A Lei de Responsabilidade Fiscal traz uma mudança institucional e cultural
no trato com o dinheiro público, dinheiro da sociedade. Estamos gerando
uma ruptura na história político-administrativa do País. Estamos introduzindo
a restrição orçamentária na legislação brasileira.
A sociedade não tolera mais conviver com administradores irresponsáveis e
hoje está cada vez mais consciente de que quem paga a conta do mau uso
do dinheiro público é o cidadão, o contribuinte.
A irresponsabilidade praticada hoje, em qualquer nível de governo, resultará
amanhã em mais impostos, menos investimentos ou mais inflação, que é o
mais perverso dos impostos pois incide sobre os mais pobres.
O governo não fabrica dinheiro.
Esta afirmação pode parecer óbvia para alguns, mas não para aqueles que
administram contas públicas gastando mais do que arrecadam. Deixando
dívidas para seus sucessores e assumindo compromissos que sabem, de
antemão, não poderão honrar. É este tipo de postura, danosa para o País,
que é coibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A decisão de aumentar
gastos, independentemente de seu mérito, precisa estar acompanhada de
uma fonte de financiamento.
A Lei reforça os princípios da Federação. Governantes de Estados e
Municípios não terão que prestar contas de seus atos ao governo federal,
mas ao seu respectivo Legislativo, ou seja, à comunidade que os elegeu.
Tudo isso será feito de forma simplificada para que a sociedade possa exercer
o seu direito de fiscalização. Os governantes serão julgados pelos eleitores,
pelo mercado e, se descumprirem as regras, serão punidos.
Já entramos na era da responsabilidade fiscal. Ter uma postura responsável
é dever de cada governante.
Martus Tavares
Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão
Comentário de Reinaldo Lima :
Quando será que estas mudanças vão chegar em nossa província? Não bastam as leis é preciso que haja comprometimento. Quando ouço falatório de eleitores, apontam para a atual prefeita do município de Rosário a Senhora Irlahi Linhares Moraes de estar se utilizando do poder para pagar com cargos os votos e/ou apoios recebidos e principalmente para quem não possui pre-requisito para determinados cargos, sem discordar! Chamo atenção para a importância de mudanças de conduta! Quem não conhece as pessoas que se candidataram ao cargo de prefeito de Rosário? Para que tanto desperdícios de tempo e dinheiro? Quem não viu o abuso de poder econômico? Se o candidato gasta muito mais doque ele pode receber legalmente quando eleito? O caos público tem o compartilhamento de todos os indutores da corrupção e a responsabilidade é de todos os exploradores eleitores e eleitos. Eu só lamento! Reinaldo Cantanhêde Lima
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