CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR
Mesmo com
muitas primaveras no caminho, sempre seremos crianças para os nossos pais. A
comida de que o filho gosta, a mãe faz para agradá-lo; se o vento está fresco,
a mão materna logo traz o casaco e arruma, com ternura, o cabelo despenteado.
O pai lhe
pergunta se precisa de alguma coisa e afirma:
– Sabe que o
pai está aqui – diz o patriarca para seu herdeiro.
Quantos
amanheceres esses pais já viveram ao lado dos seus filhos e quantos mais ainda
o querem! Os cuidados paternais são eternos.
Há quem diga
que já é grande o suficiente para se resolver na vida; contudo, na primeira
ocasião mais delicada, é da fisionomia do pai e da doçura da voz materna que a
mente do filho se lembrará.
A mãe é o
porto de amor e afeto a esperá-lo, é a esperança que os olhos mais novos
carecem avistar; o pai, com menos palavras e afagos mais leves, é o sim quando
devido e o não, decidido, para orientá-lo nas escolhas do andamento da vida; em
alguns casos, essa ordem se inverte, porém, são eternos ninhos de proteção e
amparo. São dois companheiros importantes em nossa jornada.
Hoje escrevo
como filha, com enorme amor e admiração por meus pais queridos.
Sei que ainda
sou, para eles, a menina da infância, a filha pequena que precisava de atenção;
e eles continuam, para mim, o meu abrigo seguro com a orientação equilibrada
quando necessito.
Assim são os
pais. Para eles, nós, os filhos, sempre seremos eternas crianças.
Saibamos
respeitá-los e amá-los como nossos companheiros mais velhos e tão valorosos. E
que esse apreço se estenda aos pais de nossos amigos, conhecidos, avós e a
todos aqueles que hoje são pais e para os que o serão no futuro.
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