a menina da infância, a filha pequena que precisava de atenção; e eles continuam, para mim, o meu abrigo seguro com a orientação equilibrada quando necessito.
Assim são os pais. Para eles, nós, os filhos, sempre seremos eternas crianças.
Saibamos respeitá-los e amá-los como nossos companheiros mais velhos e tão valorosos. E que esse apreço se estenda aos pais de nossos amigos, conhecidos, avós e a todos aqueles que hoje são pais e para os que o serão no futuro.
Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário