A princípio era eu quem fazia as perguntas ,
agora chegou a vez dos entrevistados. |Uma ex- aluna do colégio Raimundo João
Saldanha, de inicial MS, de 19 anos,
quando iniciei as perguntas, ela estava com tudo na ponta da língua. Acho que
nem todos guardaram o sigilo como combinado, ou se tratava de uma super-dotada.
Fizemos um intervalo para um
café, de volta ela perguntou-me, chegou a minha vez? Respondi que sim. MS- seu
Reinaldo , porque o senhor não
participou da manifestação
dos alunos do colégio Raimundo
João Saldanha, quando lutávamos por espaço físico e respeito, já que é muito comprometido com as
lutas?
Respondi a MS, uma aluna desse
colégio, falou-me nesse assunto em
momento inoportuno e, mesmo assim, dei o
meu parecer. Disse a ela que deveríamos conversar com outros alunos,
elaborarmos uma pauta de reivindicações
e criar um comando de lutas.
Falo assim, porque defendo uma proposta
mais ampla, bem fundamentada embasada em critérios técnicos, sobre o espaço
físico, bem como, a estruturação de
apoio para transmissão dos conteúdos. A
construção de tudo requer o pensar e o
agir. É preciso acompanharmos os paços da modernidade_ sala de aulas escuras, fechadas com ventiladores,
professores escrevendo com giz que faz mal a saúde, são questões de submundo.
Defendo salas de aula
confortáveis, com ar condicionado, equipamentos eletrônicos e modernos
para conduzir as matérias das aulas,
painéis apropriados. Porque se formos pequenininhos em nossas reivindicações seremos tratados como tal.
Além do mais, não participo de
manifestações sem organização e o compromisso
de resistência para o êxito. Uma
luta assim, é necessário cartazes,
panfletos e carro com som para fazer as atividades em frente da escola.
Isso pos to, depende de recursos
financeiro, para irmos aos órgãos de comunicação da capital, enviarmos
telegramas ou fax, para as autoridades,
bem como, adquirir pequenos e simples
equipamentos para impedir a
realização das aulas, até o governo assumir o compromisso com as reais
necessidades.
Essa luta será vitoriosa no dia em que, os alunos receberem apoio dos pais, dos professores, ex-alunos e
voluntários. Para que aconteça como exponho
é necessário planejamento e
experiência, para não ser considerado como coisa de criança.
Que manifestação foi essa? As autoridades não
tomaram as providências? Dinheiro não está em falta. Ao meu ver,
existe dinheiro sobrando do ensino médio. O gerente metropolitano Ricardo Murard,
anunciou a liberação de três milhões para escolas
infantis de São Luís.
Ver mais no próximo domingo
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