domingo, 10 de março de 2013

A VEZ DO ENTREVISTADO -SEGREDOS QUE EU OUSO CONTAR




A  princípio era eu quem fazia as perguntas , agora chegou a vez dos entrevistados. |Uma ex- aluna do colégio Raimundo João Saldanha, de inicial MS,  de 19 anos, quando iniciei as perguntas, ela estava com tudo na ponta da língua. Acho que nem todos guardaram o sigilo como combinado, ou se tratava de uma  super-dotada.

Fizemos um intervalo para um café, de volta  ela perguntou-me,  chegou a minha vez? Respondi que sim. MS- seu Reinaldo , porque o  senhor não participou  da  manifestação  dos alunos  do colégio Raimundo João Saldanha, quando lutávamos por espaço físico e  respeito, já que é muito comprometido com as lutas?

Respondi a MS, uma aluna desse colégio,   falou-me nesse assunto em momento inoportuno e, mesmo assim,  dei o meu parecer. Disse a ela que deveríamos conversar com outros alunos, elaborarmos uma pauta  de reivindicações e criar um comando de lutas.

Falo assim, porque defendo uma proposta mais ampla, bem fundamentada embasada em critérios técnicos, sobre o espaço físico, bem como,  a estruturação de apoio para  transmissão dos conteúdos. A construção de tudo  requer o pensar e o agir. É preciso acompanharmos os paços da modernidade_ sala  de aulas escuras, fechadas com ventiladores, professores escrevendo com giz que faz mal a saúde, são questões de submundo.

Defendo  salas de aula  confortáveis, com ar condicionado, equipamentos eletrônicos e modernos para conduzir as matérias  das aulas, painéis  apropriados. Porque se  formos pequenininhos  em nossas reivindicações seremos  tratados como tal.

Além do mais, não participo de manifestações sem organização e o compromisso  de resistência para o êxito.  Uma luta assim, é necessário  cartazes, panfletos e carro com som para fazer as atividades  em frente da escola.

Isso pos to, depende de recursos financeiro, para irmos aos órgãos de comunicação da capital, enviarmos telegramas ou fax,  para as autoridades, bem como, adquirir pequenos e simples  equipamentos  para impedir a realização das aulas, até o governo assumir o compromisso com as reais necessidades.

Essa  luta será vitoriosa  no dia em que, os alunos receberem  apoio dos pais, dos professores, ex-alunos e voluntários.  Para que aconteça como   exponho  é necessário  planejamento e experiência, para não ser considerado como coisa de criança.

Que  manifestação foi essa? As autoridades não tomaram as providências? Dinheiro não está em falta. Ao meu ver, existe dinheiro sobrando do ensino médio. O gerente metropolitano Ricardo Murard, anunciou a liberação de  três milhões para  escolas  infantis de São Luís.

Ver  mais no próximo domingo











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