quinta-feira, 5 de julho de 2012

Divaldo Franco encerra em Viena o ciclo de conferências em terras do Velho Mundo

 

Na etapa final de sua recente jornada por cidades da Europa, o orador falou na República Eslovaca e na Áustria
 
Mais dois países receberam a visita e a palavra do estimado confrade, que concluiu em Viena, Áustria, o ciclo de conferências que teve início no mês de maio.
Bratislava/República Eslovaca – 11 de junho 
Saindo de Viena no meio da tarde, Divaldo Franco, o Paladino Moderno do Evangelho, viajou até Bratislava, capital da República Eslovaca, para proferir uma conferência sobre Mediunidade: Desafios e Bênçãos, às 18h00min. O evento foi realizado no Cultus Ružinov, Ružinovská 28/ sál č. 275, Bratislava, das 18h00min às 21h00min. O intérprete para o idioma eslovaco foi Josef
Jackulak (na foto, ao lado de Divaldo), brilhante como sempre.
 
O Grupo de Estudos Espíritas Amigos de Allan Kardec, de Bratislava/República Eslovaca e a Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec, de Viena/Áustria, promoveram o evento que contou com a presença de 48 pessoas (foto). Divaldo, que visita Bratislava há mais de vinte anos, reencontrou amigos e conhecidos em uma confraternização  espiritual  que  a  todos
contagiou. O Sublime Peregrino de Jesus, citando Cícero, o grande filósofo latino, que dizia que a história é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade, chamou a atenção para os fatos históricos que apresentaria no decorrer de seu trabalho.
   
O conferencista e médium Divaldo Franco, em sua explanação, percorreu os fatos históricos para afirmar que a mediunidade não é uma criação do Espiritismo, mas que, ao longo dos tempos, ela sempre existiu. Heródoto de Halicarnasso narra os fatos ocorridos com o Creso, Rei da Lídia e as manifestações mediúnicas marcantes anunciando fatos que se dariam no futuro. 
A clarividência de Apolônio de Tiana ocorrido na cidade de Éfeso.
Dante Alighieri que depois de morto falou ao seu filho Jacopo informando onde estavam guardados os treze cânticos a respeito do céu, completando, assim, a sua obra A Divina Comédia; A clarividência do Papa Pio V ao informar a vitória da Igreja na Batalha de Lepanto na hora que ela ocorria; A comunicação mediúnica entre o Cardeal Eugênio Pacelli e o Papa Pio X, desencarnado, informando-o que seria eleito o próximo Papa e com grandes responsabilidades a cumprir. Estes são alguns casos apresentados e que atestam a existência da mediunidade desde remotas eras.
No Século XIX o Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail – Allan Kardec -, após estudar os fatos mediúnicos que ocorriam em sua época, lançou, sob orientação dos benfeitores da humanidade, a monumental obra O Livro dos Médiuns, demonstrando que a mediunidade não é uma graça divina, nem privilégio, tão pouco é fenômeno diabólico. Demonstrou, pelos fatos, que todos possuem este sexto sentido, ou seja, a mediunidade.
Sobre os desafios da mediunidade, o notável orador e médium Divaldo Franco, disse que é necessário realizar a transformação moral para melhor, evitando os transtornos psicológicos, a depressão, o pânico, os estados perturbadores da mente, as obsessões que infundem medo, pavor e desconfiança. Destacou que a mediunidade merece ser estudada em seus vários aspectos.
A mediunidade está em toda a parte. O espiritismo veio para dar dignidade à mediunidade, que deve ser exercida gratuitamente, que não é uma profissão, é consoladora. A mediunidade com Jesus está vinculada profundamente ao Espiritismo. Onde está a criatura humana aí estão suas virtudes e suas imperfeições. Jesus está acima de todos os filósofos e pensadores por ter posto em prática tudo o que Ele falou. Foi o único a falar sobre o amor, vivenciando-o e dizendo que há um deus interno em cada criatura. Jesus é o amor de Deus em nós.
Encerrada sua conferência, Divaldo respondeu a várias questões, oportunidade que teve para aprofundar alguns pontos, aclarar outros. Vale a pena amar. Feliz é aquele que ama. Quando a criatura humana ama consegue decifrar todas as equações do mundo. Com esses pensamentos o nobre orador agradeceu a oportunidade do trabalho, recebendo a gratidão do público em forma de aplausos e de um ramalhete de flores. 
Viena/Áustria – 12 de junho 
A acolhedora sede da Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec - VAK -, na Spengergasse, 10/3, Wien – Áustria, esteve repleta com mais de cinquenta pessoas (foto) ávidas para dessedentarem-se sobre os aspectos do médium e da mediunidade. O tema era palpitante, Mediunidade: Desafios e Bênçãos, o orador foi o fenomenal Divaldo Franco.
Orador e tema, uma combinação que empolga as pessoas para assistir, prestar atenção e aprender.
   
