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Na etapa final
de sua recente
jornada por
cidades da
Europa, o orador
falou na
República
Eslovaca e na
Áustria
Mais dois países receberam a visita e a palavra do estimado confrade, que concluiu em Viena, Áustria, o ciclo de conferências que teve início no mês de maio.
Bratislava/República
Eslovaca – 11 de junho
Saindo de Viena no meio
da tarde, Divaldo
Franco, o Paladino
Moderno do Evangelho,
viajou até Bratislava,
capital da República
Eslovaca, para proferir
uma conferência sobre
Mediunidade: Desafios e
Bênçãos, às
18h00min. O evento foi
realizado no Cultus
Ružinov, Ružinovská 28/
sál č. 275, Bratislava,
das 18h00min às
21h00min. O intérprete
para o idioma eslovaco
foi Josef
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Jackulak (na
foto, ao lado de
Divaldo),
brilhante como sempre. |
O Grupo de Estudos
Espíritas Amigos de
Allan Kardec, de
Bratislava/República
Eslovaca e a Sociedade
de Estudos Espíritas
Allan Kardec, de
Viena/Áustria,
promoveram o evento que
contou com a presença de
48 pessoas (foto). Divaldo, que
visita Bratislava há
mais de vinte anos,
reencontrou amigos e
conhecidos em uma
confraternização
espiritual que a todos
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contagiou. O Sublime
Peregrino de Jesus,
citando Cícero, o grande
filósofo latino, que
dizia que a história
é a pedra de toque que
desgasta o erro e faz
brilhar a verdade,
chamou a atenção para os
fatos históricos que
apresentaria no decorrer
de seu trabalho.
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O conferencista e médium
Divaldo Franco, em sua
explanação, percorreu os
fatos históricos para
afirmar que a
mediunidade não é uma
criação do Espiritismo,
mas que, ao longo dos
tempos, ela sempre
existiu. Heródoto de
Halicarnasso narra
os fatos ocorridos com o
Creso, Rei da
Lídia e as manifestações
mediúnicas marcantes
anunciando fatos que se
dariam no futuro.
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A clarividência de Apolônio de Tiana ocorrido na cidade de Éfeso. |
Dante Alighieri
que depois de morto
falou ao seu filho
Jacopo informando onde
estavam guardados os
treze cânticos a
respeito do céu,
completando, assim, a
sua obra A Divina
Comédia; A
clarividência do Papa
Pio V ao informar a
vitória da Igreja na
Batalha de Lepanto na
hora que ela ocorria; A
comunicação mediúnica
entre o Cardeal Eugênio
Pacelli e o Papa Pio X,
desencarnado,
informando-o que seria
eleito o próximo Papa e
com grandes
responsabilidades a
cumprir. Estes são
alguns casos
apresentados e que
atestam a existência da
mediunidade desde
remotas eras.
No Século XIX o
Professor
Hippolyte Léon Denizard
Rivail – Allan Kardec
-, após estudar os fatos
mediúnicos que ocorriam
em sua época, lançou,
sob orientação dos
benfeitores da
humanidade, a monumental
obra O Livro dos
Médiuns,
demonstrando que a
mediunidade não é uma
graça divina, nem
privilégio, tão pouco é
fenômeno diabólico.
Demonstrou, pelos fatos,
que todos possuem este
sexto sentido, ou seja,
a mediunidade.
Sobre os desafios da
mediunidade, o notável
orador e médium Divaldo
Franco, disse que é
necessário realizar a
transformação moral para
melhor, evitando os
transtornos
psicológicos, a
depressão, o pânico, os
estados perturbadores da
mente, as obsessões que
infundem medo, pavor e
desconfiança. Destacou
que a mediunidade merece
ser estudada em seus
vários aspectos.
A mediunidade está em
toda a parte. O
espiritismo veio para
dar dignidade à
mediunidade, que deve
ser exercida
gratuitamente, que não é
uma profissão, é
consoladora. A
mediunidade com Jesus
está vinculada
profundamente ao
Espiritismo. Onde está a
criatura humana aí estão
suas virtudes e suas
imperfeições. Jesus está
acima de todos os
filósofos e pensadores
por ter posto em prática
tudo o que Ele falou.
Foi o único a falar
sobre o amor,
vivenciando-o e dizendo
que há um deus interno
em cada criatura. Jesus
é o amor de Deus em nós.
Encerrada sua
conferência, Divaldo
respondeu a várias
questões, oportunidade
que teve para aprofundar
alguns pontos, aclarar
outros. Vale a pena
amar. Feliz é aquele que
ama. Quando a criatura
humana ama consegue
decifrar todas as
equações do mundo. Com
esses pensamentos o
nobre orador agradeceu a
oportunidade do
trabalho, recebendo a
gratidão do público em
forma de aplausos e de
um ramalhete de flores.
Viena/Áustria – 12 de
junho
A acolhedora sede da
Sociedade de Estudos
Espíritas Allan Kardec -
VAK -, na
Spengergasse, 10/3, Wien
– Áustria, esteve
repleta com mais de
cinquenta pessoas
(foto) ávidas
para dessedentarem-se
sobre os aspectos do
médium e da mediunidade.
O tema era palpitante,
Mediunidade: Desafios
e Bênçãos, o orador
foi o fenomenal Divaldo
Franco.
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Orador e tema,
uma combinação
que empolga as
pessoas para
assistir,
prestar atenção
e aprender.
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Os dirigentes Josef e
Rejane desdo-braram-se
para acolher o público
que recebeu uma
verdadeira aula sobre
mediunidade, com a
colaboração da
intérprete
para o idioma alemão
Edith Burkhard
(foto).
Os estudos, reflexões e
análises de George
Ivanovich Gurdjieff,
Peter Ouspensky e
Robert de Ropp
foram apresentados pelo
Sublime Peregrino de
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Jesus, despertando a consciência dos presentes com relação aos compromissos autoiluminativos. |
Segundo Ouspensky,
apoiado nos estudos de
Gurdjief, há dois
tipos de ser humano, o
fisiológico e o
psicológico. O
fisiológico apresenta as
seguintes
características:
Egocêntrico; Impiedoso;
Ególatra; Imaturo
psicologicamente;
Escravo das sensações; e
Egoísta. O ser
psicológico é
caracterizado por:
Maturidade afetiva;
Reflexivo; Altruísta;
Sociável; Empático; e
Religiosidade.
Joanna de Ângelis,
Benfeitora Espiritual,
com algumas dezenas de
obras publicadas através
da mediunidade de
Divaldo Franco,
apresenta uma série de
reflexões sobre as
características do ser
humano e que se
encontram no livro O
Ser Consciente. De
acordo com Ouspensky,
a evolução do homem é
a evolução de sua
consciência. Com
relação ao
autoconhecimento ele
afirma: o homem
não conhece nem os
próprios limites, nem
suas possibilidades. Não
conhece sequer até que
ponto não se conhece.
Ouspensky
afirma que o homem é uma
máquina e Gurdjieff
disse que... É
possível deixar de ser
máquina, mas, para isto,
é necessário, antes de
tudo, conhecer a
máquina... Quando a
máquina se conhece,
desde esse instante
deixou de ser máquina.
Já começa a ser
responsável por suas
ações. Outro ponto
relativo à mediunidade
foi ressaltado pelo
nobre conferencista: a
consciência. Joanna de
Ângelis, no livro
Autodescobrimento – cap.
3, diz: O desabrochar
da consciência é um
trabalho lento e
contínuo, que constitui
o desafio do processo da
evolução. Inscrevendo no
seu âmago a lei de Deus,
desenvolve-se de dentro
para fora a esforço da
vontade concentrada,
como meta essencial da
vida.
Visando oferecer dados
para uma análise
judiciosa por parte de
cada um, Divaldo
apresentou os cinco
níveis de consciência,
de acordo com Robert
de Ropp. 1.
Consciência de sono sem
sonhos; 2. Consciência
de sono com sonhos; 3.
Consciência desperta; 4.
Consciência de si mesmo;
e 5. Consciência
cósmica. Vianna de
Carvalho, Espírito,
no livro Médiuns e
Mediunidades,
psicografia de Divaldo
Franco, apresenta vários
esclarecimentos sobre a
consciência.
Antes de finalizar esse
brilhante trabalho,
Divaldo apresentou as
questões relativas aos
biorritmos celebrais e
que são de capital
importância para o
exercício da mediunidade
com Jesus. Aplaudido com
muito entusiasmo, o
incansável orador
agradeceu pelo carinho,
amor e dedicação com que
cada um lhe recebeu.
Viena/Áustria – 13 de
junho
Após ter estado em 14
países e 26 cidades,
Divaldo Franco, o
incansável Paulo de
Tarso dos dias atuais,
realizou mais uma
atividade para externar
sua gratidão aos que
facilitaram sua tarefa
de divulgar a Doutrina
Espírita em terras
europeias, encerrando a
atual jornada.
Sob a coordenação de
Josef e Rejane (foto),
dirigentes da Sociedade
de Estudos Espíritas
Allan Kardec – VAK -,
Divaldo denominou esta
atividade extra como a
noite da gratidão.
Realizando um pequeno
histórico de suas
atividades na Europa,
iniciadas em 1º de
agosto de 1967 em
Portugal e Espanha,
ambos os países sob
regime ditatorial de
Salazar e Franco,
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respectivamente. |
Exteriorizando seu
sentimento de gratidão,
o sublime peregrino
de Jesus, nomeou
algumas pessoas que lhe
facilitaram a tarefa de
divulgador da Doutrina
Espírita. Em Portugal,
com um trabalho na área
espiritualista, o nome
lembrado foi o de
Eduardo de Matos, que
maninha a Revista
Fraternidade e um
belo movimento com o
mesmo nome, e
recordou-se de Izidoro
Duarte dos Santos,
editor da revista
Estudos Psíquicos.
Destacou esses nomes de
primeira hora para
homenagear e agradecer
todos os demais que se
seguiram ao longo de sua
trajetória de divulgador
incansável do
Espiritismo.
Na jornada atual foram
21 conferências, em
media com duas horas de
duração cada, 05
seminários de 6 horas,
11 minisseminários entre
3 e 4 horas.
Para que tudo isso
pudesse ser realizado
foi necessário um
planejamento cuidadoso
para que nada pudesse
dar errado e que se
iniciou com seis meses
de antecedência. O
exercício de uma
disciplina férrea para
seguir o planejado, a
atividade psicográfica
que não é interrompida,
atender seu trabalho em
Salvador, cuidar da
correspondência
diariamente, telefonemas
para dar continuidade e
controlar a execução das
atividades da Mansão do
Caminho, foram
diligentemente
executados, pois que
nada pode sofrer solução
de continuidade.
O mundo novo, disse o
nobre médium, tem que
começar em nós. Sua
gratidão foi endereçada
a Deus, a Jesus, a cada
um e a todos, a cada
cidade, a cada casa
espírita ou familiar que
lhe abriu as portas, a
cada pessoa que perto ou
longe da atividade fim,
a cada um que orou ou
executou a tarefa que
lhe competia em seu
âmbito de ação.
Finalizou a noite da
gratidão dizendo que o
que importa é que
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continuemos
amando-nos uns
aos outros,
divulgando o
Espiritismo em
nome de Jesus, o
meigo Rabi da
Galileia.
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Joanna e Ângelis e os
espinhos da jornada
Ainda em Viena, Divaldo
aproveitou o momento em
que estavam presentes
diversos espíritas
militantes na Áustria,
Espanha e Brasil, para
ler uma mensagem de
Joanna de Ângelis
intitulada Espinhos
na Jornada Cristã,
que ele psicografou no
dia 7 último, em
Helsinque. Ei-la, na
íntegra:
ESPINHOS NA JORNADA
CRISTÃ
O pântano silencioso, às
vezes, com águas
tranquilas, guarda, na
sua intimidade, a vaza
fétida e venenosa.
A roseira que esplende
de belas flores
perfumadas, cobre as
suas hastes com espinhos
pontiagudos.
Na aparência a água
destilada e o ácido
sulfúrico têm a mesma
apresentação.
As plantas carnívoras
atraem as suas vítimas
exalando suave doce
perfume...
O Sol que aquece a vida
e a mantém, é portador
também dos raios
infravermelhos e
ultravioletas que
danificam o organismo.
Sorrisos de amabilidade
também ocultam infames
traições e crueldades.
A calúnia, a
perversidade, a
perseguição, nem sempre
apresentam-se com as
características que lhe
são peculiares,
mantendo-se ocultas nos
disfarces da hipocrisia
e da desfaçatez.
É natural, portanto, que
na estrada sublime do
Evangelho, estejam
escondidos espinhos que
dificultam a marcha do
viajor dedicado e tomado
pelas emoções
superiores.
São eles que testificam
os valores de que o
mesmo se encontra
revestido, pois que, se
o seu devotamento não é
autêntico, logo foge do
compromisso,
queixando-se de
dificuldades e de
sofrimentos.
Quando alguém elege o
serviço de Jesus na
Terra, pode ter a
certeza de que a
incompreensão o segue em
pós, a inveja o atinge
com as setas da calúnia
e da deslealdade,
justificando-se de mil
maneiras, a fim de
ocultar a face inferior
que lhe é peculiar.
Todos aqueles que foram
fiéis ao Mestre ao longo
dos séculos, padeceram
as injunções penosas do
caminho elegido para O
acompanhar.
Não apenas, porém, os
servidores da Verdade,
mas todos os indivíduos
que se destacam na
comunidade pelos valores
de nobreza e de
dedicação à causa do Bem
e do progresso das
demais criaturas, são
convidados ao pagamento
pela glória de servir.
A sua caminha é sempre
marcada por dores
inconcebíveis, por
competições infames e
por injunções
inacreditáveis,
especialmente no meio de
quantos deveriam
comportar-se de maneira
diferente.
Sucede que a Terra é
ainda o mundo de
provações e ninguém
consegue avançar no rumo
soberano da Grande Luz
sem vencer a sombra
exterior, após haver
superado a própria
sombra interior...
Por essa razão é
reduzido o número de
pessoas dedicadas à
construção da harmonia e
da fraternidade, sendo
muito mais fáceis e
expressivas aquelas que
aderem ao comodismo, à
indiferença, à acusação
indébita, à infâmia,
defendendo a sua área de
dominação.
Quando se trata de uma
revolução positiva e
idealista, há uma recusa
quase generalizada, por
parte daqueles que se
encontram satisfeitos
consigo próprios, suas
alegrias fisiológicas e
interesses egotistas.
As ideias novas e
progressistas incomodam,
e além disso, os
invejosos que não são
capazes de superar os
paladinos dos movimentos
renovadores, atacam-nos
ferozmente, porque
gostariam de estar no
seu lugar, sem o
conseguir.
Fonte: em inteiro teor de o Consolaor uma Revista Semanal de Divulgação Espírita
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