Os dirigentes Josef e Rejane desdo-braram-se para acolher o público que recebeu uma verdadeira aula sobre mediunidade, com a colaboração da intérprete para o idioma alemão Edith Burkhard (foto). Os estudos, reflexões e análises de George Ivanovich Gurdjieff, Peter Ouspensky e Robert de Ropp foram apresentados pelo Sublime Peregrino de
Jesus, despertando a consciência dos presentes com relação aos compromissos autoiluminativos.
Segundo Ouspensky, apoiado nos estudos de Gurdjief, há dois tipos de ser humano, o fisiológico e o psicológico. O fisiológico apresenta as seguintes características: Egocêntrico; Impiedoso; Ególatra; Imaturo psicologicamente; Escravo das sensações; e Egoísta. O ser psicológico é caracterizado por: Maturidade afetiva; Reflexivo; Altruísta; Sociável; Empático; e Religiosidade.
Joanna de Ângelis, Benfeitora Espiritual, com algumas dezenas de obras publicadas através da mediunidade de Divaldo Franco, apresenta uma série de reflexões sobre as características do ser humano e que se encontram no livro O Ser Consciente. De acordo com Ouspensky, a evolução do homem é a evolução de sua consciência. Com relação ao autoconhecimento ele afirma: o homem não conhece nem os próprios limites, nem suas possibilidades. Não conhece sequer até que ponto não se conhece.
Ouspensky afirma que o homem é uma máquina e Gurdjieff disse que... É possível deixar de ser máquina, mas, para isto, é necessário, antes de tudo, conhecer a máquina... Quando a máquina se conhece, desde esse instante deixou de ser máquina. Já começa a ser responsável por suas ações.  Outro ponto relativo à mediunidade foi ressaltado pelo nobre conferencista: a consciência. Joanna de Ângelis, no livro Autodescobrimento – cap. 3, diz: O desabrochar da consciência é um trabalho lento e contínuo, que constitui o desafio do processo da evolução. Inscrevendo no seu âmago a lei de Deus, desenvolve-se de dentro para fora a esforço da vontade concentrada, como meta essencial da vida.
Visando oferecer dados para uma análise judiciosa por parte de cada um, Divaldo apresentou os cinco níveis de consciência, de acordo com Robert de Ropp. 1. Consciência de sono sem sonhos; 2. Consciência de sono com sonhos; 3. Consciência desperta; 4. Consciência de si mesmo; e 5. Consciência cósmica. Vianna de Carvalho, Espírito, no livro Médiuns e Mediunidades, psicografia de Divaldo Franco, apresenta vários esclarecimentos sobre a consciência.
Antes de finalizar esse brilhante trabalho, Divaldo apresentou as questões relativas aos biorritmos celebrais e que são de capital importância para o exercício da mediunidade com Jesus. Aplaudido com muito entusiasmo, o incansável orador agradeceu pelo carinho, amor e dedicação com que cada um lhe recebeu. 
Viena/Áustria – 13 de junho
Após ter estado em 14 países e 26 cidades, Divaldo Franco, o incansável Paulo de Tarso dos dias atuais, realizou mais uma atividade para externar sua gratidão aos que facilitaram sua tarefa de divulgar a Doutrina Espírita em terras europeias, encerrando a atual jornada.
Sob a coordenação de Josef e Rejane (foto), dirigentes da Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec – VAK -, Divaldo denominou esta atividade extra como a noite da gratidão. Realizando um pequeno histórico de suas atividades na Europa, iniciadas em 1º de agosto de 1967 em Portugal e Espanha, ambos os países sob regime ditatorial de Salazar e Franco,
respectivamente.  
Exteriorizando seu sentimento de gratidão, o sublime peregrino de Jesus, nomeou algumas pessoas que lhe facilitaram a tarefa de divulgador da Doutrina Espírita. Em Portugal, com um trabalho na área espiritualista, o nome lembrado foi o de Eduardo de Matos, que maninha a Revista Fraternidade e um belo movimento com o mesmo nome, e recordou-se de Izidoro Duarte dos Santos, editor da revista Estudos Psíquicos. Destacou esses nomes de primeira hora para homenagear e agradecer todos os demais que se seguiram ao longo de sua trajetória de divulgador incansável do Espiritismo.
Na jornada atual foram 21 conferências, em media com duas horas de duração cada, 05 seminários de 6 horas, 11 minisseminários entre 3 e 4 horas.
Para que tudo isso pudesse ser realizado foi necessário um planejamento cuidadoso para que nada pudesse dar errado e que se iniciou com seis meses de antecedência. O exercício de uma disciplina férrea para seguir o planejado, a atividade psicográfica que não é interrompida, atender seu trabalho em Salvador, cuidar da correspondência diariamente, telefonemas para dar continuidade e controlar a execução das atividades da Mansão do Caminho, foram diligentemente executados, pois que nada pode sofrer solução de continuidade.
O mundo novo, disse o nobre médium, tem que começar em nós. Sua gratidão foi endereçada a Deus, a Jesus, a cada um e a todos, a cada cidade, a cada casa espírita ou familiar que lhe abriu as portas, a cada pessoa que perto ou longe da atividade fim, a cada um que orou ou executou a tarefa que lhe competia em seu âmbito de ação. Finalizou a noite da gratidão dizendo que o que importa é que
Parte do público em Viena
Divaldo com amigas
Divaldo com amigos
continuemos amando-nos uns aos outros, divulgando o Espiritismo em nome de Jesus, o meigo Rabi da Galileia
Joanna e Ângelis e os espinhos da jornada  
Ainda em Viena, Divaldo aproveitou o momento em que estavam presentes diversos espíritas militantes na Áustria, Espanha e Brasil, para ler uma mensagem de Joanna de Ângelis intitulada Espinhos na Jornada Cristã, que ele psicografou no dia 7 último, em Helsinque. Ei-la, na íntegra:
ESPINHOS NA JORNADA CRISTÃ
O pântano silencioso, às vezes, com águas tranquilas, guarda, na sua intimidade, a vaza fétida e venenosa.
A roseira que esplende de belas flores perfumadas, cobre as suas hastes com espinhos pontiagudos.
Na aparência a água destilada e o ácido sulfúrico têm a mesma apresentação.
As plantas carnívoras atraem as suas vítimas exalando suave doce perfume...
O Sol que aquece a vida e a mantém, é portador também dos raios infravermelhos e ultravioletas que danificam o organismo.
Sorrisos de amabilidade também ocultam infames traições e crueldades.
A calúnia, a perversidade, a perseguição, nem sempre apresentam-se com as características que lhe são peculiares, mantendo-se ocultas nos disfarces da hipocrisia e da desfaçatez.
É natural, portanto, que na estrada sublime do Evangelho, estejam escondidos espinhos que dificultam a marcha do viajor dedicado e tomado pelas emoções superiores.
São eles que testificam os valores de que o mesmo se encontra revestido, pois que, se o seu devotamento não é autêntico, logo foge do compromisso, queixando-se de dificuldades e de sofrimentos.
Quando alguém elege o serviço de Jesus na Terra, pode ter a certeza de que a incompreensão o segue em pós, a inveja o atinge com as setas da calúnia e da deslealdade, justificando-se de mil maneiras, a fim de ocultar a face inferior que lhe é peculiar.
Todos aqueles que foram fiéis ao Mestre ao longo dos séculos, padeceram as injunções penosas do caminho elegido para O acompanhar.
Não apenas, porém, os servidores da Verdade, mas todos os indivíduos que se destacam na comunidade pelos valores de nobreza e de dedicação à causa do Bem e do progresso das demais criaturas, são convidados ao pagamento pela glória de servir.
A sua caminha é sempre marcada por dores inconcebíveis, por competições infames e por injunções inacreditáveis, especialmente no meio de quantos deveriam comportar-se de maneira diferente.
Sucede que a Terra é ainda o mundo de provações e ninguém consegue avançar no rumo soberano da Grande Luz sem vencer a sombra exterior, após haver superado a própria sombra interior...
Por essa razão é reduzido o número de pessoas dedicadas à construção da harmonia e da fraternidade, sendo muito mais fáceis e expressivas aquelas que aderem ao comodismo, à indiferença, à acusação indébita, à infâmia, defendendo a sua área de dominação.
Quando se trata de uma revolução positiva e idealista, há uma recusa quase generalizada, por parte daqueles que se encontram satisfeitos consigo próprios, suas alegrias fisiológicas e interesses egotistas.
As ideias novas e progressistas incomodam, e além disso, os invejosos que não são capazes de superar os paladinos dos movimentos renovadores, atacam-nos ferozmente, porque gostariam de estar no seu lugar, sem o conseguir.   

Fonte: em inteiro teor de o Consolaor uma Revista Semanal de Divulgação Espírita     

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